sexta-feira, 13 de maio de 2011

Dom Vilsom Basso: “A juventude não é o futuro, mas o presente para a Igreja”

dom_vilson_bassoA afirmação é do bispo responsável pela juventude no Regional Nordeste 5 da CNBB (Maranhão), dom Vilsom Basso, que destacou na coletiva de imprensa desta quinta-feira, 12, a opção preferencial da Igreja pela juventude.

Segundo dom Visom, essa preocupação é traduzida no mundo por meio da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que este ano acontece em Madri, na Espanha, e deverá reunir 2 milhões de jovens de todo o planeta.

“Trata-se de um evento que tem por objetivo energizar nossa juventude. Fazer com que eles tenham mais ânimo, coragem e convicção para trabalhar no meio do povo”, sublinhou. Na América Latina, segundo dom Vilsom, a opção pelos jovens teve início em 1979, com a 3ª Conferência Episcopal Latino Americana de Puebla, no México, quando a Igreja também fez a opção preferencial pelos pobres.

Dom Vilsom também comentou que a Igreja no Brasil fez a opção pela juventude a partir de 1981, com a criação do Setor Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e que hoje essa opção foi reforçada com a aprovação da criação da Comissão Episcopal para a Juventude que foi desmembra da Comissão para o Laicato nos últimos dias durante a 49ª AG.

“Foi uma decisão importante e profética pela importância que a juventude tem na sociedade e na Igreja e quando a Conferência toma essa decisão ela diz que estará com assessores, padres e leigos, preocupada especialmente com a evangelização da juventude isso traz esperança e alegria”, aprovou o bispo.

JMJ-2011

O bispo trouxe ainda alguns dados sobre a participação brasileira na Jornada Mundial da Juventude 2011. De acordo com ele, a CNBB participará do evento com uma delegação oficial de 350 jovens e 60 bispos. O total de jovens brasileiros inscritos para o evento, porém, já ultrapassa os 10 mil. O encontro dos jovens com o papa deverá reunir 2 milhões de jovens entre os dias 16 e 21 de agosto. Esta é a 12ª edição do evento que foi criado pelo papa João Paulo II em 1986, quando aconteceu pela primeira vez em Roma, na Itália.

Fonte: CNBB

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