sábado, 22 de janeiro de 2011

Inculturação




















Na evangelização de várias Igrejas, os povos de culturas diferentes nem sempre tiveram suas culturas respeitadas. Ao longo dos séculos, missionários, militares e mercadores foram estritos aliados numa sangrenta colonização de exploração e imposição religiosa dos primeiros habitantes dos cinco continentes. Onde a conquista pela espada avançava, as populações eram obrigadas a tornar-se cristãs. A necessidade da sujeição pela força era uma convicção muito forte para os missionários que evangelizaram os territórios colonizados. Só algumas vozes proféticas levantaram-se corajosamente em defesa dos povos de outras culturas, causando alvoroço e escândalo no meio da sociedade tradicional.

Mas não conseguiram mudar o quadro geral da prática missionária. Hoje em dia, a ação evangelizadora e a reflexão de vários setores de muitas Igrejas têm convicção de que é preciso percorrer outros caminhos para anunciar a Boa Nova de Jesus. O Evangelho não deve ser imposto, mas semeado e descoberto na sabedoria dos povos. A Igreja não deve mais ser implantada, mas brotar da terra fértil das diferentes culturas e das tradições milenares. A palavra "inculturação" tornou-se importante para expressar a presença radicalmente renovada da Igreja missionária: o Evangelho é anunciado para se tornar um princípio que anima, guia e unifica as culturas, transformando-as e renovando-as a partir de seu interior até produzir uma nova criação.

O trabalho dos missionários e das missionárias junto aos diferentes povos é marcado não mais pela superioridade cultural e espiritual, mas pela proximidade, pela gratuidade e pela solidariedade para com as lutas e os projetos de vida de todas as comunidades.

Exemplo mais acessível no Brasil de inculturação, são as missas-afro que misturam elementos da cultura negra-africana com o rito romano da missa, uma missa alegre, festiva, mas nem sempre esta inculturação é sadia, é preciso avaliar muito bem no que se está a participar, pois várias missas-afro misturam elementos do candomblé e deixam sumir a beleza do rito romano totalmente. Certo ou errado? alguns são a favor, alguns são contra.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Bento XVI nomeia novo Bispo Auxiliar para BH


Mons. Luiz Gonzaga Fechio - Nomeado Bispo Auxiliar de Belo Horizonte - MG

O papa Bento XVI nomeou hoje, 19, bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte (MG), o monsenhor Luiz Gonzaga Fechio, atual pároco da paróquia dos Santos Anjos, da diocese de São Carlos (SP). Com essa nomeação o papa Bento XVI atendeu a uma solicitação do arcebispo de Belo Horizonte, dom Walmor de Oliveira Azevedo. A ordenação episcopal será no dia 19 de março na Catedral de São Carlos.

Monsenhor Luiz Gonzaga Fechio nasceu em 1965, na cidade de Matão, interior de São Paulo, onde recebeu os sacramentos de sua iniciação cristã. Aos 15 anos ingressou no Seminário Menor de São Carlos. Lá terminou os estudos básicos e cursou Filosofia. Já em 1990, se graduou em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).

No mesmo ano em que terminou o curso de Teologia, foi ordenado padre e trabalhou na paróquia Santo Antônio, em São Carlos, colaborando também no Seminário Diocesano como orientador espiritual e auxiliando em algumas aulas. Além da paróquia Santo Antônio, padre Luiz Gonzaga trabalhou nas cidades de Bariri, Itaju e Jaú, todas no interior paulista.

Em 2008 fez mestrado em Teologia Moral, pela Pontifícia Faculdade de Teologia “Nossa Senhora da Assunção”, em São Paulo. Em 2009 foi transferido para exercer a função de reitor do Seminário Maior de Filosofia, em São Carlos. Atualmente, o Monsenhor Luiz Gonzaga realiza seu trabalho pastoral na paróquia Santos Anjos e atua também no Conselho de Presbíteros.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Vaticano cria estrutura para receber anglicanos na Igreja Católica

O Bispo Auxiliar de Westminster, Alan Hopes, e os primeiros membros do clero do Ordinariato Pessoal Nossa Senhora de Walsingham

A Congregação para a Doutrina da Fé (CDF), do Vaticano, instituiu o Ordinariato Pessoal de Nossa Senhora de Walsingham neste sábado, 15. A decisão possibilita que diversos grupos de pastores e fiéis anglicanos da Inglaterra e País de Gales - que expressaram a aspiração de entrar em comunhão plena e visível com a Igreja Católica - possam concretizar seu desejo.

O Ordinariato cuidará da preparação catequética desses grupos que, na Páscoa, serão recebidos na Igreja Católica, juntamente com os seus pastores, bem como acompanhar os ministros que estão se preparando para serem ordenados no sacerdócio católico, em data próxima a Pentecostes. O patrono do Ordinariato é o Beato John Henry Newman, beatificado por Bento XVI em setembro do ano passado, durante a histórica viagem apostólica ao Reino Unido.

A criação do Ordinariato Pessoal acontece pouco mais de um ano após a publicação da Constituição Apostólica Anglicanorum coetibus, de 4 de novembro de 2009. No documento, Bento XVI apresenta as normas para o regresso dos grupos anglicanos à Igreja Católica, à medida que esses o solicitem: uma "resposta generosa do Santo Padre", como definiu a CDF na época.

O Papa nomeou como primeiro Ordinário o reverendo Keith Newton, 58 anos. Ele faz parte do grupo de três ex-bispos anglicanos que foram ordenados sacerdotes católicos pelo Arcebispo de Westminster, Dom Vincent Nichols, na manhã desta sábado. Os outros dois são o reverendo Andrew Burnham e o reverendo John Broadhurst.

"Espero que o Ordinariato seja um dom para a Igreja Católica e que eu, juntamente com os sacerdotes e os fiéis integrantes do Ordinariato, estejamos a serviço de toda a Igreja", afirmou o reverendo Keith.


Ordinariato Pessoal

Um Ordinariato Pessoal é uma estrutura canônica que possibilita uma "reunião corporativa". Neste caso, permite àqueles que eram anglicanos entrar em plena comunhão com a Igreja Católica e conservar elementos do seu patrimônio específico, como a liturgia e a espiritualidade.

Com esse formato, a Anglicanorum coetibus busca garantir, por um lado, o objetivo de salvaguardar, no interior da Igreja Católica, as veneráveis tradições litúrgicas, espirituais e pastorais anglicanas e, por outro, a plena integração destes novos grupos e respectivos pastores na Igreja Católica.

Em um comunicado, a Sala de Imprensa da Santa Sé recorda que, "por razões doutrinais, a Igreja não admite, em nenhum caso, a ordenação episcopal de homens casados. No entanto, a Constituição Apostólica prevê, em certas condições, a ordenação como sacerdotes católicos de ministros casados anglicanos".

Aqui inclui-se o caso dos três ex-bispos anglicanos ordenados sacerdotes católicos pelo Arcebispo de Westminster.

Já os seminaristas serão formados "juntamente" com os da Diocese, especialmente nas áreas doutrinais e pastorais, mas contando também que os futuros padres dos ordinariatos pessoais terão uma formação no "patrimônio anglicano".

"A normativa desta nova estruttura é coerente com o empenho pelo diálogo ecumênico, que continua a ser uma prioridade para a Igreja Católica. A iniciativa que levou à publicação da Constituição Apostólica e à ereção deste Ordinariato Pessoal partiu de diversos grupos de Anglicanos que declararam compartilhar da comum fé católica assim como expressa no Catecismo da Igreja Católica (CIC) e reconhecer o ministério petrino como desejado por Cristo mesmo para a Igreja. Para esses, chegou o momento de expressar tal unidade implícita na forma visível da plena comunhão", define o comunicado do Vaticano.


Ordinário Keith Newton

O reverendo Keith Newton nasceu em Liverpool (Reino Unido), em 10 de abril de 1952, segundo de dois irmãos. É casado com Gill Donnison desde 25 de agosto de 1973 e tem três filhos.

Ele prosseguiu a formação com vistas ao sacerdócio na Igreja da Inglaterra (Anglicana). Foi ordenado diácono em 1975 e presbítero em 1976 pela diocese anglicana de Chelmsford. Foi ordenado bispo anglicano em 7 de março de 2002 pelo Arcebispo de Canterbury, George Carey, desempenhando, entre 2002 e 2010, o ministério de Suffragan Bishop of Richborough e o encargo de Provincial Episcopal Visitor na Província de Canterbury.

Juntamente com sua mulher, foi acolhido na plena comunhão com a Igreja Católica na Catedral de Westminster, em 1º de janeiro de 2011, pelo Bispo auxiliar de Westminster, Dom Alan Hopes.

Corpo de João Paulo II será Trasladado para a Basílica de São Pedro


O corpo do Papa João Paulo II será trasladado da cripta vaticana à basílica de São Pedro.
De acordo com a Santa Sé, o lugar escolhido é a capela de São Sebastião, sob o altar do Papa Inocêncio XI, situado à direita da basílica, entre a capela da Pietà, de Michelangelo, e a do Santíssimo Sacramento.
O traslado do ataúde acontecerá sem exumação. Portanto, o corpo de Karol Wojtyla não será exposto. Ficará fechado pela lápide de mármore, onde se pode ler Beatus Ioannes Paulus II.
O túmulo de João Paulo II na cripta vaticana atrai muitos dias mais de 20 mil peregrinos. É comum os fiéis deixarem flores, cartas e recordações sobre a lápide branca

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Papa João Paulo II será Beatificado em Maio


Nesta sexta-feira, 14, o papa Bento XVI aprovou a publicação do decreto que comprova um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II. A beatificação está marcada para 1º de Maio, domingo da Divina Misericórdia.

A data escolhida para a beatificação recorda a celebração litúrgica mais próxima da morte de João Paulo II, que faleceu na véspera da festa da Divina Misericórdia.

O milagre, agora confirmado, refere-se à cura da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria da doença de Parkinson. A religiosa pertence à congregação das Irmãzinhas das Maternidades Católicas e trabalha em Paris, França, tendo superado, em 2005, todos os sintomas da doença de que sofria há quatro anos.

Segundo o cardeal Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Ângelo Amato, o decreto sobre a cura da irmã Marie Simon é o que terá mais ressonância na Igreja Católica e no mundo.

No dia 13 de Maio de 2005, apenas quarenta e dois dias após a morte de João Paulo II, o papa Bento XVI anunciou o início imediato do processo de canonização de Karol Wojtyla, dispensando o prazo canônico de cinco anos para a promoção da causa. Ainda em dezembro de 2009, o atual Papa assinou o decreto que reconhece as “virtudes heróicas” de Karol Wojtyla, primeiro passo para a beatificação.

João Paulo II foi papa entre 16 de outubro de 1978 e 2 de abril de 2005, quando faleceu após mais de 25 anos como Sucessor de São Pedro.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Papa nomeia novo Arcebispo Primaz para o Brasil


Bento XVI e o Novo Primaz do Brasil - Dom Murilo Krieger

O Santo Padre nomeou como novo Arcebispo de Salvador (BA) Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, 67 anos, até então Arcebispo de Florianópolis. A posse está marcada para 25 de março.

Dom Krieger recebe também o título de primaz do Brasil, já que se torna responsável pela primeira diocese criada no país. Ele sucede o Cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, 77 anos, que teve sua renúncia aceita por Bento XVI devido ao limite de idade (75 anos), conforme prevê o Código de Direito Canônico, cânon 401.


Dom Murilo Krieger

Dom Murilo Krieger nasceu em Brusque (SC), em 19 de setembro de 1943. Foi ordenado presbítero em 1969 e sua nomeação episcopal aconteceu no dia 16 de fevereiro de 1985. Ele é Arcebispo de Florianópolis desde fevereiro de 2002.

Nos estudos, o novo Arcebispo de Salvador fez filosofia em Brusque, teologia no Instituto Teológico SCJ, em Taubaté (SP); especialização em espiritualidade em Roma [Itália] e letras, na Faculdade Anchieta de São Paulo (SP).

Como bispo, Dom Murilo foi auxiliar de Florianópolis (1985 – 1991); Bispo de Ponta Grossa (PR) (1991 – 1997); presidente do Regional Sul 2 (Paraná) em (1995 – 1999); e (1999 – 2002); Arcebispo de Maringá (PR) (1997 – 2002); presidente do Regional Sul 4 (Santa Catarina) de (2007 – 2011).

Dez livros já foram publicados por Dom Murilo, entre eles, Deixa meu povo ir (Paulus); O primeiro, o último, o único Natal (Loyola); Com Maria, a mãe de Jesus (Paulinas).

Seu lema episcopal é “Deus é amor”.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Agência Fides divulga balanço de assassinatos de religiosos em 2010


A Congregação para a Evangelização dos Povos, através da Agência Fides, divulgou, no dia 3 de janeiro, o balanço de violências contra religiosos no ano de 2010. De acordo com os dados, 1 bispo, 15 sacerdotes, 1 religioso, 1 freira, 2 seminaristas, e 2 leigos foram assassinados durante o ano passado.

Com esses números, há uma redução significativa comparada a 2009, que houve 37 mortes violentas, dentre elas as de 30 sacerdotes. Entre 2001 e 2010, foram assassinados 253 agentes de pastoral em todo o mundo.

Cabe destacar, pelo seu impacto internacional, em 2010, o assassinato sangrento de dom Luigi Padovese, vigário apostólico de Anatólia e presidente da Conferência Episcopal da Turquia, na véspera da viagem do papa Bento XVI a Chipre.

América

Por continentes, a América voltou a ser o mais perigoso em 2010. Nesse ano, perderam a vida 10 sacerdotes, 1 religioso, 1 seminarista e 3 leigos. Na maioria dos casos, mais uma vez o assalto foi o motivo do crime.

O maior número de assassinatos ocorreu no Brasil, onde morreram os padres Dejair Gonçalves, Rubens Almeida, Bernardo Muñiz, o seminarista Mario Dayvit Pinheiro e o leigo Epaminondas Marques. Na Colômbia, foram assassinados Román de Jesás Zapata, Herminio Calero e Luis Enrique Pineda.

Os sacerdotes mortos no México foram José Luis Puerto e Carlos Salvador Wotto. No Peru, durante o roubo de um convento franciscano, morreram o irmão Linán Ruiz Morales, OFM, e seu colaborador, Ananías Aguila.

Na Venezuela, Equador e Haiti, morreram, respectivamente, Esteban Robert Wood, o missionário polonês Miroslaw Karczewski e o agente da Cáritas Julien Kénord.

Ásia e África

Na Ásia, morreram no ano passado, 1 bispo, 4 padres e 1 freira, destacam-se como principais motivos a violência religiosa ou o acerto de contas.

Além do caso de Dom Luigi Padovese, morto em sua casa de Iskenderun por seu motorista muçulmano, que alegou motivos religiosos, destaca-se também o falecimento dos sacerdotes iraquianos Wasim Sabieh e Thaier Saad Abdal, assassinados durante o ataque à catedral sírio-católica de Bagdá.

Na China, um portador de transtornos mentais assassinou, depois de ser demitido, Joseph Zhang Shulai, vigário-geral da diocese de Ningxia, e a Irmã Maria Wei Yanhui, no asilo de Wuhai (Mongólia Interior). Na Índia, desconhecidos assassinaram cruelmente o padre Peter Bombacha.

Na República Democrática do Congo (África), foram mortos no ano passado 1 sacerdote, Christian Bakulene, e 1 seminarista, Nicolas Eklou Komla, ambos após tentativa de assalto.

A agência de notícias Fides também observou que nesse ano houve a abertura do processo de beatificação de sacerdote italiano fidei donum Daniel Badillo, que foi morto no Peru em 1997, e a beatificação do polonês Jerzy Popieluszko, mártir, assassinado por ódio à fé, em 20 de outubro de 1984, perto de Wroclawek (Polônia).

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Comissão Médica aprova milagre de João Paulo II


A Comissão Médica consultada pelo Vaticano aprovou um milagre atribuído a João Paulo II, e assim a causa de beatificação do pontífice polonês, falecido em 2005, avança significativamente, informaram os meios de comunicação italianos ontem, 4.

Os médicos e teólogos consultados pela Congregação para as Causas dos Santos, reunidos no mais estrito sigilo, estimaram que a cura da freira francesa Marie Simon-Pierre, que sofria de mal de Parkinson, foi "imediata e inexplicável". A comissão liderada pelo médico particular de Bento XVI, Patrizio Polisca, aprovou o milagre apresentado.

A freira francesa, que era enfermeira, curou-se inexplicavelmente após suas orações e pedidos a João Paulo II poucos meses depois de sua morte, em abril de 2005.

A aprovação dos especialistas deverá ser ratificada por uma comissão de cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos.

A beatificação é o primeiro passo no caminho para a canonização, que exige a prova de intercessão em dois milagres.

No dia 19 de dezembro de 2009, o papa Bento XVI aprovou as "virtudes heróicas" do papa polonês João Paulo II venerado já em vida.

Com elas, iniciou-se a investigação do "milagre" atribuído, que deve ser examinado por várias comissões.

O processo de beatificação de João Paulo II foi iniciado por Bento XVI dois meses após a morte, no dia 2 de abril de 2005, de seu predecessor.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Bento XVI nomeia novo Bispo para o Brasil


Mons. Geremias Steinmetz - Nomeado Bispo Diocesano de Paranavaí -PR

O papa Bento XVI nomeou na manhã de hoje, 5, bispo da diocese vacante de Paranavaí (PR), o padre Geremias Steinmetz, 46, atual vigário geral da diocese de Palmas/Francisco Beltrão (PR).

A diocese de Paranavaí estava vacante desde o dia 6 de dezembro de 2009 com a transferência de dom Sérgio Aparecido Colombo para a diocese de Bragança Paulista (SP).

Monsenhor Geremias Steinmetz será o quarto bispo da diocese. Ele nasceu em 26 de fevereiro de 1965, em Sede Ouro, Sulina (PR). Em 1977 entrou para o Seminário Menor São João Maria Vianey, em Palmas (PR). No dia 9 de fevereiro de 1991, em sua terra natal, foi ordenado padre por dom Agostinho José Sartori.

Monsenhor Geremias é mestre em Liturgia pelo Instituto Santo Anselmo, em Roma, Itália. Já foi Vigário Paroquial na Catedral do Senhor Bom Jesus, em Palmas; Reitor do Seminário de Filosofia Bom Pastor e Diretor do Instituto Sapientia de Filosofia; Coordenador Diocesano da Ação Evangelizadora da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão, e atualmente é membro do Conselho de Presbíteros, Conselho Diocesano de Formadores e Colégio de Consulares da diocese.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Arcebispo brasileiro é nomeado prefeito de Congregação do Vaticano



O até então Arcebispo de Brasília, Dom João Braz de Aviz, foi nomeado pelo Papa Bento XVI como novo prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica.

O anúncio foi realizado na manhã desta terça-feira, 4, pelo Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Dom Aviz sucede o cardeal francês Franc Rodé, 76 anos, que pediu renúncia da função por limite de idade (75 anos), conforme prevê o Código de Direito Canônico.

O Arcebispo permanece como Administrador Apostólico até fevereiro, quando o Santo Padre o chamará a Roma, informa o twitter oficial da Arquidiocese. A despedida oficial será em uma missa, com data ainda a ser definida. Ainda não foi nomeado o sucessor de Dom João na função.

"Nestes quase 7 anos na Arquidiocese, experimentei a graça de servir a uma Igreja Unida, Fiel e Generosa! Confio esta nova etapa de minha vida ao Senhor, que pode me sustentar", disse o Arcebispo durante uma coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira, 4, na Cúria Metropolitana, ao lado da Catedral, para falar sobre a nomeação.


O Arcebispo João Braz de Aviz nasceu em Mafra, Diocese de Joinville (SC), em 24 de abril de 1947, após ter frequentado os estudos filosóficos no Seminário Maior Rainha dos Apóstolos, de Curitiba, e na Faculdade de Palmas (PR). Completou os estudos teológicos em Roma, junto à Pontifícia Universidade Gregoriana, e foi laureado em Teologia Dogmática junto à Pontifícia Universidade Lateranense, em 1992.

Foi ordenado sacerdote em 26 de novembro de 1972 e encardinado na Diocese de Apucarana, desenvolveu seu ministério como pároco em diversas paróquias, como Reitor do Seminário Maior de Apucarana e de Londrina, e como professor de Teologia Dogmática junto ao Instituto Paulo VI em Londrina. Foi também membro do Conselho presbiteral e do Colégio dos Consultores, bem como coordenador-geral, da pastoral diocesana de Apucarana.

Em 6 de abril de 1994, foi eleito para a Sede titular de Flenucleta, como Auxiliar da Arquidiocese de Vitória, e recebeu a consagração episcopal em 31 de maio do mesmo ano. Transferido como Bispo de Ponta Grossa (PR) em 12 de agosto de 1998, foi promovido a Arcebispo de Maringá em 17 de julho de 2002 e nomeado Arcebispo de Brasília em 28 de janeiro de 2004.

Em maio de 2010, organizou o XVI Congresso Eucarístico Nacional, que aconteceu junto ao 50º aniversário da cidade.