sábado, 27 de fevereiro de 2010

Dom Eduardo: 30 anos de Presença e Ministério na Diocese de Piracicaba




Posse de Dom Eduardo na Diocese de Piracicaba em 28 de fevereiro de 1980
Posse de Dom Eduardo na Diocese de Piracicaba em 28 de fevereiro de 1980


No dia 28 de fevereiro, Dom Eduardo Koaik, nosso bispo emérito, comemora trinta anos de presença e ministério na diocese. Ele administrou nossa Igreja diocesana por mais de 22 anos, tendo realizando um grande trabalho pastoral e social. E, no próximo dia 8 de abril, comemorará 60 anos de sacerdócio.
Ele era bispo-auxiliar do Rio de Janeiro quando, no dia 7 de dezembro de 1979, o Papa João Paulo II transferiu-o para Piracicaba, atendendo pedido de Dom Aníger Francisco de Maria Melillo que, com problemas de saúde, solicitou um bispo coadjutor. Iniciou seu ministério em nossa diocese no dia 28 de fevereiro de 1980, quando tomou posse como Bispo Coadjutor com direito à sucessão e Administrador Apostólico “Sede Plena”; com a renúncia de Dom Aníger em 11 de janeiro de 1984, tornou-se o terceiro bispo diocesano de Piracicaba.
Dom Eduardo nasceu em Manus (AM), em 21 de agosto de 1926, filho de Miled José Koaik e Helena Elias Koaik. Foi ordenado sacerdote em Roma, em 8 de abril de 1950. O Papa Paulo VI, em 22 de outubro de 1973, nomeou-o bispo de Noba e bispo-auxiliar do Rio de Janeiro. Sua ordenação episcopal ocorreu em 6 de janeiro de 1974, pelo Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, arcebispo do Rio de Janeiro.

MINISTÉRIO NA DIOCESE - Com seu profícuo pastoreio, Dom Eduardo marcou significativamente a história diocesana. Construiu os seminários teológico, filosófico e propedêutico, ordenou 34 padres diocesanos e 33 diáconos permanentes. Criou 17 novas paróquias, cinco quase-paróquias e dois santuários marianos.
Para a formação do laicato, criou a Escola de Teologia para Leigos e a Escola de Catequese, que depois se tornou a Escola para Formação de Agentes. Em maio de 1.980 lançou o Boletim Informativo, órgão de comunicação da diocese.
Introduziu na diocese as assembléias diocesanas, tendo presidido a 9 assembléias de planejamento e 9 temáticas. Como dimensão missionária especial da diocese, implantou, a partir de 1981, o projeto Igreja-irmã com a Prelazia de Coxim (hoje diocese). De 11 a 17 de junho de 2001, promoveu o 2º Congresso Eucarístico da diocese.
Desenvolveu as pastorais sociais, tendo criado diversos projetos e organismos. Em 25 de janeiro de 1988, criou a PASCA - Pastoral do Serviço da Caridade, com o objetivo de dar personalidade jurídica e administrar os projetos e trabalhos sociais da diocese.
No dia 15 de maio de 2002, a Santa Sé aceitou sua renúncia (por ter completado 75 anos), tornando-se bispo emérito, mas continuou governando a diocese como Administrador Apostólico até a posse de seu sucessor, em 5 de julho.
Terminado seu ministério à frente da diocese, continua residindo em Piracicaba, prestando sua valiosa colaboração. Como bispo emérito, ordenou mais três sacerdotes diocesanos.
Apesar de ter enfrentando sérios problemas de saúde, não esmoreceu em sua solicitude pastoral, e se faz presente presidindo celebrações, administrando o Sacramento da Crisma, participando de eventos paroquiais e diocesanos.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Diocese de Piracicaba comemora 66 anos de criação





Nossa diocese foi criada em 26 de fevereiro de 1944, pela Bula “Vigil Campinensis Ecclesiae”, do Papa Pio XII, com território integralmente desmembrado da então Diocese de Campinas. A instalação ocorreu no dia 11 de junho do mesmo ano, no encerramento do Congresso Eucarístico Regional de Piracicaba, pelo Núncio Apostólico Dom Bento Aloisi Masella.

Bula Papal

Pius episcopus, servus servorum Dei, ad perpetuam rei memoriam

"VIGIL CAMPINENSIS ECCLESIAE antistes, venerabilis frater Paulus a Tarso Campos, mente evolvens suam dioecesim nimio redundare territorio ac proinde perutile fore, ad maius dominici gregis bonum assequendum eumdemque facilius gubernandum, illam bipartire novamque exinde dioecesim erigi alteri pastori, committendam ut id ab Apostolica Sede efficiatur enixis precibus expostulavit."

- Este é o primeiro trecho da Bula Papal, abaixo a tradução :

" Pio Bispo, servo dos servos de Deus, para perpétua memória"
O zeloso bispo da Igreja de Campinas, o venerável irmão Paulo de Tarso Campos, considerando que sua diocese se tornou um território muito grande, e por isso é útil, para promover o maior bem do rebanho do Senhor e para mais facilmente poder ele ser governado, dividi-la e então se constituir uma diocese confiada a outro pastor, pediu com grandes instâncias que assim fosse decidido se fazer pela Santa Sé Apostólica. Depois de terem sido consultados a esse respeito os nossos veneráveis irmãos Cardeais da Sagrada Congregação Consistorial e com o parecer favorável do nosso venerável irmão Bento Aloísi Masella, arcebispo titular de Cesarea da Mauritânia e nosso Núncio Apostólico junto à República do Brasil, de bom grado resolvemos anuir.
Por conseguinte, quanto possível suprido o consentimento dos interessados e dos que se presumem tais, depois de tudo maduramente ponderado, com pleno conhecimento de causa, com a plenitude da nossa autoridade apostólica, da Diocese de Campinas desmembramos a parte de seu território compreendida pelas paróquias de Santo Antônio de Piracicaba, Bom Jesus, Vila Rezende, Saltinho, Ibitiruna, Charqueada, Santa Bárbara, Rio das Pedras, São Pedro, Santa Maria, Capivari, Vila Rafard. Em uma nossa nova diocese erigimos o território destas paróquias com a denominação de Diocese de Piracicaba, da cidade do mesmo nome, cidade que determinamos para sede episcopal.
Na mesma cidade agora assim elevada, na igreja paroquial erguida em honra de Deus e dedicada a Santo Antônio de Pádua, estabelecemos a Cátedra do Bispo e assim à dita igreja conferimos a categoria e dignidade de Catedral. Além disso, a Igreja assim constituída em Catedral e ao bispo “pro tempore” concedemos todos os direitos, honras, insígnias, privilégios e graças de que gozam conforme o direito comum as demais igrejas catedrais e seus prelados; mas também sujeitamos ambos aos encargos e obrigações a que estão ligados as outras igrejas catedrais e os seus prelados. Da Igreja Metropolitana da cidade de São Paulo, no Brasil, fazemos sufragânea a Igreja Catedral de Piracicaba e os seus bispos “pro tempore” submetemos à jurisdição do arcebispo de São Paulo, no Brasil.
Uma vez que as circunstâncias do presente não permitem na nova diocese a criação de um Cabido Diocesano, enquanto assim for, permitimos que sejam eleitos Consultores Diocesanos para servirem em lugar dos cônegos, tudo conforme os trâmites do Direito.
Constituem renda episcopal os emolumentos da Cúria e outros donativos que costumam ser oferecidos pelos fiéis, em benefício de quem foi erigida a diocese, além de tudo quanto para esse fim se angariou.
Mandamos ainda que nesta nova diocese, logo que seja possível, se funde ao menos um seminário menor diocesano de acordo com as prescrições do Código e com as normas dadas pela Sagrada Congregação dos Seminários e Universidades dos Estudos.
Mandamos também que à custa da mesma Diocese de Piracicaba, ao menos um se não for possível dois alunos escolhidos, e isso sempre sem interpolação, seja enviado para o Seminário Pontifício Brasileiro em Roma, a fim de que aí, quase sob as vistas do Sumo Pontífice, sejam educados com esperança para a Igreja.
No que diz respeito à ordem e administração desta diocese, à eleição do Vigário Capitular quando sede vacante, aos direitos e deveres dos clérigos e dos fiéis e a outras coisas deste teor, mandamos que à risca seja guardado tudo quanto prescrevem os sagrados cânones.
No que tem peculiar relação com o clero, desde que esta nossa bula seja remetida para ser cumprida, determinamos que desde então sejam os clérigos considerados adstritos à diocese em cujo território tiverem residência legítima.
Queremos, afinal, que todos os documentos e papéis que interessam a esta nova diocese e aos clérigos e aos fiéis dela sejam quanto antes transladados da Chancelaria da Diocese de Campinas para a Chancelaria da Diocese de Piracicaba para serem cuidadosamente guardados em seu arquivo.
A fim de que tudo seja posto em execução como acima foi determinado e ordenado, delegamos o nosso venerável irmão já mencionado, Bento Aloísi Masella, nosso Núncio Apostólico junto à República do Brasil, a quem damos os poderes para isso necessários e convenientes, podendo, para o efeito de que se trata, subdelegar também qualquer pessoa investida de dignidade eclesiástica; e a ele impomos o encargo de enviar, quanto mais cedo possível, à Sagrada Congregação Consistorial, uma cópia da ata em que deve constar que tudo foi bem cumprido e executado
Por quaisquer interessados reais ou presumidos, ainda quando dignos de especial e singular menção não tenham sido ouvidos nem tenham concordado com o que está aqui determinado, em nenhum tempo a presente bula e tudo quanto nela se contém, por vício de sub-repção, de ob-repção, de nulidade, por vício de nossa vontade ou por outro qualquer vício ainda que substancial e não previsto, pode ser inquinada de defeito, nem ser impugnada, nem posta em discussão.
Mas havida como por nós feita com pleno conhecimento de causa e oriunda da plenitude da nossa autoridade, há de ser perpetuamente tida por válida para produzir todos os efeitos de direitos; e assim deve ela ser inviolavelmente cumprida por todos a quem toca a sua observância.
Se o contrário se der a respeito desta nossa bula e acontecer ser ela impugnada consciente ou inconscientemente por alguém com qualquer autoridade que seja, desde já queremos e declaramos que tudo há de ser absolutamente irrito e de nenhum efeito.
E até quando for necessário para não se oporem à presente bula, com ela derrogamos as regras publicadas nos concílios sinodais, provinciais, gerais e universais, nas constituições e ordenações apostólicas gerais e especiais e quaisquer disposições dos Romanos Pontífices nossos predecessores e até aquelas que forem dignas de especial menção.
Queremos, afinal, que às cópias, aos excertos e aos próprios impressos desta nossa bula, desde que sejam rubricados por algum Notário Público e tenham o selo de alguma pessoa investida por ofício de autoridade eclesiástica, seja a tudo dada a mesma fé que se deve à mesma bula quando é ela exibida no original.
A ninguém, pois, seja lícito se opor e contradizer esta nossa carta de desmembração, de ereção, de constituição, de concessão, de sujeição, de estatuto, de regras, de direito, de delegação, de derrogação e de nossa vontade. Se alguém, porém, com temerário atrevimento pretender tentar fazê-lo, fique sabendo que incorre na indignação de Deus Onipotente e dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo.
Dado em Roma, junto de São Pedro no ano do Senhor de 1944, no dia 26 de fevereiro, quinto ano do nosso pontificado.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Cartaz da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010


" Vocês não podem servir á Deus e ao Dinheiro " - Mt 6,24. Com esta frase em destaque, o cartaz desta Campanha da Fraternidade apresenta o desafio de uma escolha quotidiana em nossa vida.

O fundo escuro evoca a penumbra de um templo onde, no recolhimento da oração, as mãos em atitude de súplica diante de uma vela feita não de cera, mas de dinheiro, revelam o drama do ser humano que precisa de bens materiais para satisfazer suas necessidades, mas que pode também se tornar escravo da ganância. Aquelas mãos suplicantes dirigem uma prece a Deus, ou ao Dinheiro como se fosse Deus ? É a luz de Deus que ilumina ou é o cintilar do ouro que atrai ?

O cintilar do ouro e das moedas, porém, se mistura facilmente com a ambição e o desamor. Você pode se tornar escravo dos bens materiais e depositar neles a sua segurança. Você pode viver acumulando dinheiro e propriedades como se deles dependesse a sua vida. Você não pensa que seus bens podem ser supérfluos e suas necessidades podem ser imaginárias, induzidas pela propaganda, pela moda, pelas promoções de fim de semana. Você também acaba esquecendo que há crianças abandonadas, pobres morando nas ruas, pessoas famintas e doentes, e fica cuidando do seu dinheiro como se fosse Deus, fechando os olhos sobre as necessidades do próximo.

Este Cartaz convida você a se libertar da dependência dos bens materiais. A pôr a sua confiança em Deus. A fugir da ganância e do egoísmo. A cultivar sentimentos de fraternidade. A contribuir com o seu trabalho e os seus bens, para a construção de um mundo mais justo e solidário.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010


Mais uma vez entramos no Tempo da Quaresma, um tempo forte, para conversão, oração, jejum e penitência.
E a Igreja no Brasil nos convida há mais de 40 anos, nesse tempo a meditarmos sobre a Campanha da Fraternidade.
Ela é realizada em âmbito nacional, e sua abertura oficial em todas as Arquidioceses, Dioceses, Prelazias, Paróquias, Comunidades é na Quarta – Feira de Cinzas e se encerra no Domingo de Ramos com a Coleta Nacional da Solidariedade.
Esse ano, por sua vez, a Campanha da Fraternidade é Ecumênica, realizada pelo CONIC = Conselho Nacional de Igrejas Cristãs. Essa é a terceira Campanha da Fraternidade Ecumênica, as outras duas foram realizadas em 2000 e 2005.
Foi proposto que a cada cincos anos a Campanha da Fraternidade seja Ecumênica.
Esse ano, a Campanha tem como tema: “Economia e Vida”, e como lema:” Vocês não podem servir á Deus e ao Dinheiro” – Mt 6,24.
Essa campanha vem nos lembrar que vivemos para Deus e não para o dinheiro, vem nos lembrar que nossa opção preferencial é pelos pobres e excluídos
Muitas vezes esquecemos-nos do Bem Comum, e acreditamos que o Ter, o Ser e o Poder sejam mais importantes que a Fé em Deus que é Trindade.
A CFE vem nos convidar a Conclamar, Educar e Denunciar. Conclamar a todos e todas para construir uma nova sociedade; Educar essa mesma sociedade afirmando que um novo modelo econômico é possível, e Denunciar as distorções da realidade econômica existente, para que a Economia esteja a Serviço da Vida.
Temos que entender que Economia significa = Administrar os Bens da Casa e não o que pensamos que Economia é o que temos guardado no banco. Ela vem nos ajudar a providenciar tudo o que é necessário á sobrevivência.
A CFE deve ser trabalhada em quatro níveis : Pessoal, Eclesial, Comunitário e Social.
A Igreja tem que voltar a ter voz e vez para denunciar tudo que ofende a Vida, lembrando que há alguns anos a Igreja no Brasil fez a Opção Preferencial pelos Pobres.
Só para saber, no Brasil quem ganha mais paga menos impostos e quem ganha menos paga mais impostos; temos que nos unir para que isso acabe, pois o Ressuscitado caminha conosco e não quer divisão e sim UNIÃO.
Vamos entender e ouvir o que a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010 vem nos convidar a fazer.

Papa vai canonizar seis novos santos


Bem Aventurada Cândida Maria de Jesus

Bem Aventurada Battista Camilla da Varano

Bem Aventurada Giulia Salzano

Bem Aventurada Mary Hellen Mackillop

Bem Aventurado André Alfred Bessette

Bem Aventurado Stanislaw Soltys kazimirtczyk


O Papa Bento XVI vai canonizar seis beatos no dia 17 de outubro. Na manhã desta sexta -feira, 19, Bento XVI realizou um Consistório Ordinário Público para as canonizações. A cerimônia aconteceu na sala do Consistório do Palácio Apostólico Vaticano, durante a celebração da Hora Sexta (parte da Liturgia das Horas que acontece ao meio-dia).

Os futuros santos são:

- o polonês Stanislaw Soltys Kazimierczyk (1433-1489), sacerdote dos Cônegos Regulares Lateranenses;

- o canadense André Alfred Bessette (1845-1937), religioso da Congregação da Santa Cruz;

- a australiana Mary Hellen Mackillop (1842-1909), virgem, fundadora da Congregação das Irmãs de São José do Sagrado Coração

- a monja italiana Giulia Salzano (1846-1929), virgem, fundadora da Congregação das Irmãs Catequistas do Sagrado Coração;

- a monja italiana Battista Camilla da Varano (1458-1524), virgem, da Ordem de Santa Clara;

- a espanhola Cândida Maria de Jesus (Juana Josefa) Cipitria y Barriola, virgem, fundadora da Congregação das Filhas de Jesus.

Em seus quase cinco anos de Pontificado, Bento XVI proclamou 28 santos e quase 600 beatos, em sua maioria espanhóis. Até agora, o Papa celebrou sete cerimônias de Canonização, seis no Vaticano e a de Frei Gavão no Brasil, em maio de 2007.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Promulgado o Acordo Brasil e Santa Sé




O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem, 11, a promulgação o acordo Brasil e Santa Sé, que estabelece o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil. O ato do presidente foi divulgado na edição desta sexta-feira, 12, no Diário Oficial da União.
Participaram do ato de assinatura o núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri; o cardeal primaz do Brasil, dom Geraldo Majella Agnelo; o arcebispo emérito de Brasília, cardeal José Freire Falcão; o arcebispo de Brasília, dom João Braz de Aviz. Estavam presentes também a primeira dama, Marisa Letícia; o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho.
“Com este ato solene se conclui felizmente o processo deste histórico tratado internacional que constitui a reafirmação e a consolidação das relações existentes entre o Brasil e a Santa Sé e a adequada e clara regulamentação da significativa presença e contribuição da Igreja Católica para o progresso, a harmonia e o bem comum da sociedade brasileira”, disse o núncio, dom Lorenzo Baldisseiri.
“O acordo é um tratado internacional, reconhecido pela Constituição Federal, e ajuda a entender a Igreja Católica como de direito público”, disse o cardeal Geraldo Majella Agnelo. Segundo o cardeal, todo o debate que ocorreu por ocasião da tramitação do acordo no Congresso Nacional, no ano passado, “ajudou o país a tomar conhecimento do sentido de um acordo”.
O acordo foi assinado pelo Brasil e a Santa Sé no dia 13 de novembro de 2008. Em 2009 ele foi discutido na Câmara, que o ratificou no dia 27 de agosto, e no Senado, que também o aprovou no dia 7 de outubro.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Curitiba tem novo Bispo Auxiliar



O Papa Bento XVI nomeou Monsenhor Rafael Biernaski, que atualmente trabalha em Roma, como Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Curitiba - PR. Monsenhor Rafael atua na chefia de seção da Congregação para os Bispos, no Vaticano.
O Santo Padre acolheu a solicitação do Arcebispo de Curitiba, Dom Moacyr José Vitti, de poder contar com a colaboração de um Bispo Auxiliar.
Monsenhor Rafael Biernaski é curitibano e nasceu no dia 10 de novembro de 1955. Ingressou no Seminário Arquidiocesano de São José, em 1968. Em 1975 entrou no Seminário Maior Rainha dos Apóstolos, cursou Filosofia na Universidade Católica do Paraná e Teologia no Studim Theologicum de Curitiba. Foi enviado a Roma para os estudos superiores junto á Pontifícia Universidade Gregoriana, obtendo o Mestrado e o Doutorado em Teologia Dogmática, em 2007.
Foi ordenado sacerdote no dia 13 de dezembro de 1981 pela Arquidiocese de Curitiba. Como sacerdote diocesano participa da União dos Presbíteros de Schoenstatt. Foi vice - coordenador arquidiocesano de Liturgia, Diretor Espiritual do Seminário São José e professor do curso para Formadores de Seminaritas, no México.