sábado, 31 de dezembro de 2011

Votos de um Feliz 2012


Eis que mais um ano chega ao fim... Eu, Alan Felipe Basteli, em nome de toda a equipe do "Regina Coeli" desejo ao nossos amigos,leitores,colaboradores, visitantes um Feliz Ano Novo... Que 2012 seja repleto das Benção de Deus na vida de vocês e seja para todos um ano cheio de paz, amor, saúde,prosperidade...
Agradeço também a parceria que tiveram conosco nesse ano de 2011e reafirmo nossos propósitos para 2012...
Em 2011 nosso Blog ganhou uma "cara nova", também nesse ano tivemos a escolha do Beato João Paulo II como co-padroeiro de nosso Blog...Tudo que fizemos em 2011 foi para proporcionar á vocês caros amigos um Blog onde vocês se sentissem acolhidos e voltassem sempre a visitar-nos... Muito obrigado...
 "Regina Coeli - Pro Ecclesiam et Pro Vitae"

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Por que o Papa canta o hino Te Deum no final do ano?



Nas vésperas de fim de ano, mais precisamente no dia 31 de dezembro, o Papa Bento XVI entoa o hino Te Deum laudamus(Nós te louvamos, Deus), um canto cristão antigo que tradicionalmente é cantado como forma de agradecimento pelo ano que passou. 

O hino, que está ligado a cerimônias de agradecimento, também é cantado quando acontece a eleição de um Pontífice ou durante a conclusão de algum Concílio convocado pela Igreja.

“Nós te louvamos, Deus, te proclamamos Senhor. Eterno Pai, toda a terra te adora. A Ti cantam os anjos e todas as potências do céu: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus do Universo”, diz um dos trechos do Te Deum.

Autoria

O canto é de autoria desconhecida, mas é por vezes atribuído a São Cipriano, do século VIII, e também a Santo Agostinho, o qual o teria composto no dia de seu batismo, após sua conversão que aconteceu em Milão, Itália, no ano 386.

Atualmente, os especialistas atestam que a redação oficial do texto tenha sido feita por Nicetas Choniates, historiador bizantino de 1155.  

Ouça hino Te Deum laudamos


Fonte: Canção Nova

Colégio Cardinalício deve ter renovação em 2012



Treze cardeais completarão 80 anos de idade em 2012. Dessa forma, deixarão de fazer parte do atual grupo de 109 "eleitores" em um eventual conclave. Isso deve levar o Papa Bento XVI a convocar o quarto consistório de seu pontificado.

O Papa Paulo VI fixou em 120 o número de cardeais eleitores e estabeleceu como limite para a possibilidade de votar os 80 anos, disposições que foram confirmadas por João Paulo II e Bento XVI , que, pontualmente, excederam o número estabelecido, derrogando a norma.

O terceiro consistório do pontificado de Bento XVI realizou-se em novembro de 2010 e, nessa ocasião, foram criados 24 novos cardeais, reforçando a influência europeia. Os cardeais eleitores estão hoje assim distribuídos geograficamente (entre parênteses, indica-se o número total de cardeais - 192 -, que inclui os que têm mais de 80 anos de idade): Europa - 56 (103); América Latina - 21 (31); América do Norte - 12 (19); África - 11 (17); Ásia - 8 (18); Oceania - 1 (4).

Bento XVI já criou 62 cardeais (57 ainda vivos, 46 com direito a voto) e, desde 2005, a Itália reforçou o seu estatuto de país com maior número de eleitores (23). Seguem-se os EUA (10 cardeais eleitores), Alemanha e Brasil (5 cada), França, Espanha, México e Polônia (4 cada). Esses oito países totalizam 59 cardeais com direito a voto, representando mais de metade do colégio de eleitores e um número próximo dos 73 (maioria de dois terços) que seriam necessários para a eleição pontifícia.

Existem, neste momento, 68 países representados no colégio cardinalício, 50 dos quais com cardeais eleitores, incluindo o Brasil (Dom Geraldo Majela Agnelo, Dom Eusébio Scheid, Dom Cláudio Hummes, Dom Odilo Scherer e Dom Raymundo Damasceno). Segundo o Código de Direito Canônico, os cardeais "constituem um colégio peculiar, ao qual compete providenciar à eleição do Romano Pontífice", embora as funções dos membros do colégio cardinalício incluam outros aspectos. Qualquer cardeal é, acima de tudo, um conselheiro específico que pode ser consultado em determinados assuntos quando o Papa o desejar, pessoal ou colegiadamente.

Os requisitos para ser criado cardeal são, basicamente, os mesmos que estabeleceu o Concílio de Trento na sua sessão XXIV de 11 de novembro de 1563: homens que receberam a ordenação sacerdotal e se distinguem pela sua doutrina, piedade e prudência no desempenho dos seus deveres.
Fonte: Canção Nova

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Amazônia ganha Santuário e Nossa Senhora indígena


Amazônia: hectares de distâncias, desafios sem confim. Terra de povos originários, de religiosidade popular, de interesses de bons e maus. Em meio a tantos problemas, a Igreja quer reforçar sua presença, levando esperança e alento a seus habitantes.
A região vai ganhar um Santuário em frente ao Rio Negro: o Santuário de Nossa Senhora da Amazônia, zona oeste de Manaus, terá forma de canoa, principal meio de transporte dos povos amazônidas.
Nossa Senhora da Amazônia tem agora uma imagem, apresentada aos mais de 2 mil fiéis que participaram da celebração da Santa Missa na noite da última segunda-feira, no Largo de São Sebastião.
A representação da Virgem foi feita por uma artista local e escolhida através de um concurso nacional, realizado pela Arquidiocese de Manaus, no primeiro semestre deste ano. Na imagem, Nossa Senhora possui traços indígenas e pele escura, carregando o menino Jesus com as mesmas características, em cima de uma Vitória Régia, planta típica da região amazônica.
(CM)
Fonte: CNBB

Encontros e celebrações do Papa tiveram mais de dois milhões de fieis


Em 2011 mais de dois milhões e meio de fiéis (2.553.800) participaram dos vários encontros com Bento XVI: as audiências gerais (400.000) e particulares (101.800), celebrações litúrgicas (846.000), Angelus e Regina Coeli (1.206.000).
Os dados foram publicados na manhã desta quinta-feira, 29, pela Prefeitura da Casa Pontifícia. Um comunicado recorda que se trata de dados aproximativos, que são calculados com base nos pedidos de participação nos eventos dirigidos à Prefeitura, e nos ingressos distribuídos pela mesma, bem como nas estimativas de presença nos momentos como Angelus e Regina Coeli e nas grandes celebrações na Praça São Pedro: destaque para a cerimônia de Beatificação de João Paulo I, realizada em 1º de maio. Os dados mostram um crescimento de participação em relação aos últimos três anos.
O quadro apresentado refere-se somente aos encontros no Vaticano e Castel Gandolfo e não inclui outros momentos vividos pelo Pontífice com uma grande participação de fieis, como as viagens apostólicas pela Itália e as viagens apostólicas internacionais – explica a nota. (RL)
Fonte: CNBB

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Bento XVI preside última Catequese de 2011: veja retrospectiva

A Cateqeuse presidida pelo Papa Bento XVI  nesta quarta-feira, 28, será a 45ª e última Audiência Geral de 2011.

Ao longo desses doze meses, cerca de 400 mil pessoas participaram dos tradicionais encontros das quartas-feiras para escutar os ensinamentos do Sucessor de Pedro, que contaram com diversos temas.

Após terminar, na primeira parte do ano, a narração sobre grandes figuras de santos e santas dos séculos 16 e 17, Bento XVI desenvolveu uma ampla reflexão sobre a relação entre o homem e a oração. Depois, prosseguiu, nos últimos meses, com uma série de meditações sobre alguns Salmos.

Primeiro os exemplos, depois as ferramentas. Assim poderia se resumir, em uma visão geral, os temas tratados pelo Papa durante as Catequeses de 2011. Primeiro os exemplos, isto é, os santos; em seguida, as ferramentas, ou seja, a oração como atitude a se cultivar e desenvolver e os Salmos como forma antiga e atemporal de reviver a eterna relação entre o homem e Deus.

Na perspectiva das Audiências Gerais, o ano de 2011 foi aberto com uma figura feminina, Catarina de Gênova, encerrando-se o ciclo dedicado aos santos dos 1500 e 1600 com outra mulher, Teresa de Lisieux. Entre essas, o Papa passou de personagem em personagem - incluindo Teresa de Ávila, Francisco de Sales, Joana d'Arc e Afonso Maria de Ligório - até concluir, em abril, com uma confidência:

"Para mim, não somente alguns grandes santos que amo e que conheço bem são estes 'indicadores do caminho', mas também aqueles santos simples, as pessoas boas que vejo na minha vida, que não serão nunca canonizadas. São pessoas normais, por assim dizer, sem heroísmo visível, mas, na bondade delas de todos os dias, vejo a verdade da fé" (Catequese de 13 de abril de 2011).

Essas mesmas palavras dedicadas pelo Papa a tantos gigantes da Igreja fazem sobressair melhor a simples e interminável verdade do cristianismo, que faz da santidade uma meta para qualquer um. Mas partindo de onde? Na mesma audiência conclusiva do ciclo, o Santo Padre deixa uma "pista" sobre suas intenções para as catequeses sucessivas:

"Essencial é nunca deixar um domingo sem um encontro com o Cristo Ressuscitado na Eucaristia; isto não é um peso acrescentado, mas é a luz para a toda a semana. Não começar e não terminar nunca um dia sem um breve contato com Deus".

A oração, portanto. É aqui que o Papa chega após a Páscoa. Durante dez meditações intensas, de maio a agosto, o Pontífice adentra na paisagem espiritual da oração, naquele "corpo a corpo simbólico não com um Deus adversário e inimigo, mas com um Senhor que abençoa", como define em uma ocasião. Iluminismos, ateísmos de Estado, secularismo desenfreado, apesar de seus esforços, não esmagaram o "mundo do sagrado", porque a água de uma ideologia nunca saciará verdadeiramente uma alma:

"O homem 'digital', bem como aquele das cavernas, busca na experiência religiosa as vias para superar seus limites e para assegurar a sua precária aventura terrena. [...] O homem carrega consigo uma sede de infinito, uma nostalgia da eternidade, uma busca pela beleza, um desejo pelo amor, uma necessidade de luz e de verdade, que o impulsiona para o Absoluto; o homem carrega em si o desejo por Deus. E o homem sabe que, de qualquer modo, pode voltar-se a Deus, sabe que pode rezar a Ele" (Catequese de 11 de maio de 2011).

Dos Profetas a Cristo, Bento XVI atravessa milênios da Bíblia até chegar, após o verão, à estrada dos Salmos, em parte já tratados ao início do Pontificado, na esteira das audiências gerais de João Paulo II. Tocante, entre outras, é a reflexão sobre o aparente "silêncio de Deus", que, por vezes, experimenta quem reza em meio à dor e quase, por um momento de solidão abissal, até mesmo Jesus na Cruz. Palavras inspiradas do Salmo 22, que brotam de uma sabedoria antiga e descrevem as torturas sofridas com lúcida precisão neste momento por muitos cristãos, vítimas de um ódio cego:

"Quando o homem torna-se brutal e agride o irmão, algo de animalesco toma conta dele, parece perder toda a aparência humana; a violência tem sempre em si algo de bestial e somente a intervenção salvífica de Deus pode restituir o homem à sua humanidade" (Catequese de 14 de setembro de 2011)

Mas eis que, para o cristão, é exatamente a cena de violência do calvário que dá um sentido às violências sem explicação que abundam em tantas notícias tristes. Bento XVI recorda-o ao final de outubro, na véspera de sua viagem a Assis. Uma consolação que brota nos corações e nas mentes daqueles que sabem falar de Deus e com Deus:

"A Cruz é o novo arco da paz, sinal e instrumento de reconciliação, de perdão, de compreensão, sinal de que o amor é mais forte do que toda a violência e opressão, mais forte do que a morte: o mal se vence com o bem, com o amor" (Catequese de 26 de novembro de 2011).
Fonte: Canção Nova

Papa faz duas nomeações para a Igreja no Brasil



     Dom Remídio - Nomeado Bispo Diocesano de Cachoeira do Sul - RS


Dom Vital - Nomeado Bispo Diocesano de Diamantino - MT


O Papa Bento XVI fez duas nomeações nesta quarta-feira, 28, para a Igreja no Brasil. O Santo Padre nomeou o Bispo auxiliar de Porto Alegre (RS), Dom Remídio José Bohn, como novo bispo de Cachoeira do Sul (RS), sucedendo Dom Irineu Silvio Wilges que renunciou por limite de idade - 75 anos - segundo o canon 401, do Código de Direito Canônico. 

A outra nomeação foi para a diocese vacante de Diamantino (MT), para a qual o Papa designou Dom Vital Chitolina, até então bispo da diocese de Paranatinga (MT).


Dom Remídio


Nasceu na cidade de Feliz (RS), no dia 21 de maio de 1950. Fez seus estudos primários na escola paroquial no distrito de São Roque, em Feliz. Cursou Filosofia no Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição em Viamão (RS) e Teologia, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, na capital gaúcha. 

Dom Remídio foi pároco na paróquia São Pedro de Poço das Antas (RS); de 1982 a 1986, pároco da Paróquia Santo Antônio, em Canoas (RS); de 1993 a 1995; pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Porto Alegre; de 1996 a 2006, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário em Porto Alegre.  

Ele foi nomeado bispo auxiliar de Porto Alegre em 2006. Atualmente ele é o secretário do Regional Sul 3 da CNBB (Rio Grande do Sul).

Diamantino

A diocese de Diamantino (MT), vacante desde o ano de 2010, receberá o seu quinto bispo. Dom Vital Chitolina foi transferido de Paranatinga (MT) para assumir 120.084 km², organizado em 13 paróquias, com uma população de quase 300 mil habitantes.

Dom Vital atualmente é o vice-presidente do Regional Oeste 2 (Mato Grosso), foi ordenado bispo de Paranatinga, em 1998. Ele nasceu em 1954, em Tuparendi (RS). O seu lema episcopal é “preparai o caminho do Senhor”.
Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Anúncio do Concílio Vaticano II no Natal de 1961


O dia de Natal de 1961 foi a data escolhida pelo Papa João XXIII para anunciar ao mundo que tinha chegado a "hora de convocar o Concílio Ecumênico Vaticano II". O bem-aventurado assinava, há 50 anos, a constituição apostólica 'Humanae Salutis', quase três anos depois de ter anunciado a intenção de convocar um concílio, 25 de janeiro de 1959, o 21.º da história da Igreja.
"Nós, desde quando subimos ao supremo pontificado, não obstante nossa indignidade e por um desígnio da Providência, sentimos logo o urgente dever de conclamar os nossos filhos para dar à Igreja a possibilidade de contribuir mais eficazmente na solução dos problemas da idade moderna", escrevia.
Para o Papa Roncalli, que viria a falecer antes da conclusão deste evento eclesial, "a jubilosa repercussão que teve seu anúncio, seguida da participação orante de toda a Igreja e do fervor nos trabalhos de preparação, verdadeiramente encorajador, como também o vivo interesse ou, pelo menos, a atenção respeitosa por parte de não-católicos e até de não-cristãos demonstraram, da maneira mais eloquente, como não escapou a ninguém a importância histórica do acontecimento".
João XXIII desejava uma "demonstração da Igreja, sempre viva e sempre jovem, que sente o ritmo do tempo". "Ao mundo perplexo, confuso, ansioso sob a contínua ameaça de novos e assustadores conflitos, o próximo concílio é chamado a oferecer uma possibilidade de suscitar, em todos os homens de boa vontade, pensamentos e propósitos de paz", podia ler-se. Angelo Guiseppe Roncalli, João XXIII, tinha sido eleito a 28 de outubro e investido a 4 de novembro de 1958, pelo que esta decisão causou "surpresa", como refere o historiador e padre Senra Coelho, do Instituto Superior de Teologia de Évora, num texto publicado no semanário Agência ECCLESIA.
O investigador lembra que "o Concílio Vaticano I fora adiado sine die, devido às dificuldades políticas surgidas com os movimentos promotores da unificação de Itália", em 1870. Segundo o padre Senra Coelho, "com a realização do Concílio Vaticano II mudou o olhar da Igreja para o mundo e muitos dos que estiveram sob suspeita, foram depois referência e assumiram atuações de primeira ordem". Paulo Rocha, diretor da Agência ECCLESIA, sublinha os contributos enviados para Roma nos três anos anteriores à realização das sessões conciliares, quando foram pedidos temas para debate e sugestões para o desenrolar dos trabalhos: "A Roma chegaram quase 2 mil respostas, onde estavam mais de 9 mil propostas".
"Depois, os anos de reunião, no Vaticano: 2500 participantes no Concílio, observadores, peritos, consultores teológicos, tradutores e muitas outras pessoas para concretizar uma ideia do Papa João XXIII, expressão de procuras e interrogações de mulheres e homens dos meados do séc. XX na tentativa de adequar verdades eternas a novos contextos", acrescenta. O arcebispo emérito de Braga, Portugal, D. Eurico Nogueira Dias, recorda ainda hoje o "entusiasmo" com que recebeu a convocação e elogia o momento em que "a Igreja resolve encarar os problemas no seu conjunto", permitindo que o Concílio se tornasse "um lugar de discussão clara, pública e sem reservas".
Fonte: CNBB

sábado, 24 de dezembro de 2011

Votos de um Feliz e Santo Natal

Eu, Alan Felipe Basteli, proprietário deste Blog e em nome de toda a equipe do "Regina Coeli" desejo a todos os amigos, leitores,colaboradores, visitantes os mais sinceros Votos de um Feliz e Santo Natal...
Que o Menino Deus nascido na pobrezinha Gruta de Belém seja o Grande Guia e Inspirador de vossas vidas; E desde já reafirmo nossa parceria para o ano de 2012, para que continuem acompanhando o "Regina Coeli" e os demais blogs católicos....
 Regina Coeli - Pro Ecclesiam et pro Vitae

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Papa faz balanço dos eventos de 2011



O Papa Bento XVI recebeu na manhã desta quinta-feira, na Sala Clementina, os Cardeais e membros da Cúria Romana para as felicitações de Natal.  Fazendo um balanço dos principais eventos que marcaram a vida da Igreja neste ano de 2011, Bento XVI escolheu uma única temática que, segundo ele, expressa o verdadeiro desafio que a Igreja é chamada a enfrentar hoje e também no futuro: a evangelização. Como anunciar hoje o Evangelho? Como pode a fé, enquanto força viva e vital, tornar-se realidade hoje?

Os fiéis, e não só eles, notam que as pessoas que frequentam regularmente a Igreja se tornam sempre mais idosas e o seu número diminui continuamente; há uma estagnação nas vocações ao sacerdócio; crescem o ceticismo e a descrença. Como, então, reverter essa tendência?

Para o Pontífice, o cerne da crise da Igreja na Europa é a crise da fé. Se não encontrarmos uma resposta para esta crise, ou seja, se a fé não ganhar de novo vitalidade, tornando-se uma convicção profunda e uma força real graças ao encontro com Jesus Cristo, permanecerão ineficazes todas as tentativas para reanimá-la.

Neste sentido, afirmou o Papa, o encontro com a jubilosa paixão pela fé na África foi um grande encorajamento. "Lá não se sentia qualquer indício desta lassidão da fé, tão difusa entre nós, não havia nada deste tédio de ser cristão que se constata sempre no meio de nós. Apesar de todos os problemas, de todos os sofrimentos e penas que existem, sem dúvida, precisamente na África, sempre se palpava a alegria de ser cristão, de pertencer à Igreja".

Um remédio contra a lassidão do crer, segundo Bento XVI, foi a experiência da Jornada Mundial da Juventude, em Madri, na Espanha, que ele definiu "magnífica". Um remédio que o Papa dividiu em cinco "doses".

Em primeiro lugar, nesses eventos, há uma nova experiência da catolicidade, da universalidade da Igreja. Falamos línguas diferentes e possuímos costumes de vida diversos e formas culturais diversas; e no entanto nos sentimos imediatamente unidos como uma grande família.

Em segundo lugar, a Jornada favorece um novo modo de ser homem, de ser cristão, através do voluntariado. Cerca de 20 mil jovens fizeram o bem simplesmente porque é bom fazer o bem, é bom servir os outros. "É preciso apenas ousar o salto", afirmou o Papa.

O mesmo comportamento Bento também encontrou na África, por exemplo nas Irmãs de Madre Teresa que se prodigalizam pelas crianças abandonadas, doentes, pobres e atribuladas, sem se importarem consigo mesmas, tornando-se, precisamente assim, interiormente ricas e livres. Este é o comportamento propriamente cristão.

O terceiro elemento que faz parte das Jornadas Mundiais da Juventude é a adoração. Em Cristo ressuscitado, está presente Deus feito homem, que sofreu por nós porque nos ama. "Entramos nesta certeza do amor corpóreo de Deus por nós, e fazemo-lo amando com Ele. Isto é adoração. E só assim posso celebrar convenientemente a Eucaristia e receber devidamente o Corpo do Senhor."

Outro elemento importante das Jornadas Mundiais da Juventude é a presença do sacramento da Penitência. Deste modo, reconhecemos que necessitamos continuamente de perdão e que perdão significa responsabilidade.

Por fim, outra característica das Jornadas é a alegria, que brota da certeza de ser amado por Deus. Só a fé me dá esta certeza: É bom que eu exista; é bom existir como pessoa humana, mesmo em tempos difíceis. A fé nos faz felizes a partir de dentro. "Esta é uma das maravilhosas experiências das Jornadas Mundiais da Juventude."

O Papa então se dirigiu aos seus colaboradores da Cúria: "Queria agradecer do íntimo do coração a todos vocês pelo apoio que prestam para levar adiante a missão que o Senhor nos confiou como testemunhas da sua verdade, e desejo a todos vocês a alegria que Deus nos quis dar na encarnação do seu Filho. Um santo Natal!".

Fonte: CNBB

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Bento XVI nomeia novos Bispos para o Brasil







Dom Jaime Vieira Rocha - Nomeado Arcebispo Metropolitano de Natal - RN

Monsenhor Joaquim Waldimir Lopes Dias - Nomeado Bispo Auxiliar de Vitória - ES


Monsenhor João Justino de Medeiros Silva - Nomeado Bispo Auxiliar de Belo Horizonte - MG




Monsenhor Rubens Sevilha - Nomeado Bispo Auxiliar de Vitória - ES

O Papa Bento XVI realizou três nomeações de bispos e uma transferência para a Igreja no Brasil, nesta quarta-feira, 21. Aceitando a renúncia apresentada por Dom Matias Patrício de Macêdo, por limite de idade - 75 anos, conforme o Can. 401 § 1 do Código de Direito Canônico, o Santo Padre transferiu para a arquidiocese de Natal (RN), Dom Jaime Vieira Rocha, até então bispo de Campina Grande (PB).

Bento XVI nomeou como bispo auxiliar para a Arquidiocese de Belo Horizonte, o padre João Justino de Medeiros Silva, atualmente Reitor do Seminário Arquidiocesano Santo Antonio e Vigário Episcopal para a Cultura, educação e Juventude da Arquidiocese de Juiz de Fora (MG).   

E para a Arquidiocese de Vitória (ES), o Santo Padre nomeou dois bispos auxiliares: o padre Joaquim Waldimir Lopes Dias, atualmente Vigário Geral da Diocese de Jundiaí (SP) e o padre Rubens Sevilha, atualmente Provincial dos Carmelitas Descalços no Sudeste do Brasil.

Conheça um pouco de cada nomeado

Dom Jaime Vieira


Foi bispo de Caicó (RN) de 1996 a 2005 quando foi transferido para Campina Grande (PB). Ele foi bispo referencial da Comissão Episcopal Regional para Vida e Família; administrador apostólico de Guarabira (PA) e bispo referencial da comissão episcopal regional para os ministério ordenados e a vida consagrada. Dom Jaime também é formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Padre João Justino de Medeiros Silva 

Filho da cidade de Juiz de Fora, ingressou no Seminário em 1984. Graduou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora e em Pedagogia pelo CES/JF. Foi ordenado presbítero em 13 de dezembro de 1992. Continuou sua formação teológica na Universidade Gregoriana em Roma onde obteve, em 1997, o título de Mestre e, em 2003, de Doutor em Teologia. Na arquidiocese de Juiz de Fora (MG) fez o seguinte itinerário: exerceu o ministério de pároco-solidário na Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Benfica e da paróquia Bom Pastor. 

Desde 2004 é vigário paroquial da paróquia São Pedro e exerceu três mandatos como vigário da forania Santo Antonio. Foi formador no Centro Vocacional Nossa Senhora da Conceição, professor do Curso de Teologia do CES/ITASA, vice-reitor e reitor do Seminário Arquidiocesano. 

Em 2010, foi nomeado Vigário Episcopal para a Cultura, Educação e Juventude. Além de membro secretário do Colégio dos Consultores, Monsenhor João Justino trabalhou como assessor da Comissão Episcopal Pastoral da CNBB e desde 2007 é membro do grupo de teólogos peritos da referida Comissão. Foi secretário da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB) do regional Leste II da CNBB. É professor visitante do Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário de caratinga (MG).

Padre Joaquim Waldimir Lopes Dias 

Monsenhor Joaquim nasceu em Cafelândia (SP), estudou em sua cidade e em Bauru (SP) antes de ir para a Faculdade em Jundiaí (SP), aonde cursou administração de empresas. Estudou teologia em São Paulo e foi ordenado no dia 12 de dezembro de 1997, em Jundiai. 

Co-diretor do Cursilho de Cristandade por um ano e diretor até os dias atuais. Foi vigário das paróquias São Sebastião, em Itupeva (SP) e Nova Jerusalém, em Jundiai. Pároco da paróquia São Francisco de Assis em Campo Limpo Paulista (SP), da paróquia Nossa Senhora da Piedade em Várzea Paulista (SP) e da paróquia São Roque em Jundiai. 

Foi presbítero a serviço da Diaconia Territorial Santo Antonio em Campo Limpo Paulista e vice-reitor e reitor do Seminário de Filosofia e Teologia Nossa Senhora do Desterro, em Jundiai. Monsenhor Joaquim Waldimir também foi Administrador Diocesano e Vigário geral da diocese de Jundiai.

Padre Rubens Sevilha

Membro da Ordem dos Carmelitas Descalços (OCD). Nasceu em Taraby (SP), cursou Filosofia na Faculdade Nossa Senhora Medianeira dos Jesuítas em São Paulo e Teologia no Colégio Teológico Internacional do Teresianum em Roma. 

Foi ordenado em 19 de outubro de 1985 e exerceu as seguintes atividades: Mestre dos postulantes, em Caratinga (MG); Mestre de noviços, em São Roque(SP); Provincial dos Carmelitas Descalços no Sudeste do Brasil em 1996. Assistente Espiritual da Associação Santa Teresa das Monjas Carmelitas Descalças; conselheiro da província e pároco da paróquia Santa Terezinha de Higienópolis, em São Paulo; reitor da Basílica de Santa Teresinha no Rio de Janeiro e, novamente, provincial dos Carmelitas Descalços no Sudeste do Brasil


Fonte: Canção Nova com CNBB

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Bento XVI autoriza decretos de 7 Beatos e 78 Servos de Deus


O Papa Bento XVI recebeu em audiência privada o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, na manhã desta segunda-feira, 19.

Durante a audiência, o Sumo Pontífice autorizou a Congregação a promulgar os Decretos a seguir:

- um milagre, atribuído à intercessão do Beato Giovanni Battista Piamarta, Sacerdote e Fundador da Congregação da Sagrada Família de Nazaré e da Congregação das Irmãs Humildes Servas do Senhor; nascido em Brescia (Itália) em 26 de novembro de 1841 e falecido em Remedello (Itália) em 25 de abril de 1913;

- um milagre, atribuído à intercessão do Beato Giacomo Berthieu
, Mártir, Sacerdote professo da Companhia de Jesus; nascido em Polminhac (França) em 28 de novembro de 1838 e assassinado em Ambiatibe (Madagascar) em 8 de junho de 1896;

- um milagre, atribuído à intercessão da
Beata Maria do Monte Carmelo (no século: Maria Carmela Sallés y Barangueras), Fundadora das Irmãs da Imaculada Conceição Missionárias do Ensino; nascida em Vic (Espanha) em 9 de abril de 1848 e falecida em Madri (Espanha) em 25 de julho de 1911;

- um milagre, atribuído à intercessão da Beata Marianna
(no século: Barbara Cope), Religiosa professa da Congregação das Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco de Syracuse, conhecida como Mother Marianne of Molokai; nascida em Heppenheim (Alemanha) em 23 de janeiro de 1838 e falecida em Molokai (Estados Unidos da América) em 9 de agosto de 1918;

- um milagre, atribuído à intercessão da Beata Caterina Tekakwitha, Leiga; nascida em Ossernenon (hoje Auriesville, Estados Unidos da América) em 1656 e falecida em Sault (Canadá) em 17 de abril de 1680;

- um milagre, atribuído à intercessão do Beato Pietro Calungsod
, Mártir, Leigo; nascido em Ginatilan o Naga di Cebu (Filipinas) em 1654 e assassinado em de 1838 e assassinado em Guam, no Arquipélago delle Marianne em 2 de abril de 1672;

- um milagre, atribuído à intercessão da
Beata Anna Schäffer, Leiga; nascida em Mindelstetten (Alemanha) em 8 de fevereiro de 1882 e ali falecida em 5 de outubro de 1925;

- um milagre, atribuído à intercessão do Venerável Servo de Deus Luigi Brisson
, Sacerdote, Fundador dos Oblatos e das Oblatas de São Francisco de Sales; nascido em Plancy (França) em 23 de junho de 1817 e ali falecido em 2 de fevereiro de 1908;
- um milagre, atribuído à intercessão do Venerável Servo de Deus Luigi Novarese, Sacerdote diocesano, Fundador da Pia União dos Silenciosos Operários da Cruz; nascido em Casale Monferrato (Itália) em 29 de julho de 1914 e falecido em Rocca Priora (Itália) em 20 de julho de 1984;

- um milagre, atribuído à intercessão da Venerável Serva de Deus Maria Luisa (no século: Gertrude Prosperi), da Ordem de São Bento, Abadessa do Mosteiro de Trevi na Umbria; nascida em Fogliano di Cascia (Itália) em 19 de agosto de 1799 e falecida em Trevi (Itália) em 12 de setembro de 1847;

- um milagre, atribuído à intercessão da Venerável Serva de Deus Madre di San Luigi (no século: Maria Luisa Elisabetta de Lamoignon vedova Molé de Champlâtreux), Fundadora das Irmãs da Caridade de São Luís; nascida em Paris (França) em 3 de outubro de 1763 e falecida em Vannes (França) em 4 de março de 1825;

- um milagre, atribuído à intercessão da Venerável Serva de Deus Maria Crescenzia (no século: Maria Angelica Pérez), Religiosa professa da Congregação das Filhas de Maria Santíssima do Horto; nascida em San Martín (Argentina) em 17 de agosto de 1897 e falecida em Vallenar (Chile) em 20 de maio de 1932;
- o martírio do Servo de Deus Nicola Rusca, Sacerdote diocesano; nascido em Bedano (Canton Ticino) no mês de abril de 1563 e assassinado, por ódio à fé, em Thusis (Suíça) em 4 de setembro de 1618;

- o martírio dos Servos de Deus Luigi Orenzio (no século: Maria Angelica Pérez) e 18 Companheiros, do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs; de Antonio Matteo Salamero, Sacerdote diocesano, bem como de Giuseppe Gorostazu Labayen, Leigo, pai de família; assassinados por ódio à fé, em diversos lugares nos limites da Arquidiocese de Madri (Espanha), em 1936;

- o martírio dos Servos de Deus Alberto Maria Marco y Alemán e 8 Companheiros, da Ordem dos Carmelitanos da Antiga Observância, bem como de Agostino Maria García Tribaldos e 15 Companheiros, do Instituto dos Irmãs das Escolas Cristãs; assassinados por ódio à fé, em diversos lugares nos limites da Arquidiocese de Madri (Espanha), entre 1936 e 1937;

- o martírio dos Servos de Deus Mariano Alcalá Pérez e 18 Companheiros, da Ordem da Beata Virgem Maria das Mercês; assassinados por ódio à fé, em diversos lugares nos limites da Diocese de Lleida (Espanha), entre 1936 e 1937;
- as virtudes heroicas do Servo de Deus Donato Gianotti, Sacerdote diocesano, Fundador da Congregação das Irmãs Escravas da Imaculada; nascido em Casapulla (Itália) em 28 de junho de 1828 e falecido em S. Maria Capua Vetere (Itália) em 26 de fevereiro de 1914;

- as virtudes heroicas do Servo de Deus Maria Eugenio do Menino Jesus (no século: Enrico Grialou), Sacerdote professo da Ordem dos Carmelitas Descalços, Fundador do Instituto Notre-Dame de Vie; nascido em Gua/Aveyron (França) em 2 de dezembro de 1894 e falecido em Notre-Dame de Vie (França) em 27 de março de 1967;

- as virtudes heroicas da Serva de Deus Alfonsa Maria (no século: Elisabetta Eppinger), Fundadora da Congregação das Irmãs do Santíssimo Salvador; nascida em Niederbronn (França) em 9 de setembro de 1814 e ali falecido em 31 de julho de 1867;

- as virtudes heroicas da Serva de Deus Margherita Lucia Szewczyk, Fundadora da Congregação das Filhas da Beata Virgem Dolorosa, conhecidas como Seráficas; nascida em Szepetówka (Wołyń, Ucrânia) em 1828 e falecida em Nieszawa (Polônia) em 5 de junho de 1905;

- as virtudes heroicas da Serva de Deus Assunta Marchetti, cofundadora das Irmãs Missionárias de São Carlos;nascida em Lombrici di Camaiore (Itália) em 15 de agosto de 1871 e falecida em São Paulo (Brasil) em 1º de julho de 1948;

- as virtudes heroicas da Serva de Deus Maria Julitta (no século: Teresa Eleonora Ritz), Irmã professa da Congregação das Irmãs do Redentor; nascida em Uissigheim (Alemanha) em 24 de setembro de 1882 e falecida em Würzburg (Alemanha) em 13 de novembro de 1966;

- as virtudes heroicas da Serva de Deus Maria Anna Amico Roxas, Leiga, Fundadora da Sociedade de Santa Úrsula; nascida em San Cataldo (Itália) em 21 de dezembro de 1883 e ali falecida em 24 de junho de 1947.
Fonte: Canção Nova