quinta-feira, 5 de maio de 2011

49ª AG: “Sem diaconato permanente falta uma parte essencial do corpo da Igreja”


Foi o que disse o arcebispo de Maringá (PR) e presidente da Comissão de Atualização das Diretrizes do Diaconato Permanente (tema prioritário da AG), dom Anuar Battisti, na tarde desta quinta-feira, 5, durante a coletiva de imprensa.

Segundo dom Anuar, o diaconato permanente não é uma imposição da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nem da Igreja no Brasil, mas uma proposta que pode receber a adesão de qualquer diocese. “O bispo está totalmente livre para decidir se terá ou não diáconos permanentes na sua diocese”, explicou.

dom_anuar_assembleia_geral49_cnbbA Igreja tem por objetivo somar com os diáconos permanentes e não tomar o lugar de padres, conforme o presidente da Comissão. “Cabe aos clérigos, estar nas comunidades para coordenar trabalhos e dar assistência às comunidades. Não cabe a eles tomarem lugar de padres, mas somar para a vida da Igreja”. Dom Anuar pontuou ainda alguns dos trabalhos desempenhados pelos diáconos permanentes na Igreja e na vida da sociedade.

“Eles são responsáveis por realizações de batizados, proclamação do Evangelho, assistência e bênçãos de matrimônios”, disse dom Anuar sobre o serviço do diácono. “Na comunidade, o diácono pode trabalhar na assistência social, é isento da política partidária, mas pode trabalhar na vida política e econômica e em todas as tarefas que possam somar na vida da sociedade que ele está inserido”, disse.

Novas Diretrizes
O texto das Novas Diretrizes para o Diaconato Permanente, documento nº74 da CNBB, deverá será aprovado ao longo da AG. O documento está em processo de atualização desde agosto de 2010. Caso seja aprovado, a presidência da CNBB encaminhará o material para a Congregação para a Educação Católica, em Roma, que deverá dar a aprovação definitiva do documento.

Fonte: CNBB

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