“Pedofilia é um mal, um crime que fere muito a Igreja Católica e que deve ser combatido”. A afirmação é do arcebispo de Porto Alegre (RS), dom Dadeus Grings, durante a primeira coletiva de imprensa da 48ª Assembleia Geral da CNBB, que começou hoje em Brasília. A coletiva foi na tarde desta terça-feira e contou com a participação também do bispo de Araçuaí (MG), dom Severino Clasen, e do bispo de Colatina (ES), dom Décio Zandonade.
Para dom Dadeus, a questão da pedofilia deve ser discutida em um âmbito maior que o da Igreja. Segundo o arcebispo, o debate está apenas no ambiente eclesiástico porque a Igreja Católica sempre combateu esse mal e também porque ela é “bastante visada” por trabalhar grandes causas mundiais em favor da humanidade. “Apenas 0,2% dos casos de pedofilia do mundo estão na Igreja e isso merece ser destacado. Os holofotes da imprensa precisam ser estar atentos a essa estatística, mas também é preciso dizer que os casos na Igreja precisam ser corrigidos”, destacou.
Para o bispo de Araçuaí (MG), dom Severino Clasen, os escândalos da pedofilia são o momento oportuno para a sociedade eliminar a cultura da morte e convocou a imprensa a fazer uma pesquisa sobre os índices de pedofilia em toda a sociedade “para constatar onde este mal está presente”. “Os números da pedofilia devem aparecer, para que possamos ter a dimensão desse crime. Não é só na Igreja que acontece esse crime e isso deve ser divulgado, para que possamos cuidar melhor de nossas crianças”, disse.
O porta-voz da Assembleia, dom Orani João Tempesta, explicou aos jornalistas que a pedofilia é um dos temas a ser discutido pelos bispos. O tema foi incluído na pauta a pedido de alguns bispos. Foi nomeada uma comissão para apresentar o tema à Assembleia.
A Assembleia da CNBB reúne mais de 300 bispos no Centro de Treinamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC), em Brasília. O evento se estende até quinta-feira, 13. Amanhã, os bispos começarão a estudar o tema central “Discípulos e servidores da Palavra de Deus e a missão da Igreja no mundo”.
Para dom Dadeus, a questão da pedofilia deve ser discutida em um âmbito maior que o da Igreja. Segundo o arcebispo, o debate está apenas no ambiente eclesiástico porque a Igreja Católica sempre combateu esse mal e também porque ela é “bastante visada” por trabalhar grandes causas mundiais em favor da humanidade. “Apenas 0,2% dos casos de pedofilia do mundo estão na Igreja e isso merece ser destacado. Os holofotes da imprensa precisam ser estar atentos a essa estatística, mas também é preciso dizer que os casos na Igreja precisam ser corrigidos”, destacou.
Para o bispo de Araçuaí (MG), dom Severino Clasen, os escândalos da pedofilia são o momento oportuno para a sociedade eliminar a cultura da morte e convocou a imprensa a fazer uma pesquisa sobre os índices de pedofilia em toda a sociedade “para constatar onde este mal está presente”. “Os números da pedofilia devem aparecer, para que possamos ter a dimensão desse crime. Não é só na Igreja que acontece esse crime e isso deve ser divulgado, para que possamos cuidar melhor de nossas crianças”, disse.
O porta-voz da Assembleia, dom Orani João Tempesta, explicou aos jornalistas que a pedofilia é um dos temas a ser discutido pelos bispos. O tema foi incluído na pauta a pedido de alguns bispos. Foi nomeada uma comissão para apresentar o tema à Assembleia.
A Assembleia da CNBB reúne mais de 300 bispos no Centro de Treinamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC), em Brasília. O evento se estende até quinta-feira, 13. Amanhã, os bispos começarão a estudar o tema central “Discípulos e servidores da Palavra de Deus e a missão da Igreja no mundo”.
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