Na ocasião o Santo Padre proclamou São João Maria Vianney, Padroeiro de Todos os Padres do Mundo
O Papa Bento XVI esteve à frente dos 15 mil sacerdotes presentes na Praça São Pedro pela missa de conclusão do Ano Sacerdotal, já considerada a maior concelebração na história da Igreja Católica e realizada na manhã desta sexta-feira. Foi uma cerimônia grandiosa, reunindo um impressionante e inédito número de padres em júbilo pela sua vocação ministerial, um mar branco cobrindo a Praça petrina no dia do Sagrado Coração de Jesus.
Logo no início da homilia da cerimônia, o Papa abordou temas dolorosos para a Igreja, como os casos de abuso cometidos por alguns padres católicos, e declarou "pedir insistentemente perdão a Deus e às pessoas envolvidas". Apesar de o tema dos abusos ter dominado as notícias sobre a Igreja nos últimos meses e ter também estado presente nos discursos e na homilia, a celebração foi visivelmente um ato de festa da fé, do sacerdócio no seu fiel e jubiloso valor, o que foi demonstrado na emoção dos mais de 15 mil sacerdotes.
"Se o Ano Sacerdotal tivesse sido uma glorificação da nossa pessoal prestação humana, teria sido destruído por esses acontecimentos", observa o Papa. "Mas o que ocorreu foi precisamente o oposto: nós crescemos em gratidão pelo dom de Deus (...)"."Justamente neste ano de alegria pelo sacramento do sacerdócio, vieram à tona os pecados dos sacerdotes - principalmente o abuso às crianças"O "inimigo" da Igreja, que é o pecado. Diante de todos os presentes o pontífice pediu "insistentemente perdão a Deus e às pessoas envolvidas" e prometeu "fazer todo o possível para que tal abuso não possa nunca mais acontecer".
Bento XVI garantiu que a Igreja irá investir e estar mais atenta à formação dos seminaristas para "avaliar a autenticidade da vocação" e também para acompanhar os sacerdotes "para que o Senhor os proteja e os guarde em situações penosas e nos perigos da vida". O sacerdócio é como uma "pérola preciosa" que requer a coragem e a humildade à Deus, e "o dever de purificação, um dever que nos acompanha em direção ao futuro".
Sobre os valores do sacerdócio, o Papa disse que o "perene fundamento" e "o válido critério, de cada ministério sacerdotal" é o sacerdócio de Jesus. "Deus quer que nós, como sacerdotes, em um pequeno ponto da história, compartilhemos as suas preocupações pelos homens" - recorda aos sacerdotes. Isto diz respeito a "conhecer" o seu rebanho. Mas "conhecer" - explica o pontífice - "não é nunca somente um saber externo assim como se conhece o número de telefone de uma pessoa", "mas ser interiormente próximo ao outro".
Ao fim de sua homilia, o Santo Padre afirmou que "o pastor precisa do bastão contra as feras selvagens que querem atacar" os fiéis e ele mesmo. "Justamente o uso do bastão pode ser um serviço de amor. Hoje vemos que não se trata de amor, quando se toleram comportamentos indignos da vida sacerdotal. Bem como não se trata de amor se se deixa proliferar a heresia, o desvio e o esfacelamento da fé, como se nós autonomamente inventássemos a fé", observa o pontífice pedindo a todos os fiéis e aos sacerdotes em particular, para serem "água da vida em um mundo sedento".
Depois da homilia, os sacerdotes renovaram as promessas sacerdotais, como na Quinta-Feira Santa, na Missa crismal.
Ao fim da missa o Papa dirigiu uma saudação a todos os presentes nas línguas próprias de cada grupo: francês, inglês, alemão, português, polonês e italiano. Aos sacerdotes de língua portuguesa disse: "Dou graças a Deus pelo que sois e pelo que fazeis, recordando a todos que nada jamais substituirá o ministério dos sacerdotes na vida da Igreja. A exemplo e sob o patrocínio do Santo Cura d'Ars, perseverai na amizade de Deus e deixai que as vossas mãos e os vossos lábios continuem a ser as mãos e os lábios de Cristo, único Redentor da humanidade. Bem hajam!"."
Também em espanhol o Papa manifestou a sua alegria por este extraordinário evento. "Esta celebración se convierta en un vigoroso impulso para seguir viviendo con gozo, humildad y esperanza su sacerdocio, siendo mensajeros audaces del Evangelio, ministros fieles de los Sacramentos y testigos elocuentes de la caridad. Con los sentimientos de Cristo, Buen Pastor, os invito a continuar aspirando cada día a la santidad, sabiendo que no hay mayor felicidad en este mundo que gastar la vida por la gloria de Dios y el bien de las almas."
Foram dispostas duas tribunas no átrio, também outras menores sobre as escadas, seis setores na Praça, todos reservados aos concelebrantes da missa com o Papa na conclusão do Ano Sacerdotal. Outros quatro setores menores foram ocupados pelas religiosas, sacerdotes e fiéis.
Hoje os sacerdotes que trabalham no Vaticano tiveram o dia livre para poder participar na cerimônia. A Praça de São Pedro, assim como ontem à noite, foi dominada pelos sacerdotes de todo o mundo. Antes da missa havia uma intensa atmosfera de preparação como aquela das sacristias das igrejas. Os fiéis aproveitavam a numerosa presença dos sacerdotes para a confissão, para tirar fotos deste histórico evento. Era tocante a alegria dos sacerdotes assim como a de Padre José, um sacerdote brasileiro presente à cerimônia, que declarou estar "muito feliz" de estar lá e celebrar a missa com o Papa.
Logo no início da homilia da cerimônia, o Papa abordou temas dolorosos para a Igreja, como os casos de abuso cometidos por alguns padres católicos, e declarou "pedir insistentemente perdão a Deus e às pessoas envolvidas". Apesar de o tema dos abusos ter dominado as notícias sobre a Igreja nos últimos meses e ter também estado presente nos discursos e na homilia, a celebração foi visivelmente um ato de festa da fé, do sacerdócio no seu fiel e jubiloso valor, o que foi demonstrado na emoção dos mais de 15 mil sacerdotes.
"Se o Ano Sacerdotal tivesse sido uma glorificação da nossa pessoal prestação humana, teria sido destruído por esses acontecimentos", observa o Papa. "Mas o que ocorreu foi precisamente o oposto: nós crescemos em gratidão pelo dom de Deus (...)"."Justamente neste ano de alegria pelo sacramento do sacerdócio, vieram à tona os pecados dos sacerdotes - principalmente o abuso às crianças"O "inimigo" da Igreja, que é o pecado. Diante de todos os presentes o pontífice pediu "insistentemente perdão a Deus e às pessoas envolvidas" e prometeu "fazer todo o possível para que tal abuso não possa nunca mais acontecer".
Bento XVI garantiu que a Igreja irá investir e estar mais atenta à formação dos seminaristas para "avaliar a autenticidade da vocação" e também para acompanhar os sacerdotes "para que o Senhor os proteja e os guarde em situações penosas e nos perigos da vida". O sacerdócio é como uma "pérola preciosa" que requer a coragem e a humildade à Deus, e "o dever de purificação, um dever que nos acompanha em direção ao futuro".
Sobre os valores do sacerdócio, o Papa disse que o "perene fundamento" e "o válido critério, de cada ministério sacerdotal" é o sacerdócio de Jesus. "Deus quer que nós, como sacerdotes, em um pequeno ponto da história, compartilhemos as suas preocupações pelos homens" - recorda aos sacerdotes. Isto diz respeito a "conhecer" o seu rebanho. Mas "conhecer" - explica o pontífice - "não é nunca somente um saber externo assim como se conhece o número de telefone de uma pessoa", "mas ser interiormente próximo ao outro".
Ao fim de sua homilia, o Santo Padre afirmou que "o pastor precisa do bastão contra as feras selvagens que querem atacar" os fiéis e ele mesmo. "Justamente o uso do bastão pode ser um serviço de amor. Hoje vemos que não se trata de amor, quando se toleram comportamentos indignos da vida sacerdotal. Bem como não se trata de amor se se deixa proliferar a heresia, o desvio e o esfacelamento da fé, como se nós autonomamente inventássemos a fé", observa o pontífice pedindo a todos os fiéis e aos sacerdotes em particular, para serem "água da vida em um mundo sedento".
Depois da homilia, os sacerdotes renovaram as promessas sacerdotais, como na Quinta-Feira Santa, na Missa crismal.
Ao fim da missa o Papa dirigiu uma saudação a todos os presentes nas línguas próprias de cada grupo: francês, inglês, alemão, português, polonês e italiano. Aos sacerdotes de língua portuguesa disse: "Dou graças a Deus pelo que sois e pelo que fazeis, recordando a todos que nada jamais substituirá o ministério dos sacerdotes na vida da Igreja. A exemplo e sob o patrocínio do Santo Cura d'Ars, perseverai na amizade de Deus e deixai que as vossas mãos e os vossos lábios continuem a ser as mãos e os lábios de Cristo, único Redentor da humanidade. Bem hajam!"."
Também em espanhol o Papa manifestou a sua alegria por este extraordinário evento. "Esta celebración se convierta en un vigoroso impulso para seguir viviendo con gozo, humildad y esperanza su sacerdocio, siendo mensajeros audaces del Evangelio, ministros fieles de los Sacramentos y testigos elocuentes de la caridad. Con los sentimientos de Cristo, Buen Pastor, os invito a continuar aspirando cada día a la santidad, sabiendo que no hay mayor felicidad en este mundo que gastar la vida por la gloria de Dios y el bien de las almas."
Foram dispostas duas tribunas no átrio, também outras menores sobre as escadas, seis setores na Praça, todos reservados aos concelebrantes da missa com o Papa na conclusão do Ano Sacerdotal. Outros quatro setores menores foram ocupados pelas religiosas, sacerdotes e fiéis.
Hoje os sacerdotes que trabalham no Vaticano tiveram o dia livre para poder participar na cerimônia. A Praça de São Pedro, assim como ontem à noite, foi dominada pelos sacerdotes de todo o mundo. Antes da missa havia uma intensa atmosfera de preparação como aquela das sacristias das igrejas. Os fiéis aproveitavam a numerosa presença dos sacerdotes para a confissão, para tirar fotos deste histórico evento. Era tocante a alegria dos sacerdotes assim como a de Padre José, um sacerdote brasileiro presente à cerimônia, que declarou estar "muito feliz" de estar lá e celebrar a missa com o Papa.
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