Dom Armando Lombardi unge com o Santo Òleo do Crisma uma parede, no rito de Dedicação
A Catedral é a igreja-mãe da diocese, o centro da vida litúrgica. É o ponto concreto de unidade, templo das grandes celebrações diocesanas. Nela está a “cátedra” do bispo, o pastor responsável por toda a diocese, por isso é chamada “Igreja catedral”. Face à sua importância, a data de sua Dedicação é celebrada como solenidade litúrgica.
Por isso, no dia 17 – quando se celebram 48 anos da Dedicação da Catedral de Santo Antônio – com início às 20 horas, o bispo diocesano preside à missa solene nessa solenidade litúrgica que nos recorda a unidade da Igreja diocesana.
A dedicação é uma cerimônia litúrgica em que se consagra uma igreja, dedicando-a exclusivamente a Deus, lembrando que ela é consagrada como um lugar abençoado, ponto de encontro de Deus com seu povo. Nessa cerimônia, que só se realiza quando a construção da igreja está totalmente concluída, o consagrante unge com o óleo do Crisma o altar e vários pontos do templo, marcados por uma cruz e vela.
DADOS HISTÓRICOS - A história do templo atual se inicia em 1946. A primeira catedral foi a antiga matriz de Santo Antônio. Era uma bela construção neoclássica, mas que se encontrava em estado precário. Tomando posse, o primeiro bispo, Dom Ernesto de Paula, ouviu a opinião de muitas pessoas que recomendavam a construção de uma nova igreja.
No dia 25 de janeiro de 1946, Dom Ernesto celebrou a última missa na velha catedral. Após a celebração, a imagem de Santo Antônio foi transladada para a Igreja São Benedito. E à noite, o Santíssimo Sacramento foi levado em procissão. O bispo solicitou à Santa Sé licença para que a Igreja de São Benedito funcionasse como catedral provisória, o que foi concedido.
No dia seguinte, iniciou-se a demolição da igreja. Meses depois, a 13 de junho, dia de Santo Antônio, foi lançada e benta a pedra fundamental da nova catedral. O projeto de construção é do arquiteto Benedito Calixto de Jesus Neto, o mesmo que fez o projeto da Basílica de Aparecida. Dois anos depois, na festa do padroeiro, Dom Ernesto celebrou a primeira missa na igreja em construção.
No dia 27 de dezembro, aconteceu a inauguração oficial da catedral, com missa pontifical celebrada pelo pároco, Monsenhor Manoel Francisco Rosa, que comemorava seu Jubileu de Ouro Sacerdotal. Faltavam ainda pequenos serviços de acabamento e a conclusão das torres, mas a nova catedral já cumpria plenamente sua função.
Alguns anos depois, no dia 13 de março de 1958, realizou-se a bênção das torres pelo Cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, arcebispo de São Paulo. Foi um acontecimento grandioso, para o qual acorreu uma multidão de fiéis, em cerimônia que contou com a presença de ilustres autoridades. Estavam presentes o Presidente da República, Juscelino Kubitschek, o Governador do Estado, Jânio Quadros, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores de vários municípios.
E no dia 17 de junho de 1962, celebrou-se a dedicação solene da catedral, oficiada por Dom Armando Lombardi, Núncio Apostólico, a convite de Dom Aníger Francisco de Maria Melillo, segundo bispo diocesano.
SENTIDO DA CATEDRAL - O templo onde está a “cátedra” do bispo, o pastor responsável por toda a diocese, é chamada “Igreja catedral”.
“Cátedra” é uma palavra latina que significa “cadeira”. Ela constitui o símbolo da autoridade episcopal. Quando o bispo toma posse na diocese que lhe foi confiada, ele, com a mitra e o báculo, senta-se na “cátedra” ou “cadeira episcopal”. Como mestre e pastor, daquela sede ele orientará o caminho dos fiéis. Na “cátedra”, o bispo senta-se durante as leituras, daí ele preside e conclui a celebração e, se o desejar, faz a homilia. A “cátedra” deve ser tratada com elemento sacramental e não como simples lugar utilitário. (“cátedra” – símbolo do lugar de onde o bispo ensina e instrui os seus fiéis; báculo – símbolo do poder do pastor e da responsabilidade de conduzir a parcela do povo de Deus a ele confiada).
Para o Papa Bento XVI, “cátedra, literalmente, quer dizer a sede fixa do bispo, colocada na igreja-mãe de uma diocese, que por este motivo é chamada ‘catedral’, e é o símbolo da autoridade do bispo e, em particular, de seu ‘magistério’, ou seja, do ensinamento evangélico que ele, enquanto sucessor dos apóstolos, está chamado a custodiar e transmitir à comunidade cristã.”
Por isso, no dia 17 – quando se celebram 48 anos da Dedicação da Catedral de Santo Antônio – com início às 20 horas, o bispo diocesano preside à missa solene nessa solenidade litúrgica que nos recorda a unidade da Igreja diocesana.
A dedicação é uma cerimônia litúrgica em que se consagra uma igreja, dedicando-a exclusivamente a Deus, lembrando que ela é consagrada como um lugar abençoado, ponto de encontro de Deus com seu povo. Nessa cerimônia, que só se realiza quando a construção da igreja está totalmente concluída, o consagrante unge com o óleo do Crisma o altar e vários pontos do templo, marcados por uma cruz e vela.
DADOS HISTÓRICOS - A história do templo atual se inicia em 1946. A primeira catedral foi a antiga matriz de Santo Antônio. Era uma bela construção neoclássica, mas que se encontrava em estado precário. Tomando posse, o primeiro bispo, Dom Ernesto de Paula, ouviu a opinião de muitas pessoas que recomendavam a construção de uma nova igreja.
No dia 25 de janeiro de 1946, Dom Ernesto celebrou a última missa na velha catedral. Após a celebração, a imagem de Santo Antônio foi transladada para a Igreja São Benedito. E à noite, o Santíssimo Sacramento foi levado em procissão. O bispo solicitou à Santa Sé licença para que a Igreja de São Benedito funcionasse como catedral provisória, o que foi concedido.
No dia seguinte, iniciou-se a demolição da igreja. Meses depois, a 13 de junho, dia de Santo Antônio, foi lançada e benta a pedra fundamental da nova catedral. O projeto de construção é do arquiteto Benedito Calixto de Jesus Neto, o mesmo que fez o projeto da Basílica de Aparecida. Dois anos depois, na festa do padroeiro, Dom Ernesto celebrou a primeira missa na igreja em construção.
No dia 27 de dezembro, aconteceu a inauguração oficial da catedral, com missa pontifical celebrada pelo pároco, Monsenhor Manoel Francisco Rosa, que comemorava seu Jubileu de Ouro Sacerdotal. Faltavam ainda pequenos serviços de acabamento e a conclusão das torres, mas a nova catedral já cumpria plenamente sua função.
Alguns anos depois, no dia 13 de março de 1958, realizou-se a bênção das torres pelo Cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, arcebispo de São Paulo. Foi um acontecimento grandioso, para o qual acorreu uma multidão de fiéis, em cerimônia que contou com a presença de ilustres autoridades. Estavam presentes o Presidente da República, Juscelino Kubitschek, o Governador do Estado, Jânio Quadros, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores de vários municípios.
E no dia 17 de junho de 1962, celebrou-se a dedicação solene da catedral, oficiada por Dom Armando Lombardi, Núncio Apostólico, a convite de Dom Aníger Francisco de Maria Melillo, segundo bispo diocesano.
SENTIDO DA CATEDRAL - O templo onde está a “cátedra” do bispo, o pastor responsável por toda a diocese, é chamada “Igreja catedral”.
“Cátedra” é uma palavra latina que significa “cadeira”. Ela constitui o símbolo da autoridade episcopal. Quando o bispo toma posse na diocese que lhe foi confiada, ele, com a mitra e o báculo, senta-se na “cátedra” ou “cadeira episcopal”. Como mestre e pastor, daquela sede ele orientará o caminho dos fiéis. Na “cátedra”, o bispo senta-se durante as leituras, daí ele preside e conclui a celebração e, se o desejar, faz a homilia. A “cátedra” deve ser tratada com elemento sacramental e não como simples lugar utilitário. (“cátedra” – símbolo do lugar de onde o bispo ensina e instrui os seus fiéis; báculo – símbolo do poder do pastor e da responsabilidade de conduzir a parcela do povo de Deus a ele confiada).
Para o Papa Bento XVI, “cátedra, literalmente, quer dizer a sede fixa do bispo, colocada na igreja-mãe de uma diocese, que por este motivo é chamada ‘catedral’, e é o símbolo da autoridade do bispo e, em particular, de seu ‘magistério’, ou seja, do ensinamento evangélico que ele, enquanto sucessor dos apóstolos, está chamado a custodiar e transmitir à comunidade cristã.”
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