No dia 10 de agosto, comemora-se o Dia dos Diáconos, na data em que se celebra seu padroeiro, São Lourenço. Para celebrar seu dia, os diáconos permanentes de nossa diocese se reúnem a partir das 19h30 na matriz da Paróquia Bom Jesus, em Rio Claro, para a celebração de missa festiva, presidida pelo bispo Dom Fernando, seguida de confraternização.
Os diáconos permanentes são homens casados que receberam o Sacramento da Ordem, em seu primeiro grau. A eles compete administrar o Batismo, assistir ao Matrimônio, conservar e distribuir a Eucaristia, dirigir a comunidade, presidir o culto, pregar a Palavra de Deus, administrar os sacramentais (ritos, preces e bênçãos), oficiar exéquias, dedicar-se ao serviço aos pobres e realizar outras tarefas importantes. São membros do clero, pertencendo à hierarquia da Igreja, juntamente com o bispo e os padres.
Em nossa diocese, o Diaconato Permanente foi introduzido por Dom Eduardo Koaik, que acolheu recomendação da 2ª Assembleia Diocesana, realizada em 1981. O primeiro diácono permanente é Ângelo Freschi, ordenado em 12 de outubro de 1987, em Rio Claro.
IMPORTANTE MINISTÉRIO - Nossos diáconos têm enriquecido a diocese com seu trabalho e dedicação. Nas comunidades paroquiais, nas pastorais e em outros organismos eclesiais, eles desempenham um importante ministério. Hoje, a diocese conta com 30 diáconos permanentes, todos ordenados por Dom Eduardo. São homens casados que cuidam de suas famílias, exercem suas profissões e ainda dedicam-se à Igreja no exercício do sagrado ministério diaconal que lhes foi confiado.
A diocese mantém a Escola Diaconal “São Filipe” para preparar os futuros diáconos. A escola está em seu segundo ano de atividades e conta com 34 candidatos ao diaconato permanente.
Dois diáconos permanentes estão à frente de comunidades paroquiais: Luís Alberto Scarazzatti é o administrador pastoral da Quase-paróquia Santa Cruz, no bairro rural de Anhumas, em Piracicaba; Florivaldo Bertoletti, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Ipeúna. Florivaldo também é o coordenador diocesano dos Diáconos Permanentes.
Um diácono da nossa diocese é o presidente da Comissão Nacional dos Diáconos, organismo da CNBB: é o Diácono Odélcio Calligaris Gomes da Costa, eleito em 2007, cujo mandato estende-se até 2011.
Serviço à comunidade
O diaconato é o primeiro grau do Sacramento da Ordem. Diácono quer dizer “servidor”. Assim, a natureza do ministério diaconal é o serviço à comunidade. Como ensina o Papa João Paulo II, eles “apresentam um rosto característico da Igreja, a qual tem prazer de estar próxima do povo e de sua realidade cotidiana para arraigar em sua vida o anúncio da mensagem de Cristo.”
Na Igreja do Ocidente, o ministério dos diáconos floresceu até o século V. Por diferentes razões, declinou depois lentamente até o ponto de que este ministério chegou a ser só uma fase intermediária para os candidatos à ordenação sacerdotal. O Concílio Vaticano II abriu o caminho para restaurar este ministério como “grau próprio e permanente da hierarquia”, permitindo que possa ser conferido a homens em idade madura já casados. Com a carta apostólica “Sacrum diaconatus ordinem”, de 1967, o Papa Paulo VI estabeleceu as indicações conciliares, criando as regras gerais para a Igreja latina.
O diaconato é o primeiro grau da Ordem, o sacramento do serviço. Há duas modalidades de diaconato. A primeira é uma preparação para a ordenação sacerdotal; todo padre é, antes, um diácono. A outra modalidade é o chamado Diaconato Permanente, assumido por homens não destinados ao sacerdócio, mas chamados a uma missão especial na comunidade; na maioria, são casados, muitos ainda exercendo suas profissões.
Padroeiro dos diáconos
São Lourenço, padroeiro dos diáconos, viveu no século 3º e foi o primeiro dos sete diáconos a serviço da Igreja de Roma. Foi ordenado pelo Papa Sisto II, de quem era grande amigo e colaborador.
Entre as diversas tarefas que lhe cabiam, era o administrador dos bens eclesiásticos, cuidando das construções dos cemitérios, igrejas e da manutenção das obras assistenciais destinadas ao amparo dos pobres, órfãos, viúvas e doentes. Como diácono era encarregado da distribuição das esmolas entre os pobres que ele qualificava como verdadeiros tesouros da Igreja. Ele dizia que “a riqueza da Igreja são os pobres”.
A partir do ano 257, o imperador romano Valeriano ordenou uma feroz perseguição contra os cristãos, o que levou muitos à morte, entre eles o Papa . Sisto II que foi executado junto com os outros seis diáconos. Conta a tradição que, pouco antes de morrer, o papa pediu a Lourenço que distribuísse aos pobres todos os seus pertences e os da Igreja também, pois temia que caíssem nas mãos dos pagãos.
Lourenço foi preso e levado à presença do governador romano, Cornélio Secularos, justamente para entregar todos os bens que a Igreja possuía. O diácono pediu um prazo de três dias, pois precisava fazer um balanço completo deles. Assim, rapidamente distribuiu tudo aos pobres e, quanto aos livros e objetos sagrados, cuidou para que ficassem bem escondidos. Em seguida, reuniu um grupo de cegos, órfãos, mendigos, doentes e colocou-os na frente de Cornélio, dizendo: "Pronto, aqui estão os tesouros da Igreja."
Irritado, o governador mandou que o amarrassem sobre uma grelha, para ser assado vivo, e lentamente. O suplício cruel não demoveu Lourenço de sua fé. Segundo uma narrativa de santo Ambrósio, o santo encontrou disposição e coragem para dizer ao seu carrasco: "Vira-me, que já estou bem assado deste lado."
Quatro dias após o martírio do Papa Sisto II, o diácono Lourenço morreu no dia 10 de agosto de 258, rezando pela cidade de Roma. A população mostrou-se muito grata a ele, que foi chamado de "príncipe dos mártires", e dedicou-lhe 34 Igrejas, sendo a primeira no lugar do martírio.
De São Lourenço afirmou o Papa Bento XVI: “A solicitude pelos pobres, o generoso serviço prestado à Igreja de Roma no setor da assistência e da caridade, a fidelidade ao papa, levada ao ponto de querer segui-lo na prova suprema do martírio, e o heróico testemunho do sangue, prestado poucos dias depois, são fatos universalmente conhecidos.” (homilia na basílica de são Lourenço, em 30 de novembro de 2008)
Os diáconos permanentes são homens casados que receberam o Sacramento da Ordem, em seu primeiro grau. A eles compete administrar o Batismo, assistir ao Matrimônio, conservar e distribuir a Eucaristia, dirigir a comunidade, presidir o culto, pregar a Palavra de Deus, administrar os sacramentais (ritos, preces e bênçãos), oficiar exéquias, dedicar-se ao serviço aos pobres e realizar outras tarefas importantes. São membros do clero, pertencendo à hierarquia da Igreja, juntamente com o bispo e os padres.
Em nossa diocese, o Diaconato Permanente foi introduzido por Dom Eduardo Koaik, que acolheu recomendação da 2ª Assembleia Diocesana, realizada em 1981. O primeiro diácono permanente é Ângelo Freschi, ordenado em 12 de outubro de 1987, em Rio Claro.
IMPORTANTE MINISTÉRIO - Nossos diáconos têm enriquecido a diocese com seu trabalho e dedicação. Nas comunidades paroquiais, nas pastorais e em outros organismos eclesiais, eles desempenham um importante ministério. Hoje, a diocese conta com 30 diáconos permanentes, todos ordenados por Dom Eduardo. São homens casados que cuidam de suas famílias, exercem suas profissões e ainda dedicam-se à Igreja no exercício do sagrado ministério diaconal que lhes foi confiado.
A diocese mantém a Escola Diaconal “São Filipe” para preparar os futuros diáconos. A escola está em seu segundo ano de atividades e conta com 34 candidatos ao diaconato permanente.
Dois diáconos permanentes estão à frente de comunidades paroquiais: Luís Alberto Scarazzatti é o administrador pastoral da Quase-paróquia Santa Cruz, no bairro rural de Anhumas, em Piracicaba; Florivaldo Bertoletti, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Ipeúna. Florivaldo também é o coordenador diocesano dos Diáconos Permanentes.
Um diácono da nossa diocese é o presidente da Comissão Nacional dos Diáconos, organismo da CNBB: é o Diácono Odélcio Calligaris Gomes da Costa, eleito em 2007, cujo mandato estende-se até 2011.
Serviço à comunidade
O diaconato é o primeiro grau do Sacramento da Ordem. Diácono quer dizer “servidor”. Assim, a natureza do ministério diaconal é o serviço à comunidade. Como ensina o Papa João Paulo II, eles “apresentam um rosto característico da Igreja, a qual tem prazer de estar próxima do povo e de sua realidade cotidiana para arraigar em sua vida o anúncio da mensagem de Cristo.”
Na Igreja do Ocidente, o ministério dos diáconos floresceu até o século V. Por diferentes razões, declinou depois lentamente até o ponto de que este ministério chegou a ser só uma fase intermediária para os candidatos à ordenação sacerdotal. O Concílio Vaticano II abriu o caminho para restaurar este ministério como “grau próprio e permanente da hierarquia”, permitindo que possa ser conferido a homens em idade madura já casados. Com a carta apostólica “Sacrum diaconatus ordinem”, de 1967, o Papa Paulo VI estabeleceu as indicações conciliares, criando as regras gerais para a Igreja latina.
O diaconato é o primeiro grau da Ordem, o sacramento do serviço. Há duas modalidades de diaconato. A primeira é uma preparação para a ordenação sacerdotal; todo padre é, antes, um diácono. A outra modalidade é o chamado Diaconato Permanente, assumido por homens não destinados ao sacerdócio, mas chamados a uma missão especial na comunidade; na maioria, são casados, muitos ainda exercendo suas profissões.
Padroeiro dos diáconos
São Lourenço, padroeiro dos diáconos, viveu no século 3º e foi o primeiro dos sete diáconos a serviço da Igreja de Roma. Foi ordenado pelo Papa Sisto II, de quem era grande amigo e colaborador.
Entre as diversas tarefas que lhe cabiam, era o administrador dos bens eclesiásticos, cuidando das construções dos cemitérios, igrejas e da manutenção das obras assistenciais destinadas ao amparo dos pobres, órfãos, viúvas e doentes. Como diácono era encarregado da distribuição das esmolas entre os pobres que ele qualificava como verdadeiros tesouros da Igreja. Ele dizia que “a riqueza da Igreja são os pobres”.
A partir do ano 257, o imperador romano Valeriano ordenou uma feroz perseguição contra os cristãos, o que levou muitos à morte, entre eles o Papa . Sisto II que foi executado junto com os outros seis diáconos. Conta a tradição que, pouco antes de morrer, o papa pediu a Lourenço que distribuísse aos pobres todos os seus pertences e os da Igreja também, pois temia que caíssem nas mãos dos pagãos.
Lourenço foi preso e levado à presença do governador romano, Cornélio Secularos, justamente para entregar todos os bens que a Igreja possuía. O diácono pediu um prazo de três dias, pois precisava fazer um balanço completo deles. Assim, rapidamente distribuiu tudo aos pobres e, quanto aos livros e objetos sagrados, cuidou para que ficassem bem escondidos. Em seguida, reuniu um grupo de cegos, órfãos, mendigos, doentes e colocou-os na frente de Cornélio, dizendo: "Pronto, aqui estão os tesouros da Igreja."
Irritado, o governador mandou que o amarrassem sobre uma grelha, para ser assado vivo, e lentamente. O suplício cruel não demoveu Lourenço de sua fé. Segundo uma narrativa de santo Ambrósio, o santo encontrou disposição e coragem para dizer ao seu carrasco: "Vira-me, que já estou bem assado deste lado."
Quatro dias após o martírio do Papa Sisto II, o diácono Lourenço morreu no dia 10 de agosto de 258, rezando pela cidade de Roma. A população mostrou-se muito grata a ele, que foi chamado de "príncipe dos mártires", e dedicou-lhe 34 Igrejas, sendo a primeira no lugar do martírio.
De São Lourenço afirmou o Papa Bento XVI: “A solicitude pelos pobres, o generoso serviço prestado à Igreja de Roma no setor da assistência e da caridade, a fidelidade ao papa, levada ao ponto de querer segui-lo na prova suprema do martírio, e o heróico testemunho do sangue, prestado poucos dias depois, são fatos universalmente conhecidos.” (homilia na basílica de são Lourenço, em 30 de novembro de 2008)
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