No último domingo do Mês Vocacional, celebra-se o Dia do Catequista, um dos importantes ministérios leigos. Para comemorar a data, as regiões pastorais da diocese farão celebrações especiais homenageando nossos catequistas.
É com admiração, reconhecimento e gratidão que a Igreja celebra esta festividade. A catequese é o sucesso de Jesus, o bem supremo da Igreja, a humanização e evangelização das pessoas, real colaboração na renovação da sociedade. A catequese é o útero da mãe Igreja, onde o Espírito Santo gera novos cristãos, como gerou Jesus no seio de Maria. Sendo a Igreja Corpo de Cristo, a catequese é seu sangue e vitalidade. Sem o ensino da fé, a igreja fenece. “A catequese é a alma da Igreja”.
Enquanto processo de educação da fé, a catequese começa no ventre materno até à eternidade. A missão do catequista é transmitir a experiência de fé para que seus ouvintes experimentem o fascínio do Evangelho, descubram a beleza da comunidade e se dediquem na transformação da sociedade.
Segundo o Papa Bento XVI, “os catequistas são os colaboradores indispensáveis dos sacerdotes no anúncio do Evangelho. Eles têm uma função essencial, não somente na primeira evangelização e para o catecumenato, mas também na animação e no apoio das vossas comunidades, em linha com os demais agentes pastorais.”
SUBLIME MINISTÉRIO – No Dia do Catequista, somos convidados a homenagear aquelas pessoas que, num testemunho de fé e generosidade, dedicam-se ao sublime ministério de transmitir as verdades divinas a crianças, adolescentes e jovens. A missão dos catequistas é das mais importantes dentro da Igreja, que sempre valorizou esse ministério confiado geralmente aos cristãos leigos.
“O trabalho dos catequistas, muitas vezes humilde e escondido, mas realizado com zelo inflamado e generoso, é uma forma eminente de apostolado leigo, particularmente importante naquelas partes onde, por diversas razões, as crianças e os jovens não recebem no lar formação religiosa conveniente” – ensinava o Papa João Paulo II.
O catequista exerce o serviço da Palavra. Ele fala em nome de Deus e da Igreja. Ele é o comunicador da Boa Nova de Jesus Cristo.
Mensagem aos catequistas
Carta de Dom Eugênio Rixen, presidente da Comissão para
Animação Bíblico-catequética, da CNBB, para os catequistas do Brasil
“Catequista, você é especial para Deus! Sua vocação foi gestada no coração do Pai, para que pudesse chegar aos corações dos seus filhos e filhas com a mensagem da vida: Jesus Cristo.
O último domingo de agosto é o Dia do Catequista. É com admiração, reconhecimento e gratidão que a Igreja celebra essa festividade. Celebrar o Dia do Catequista é sempre uma graça, motivo de alegria e de reflexão mais profunda sobre o ser do catequista, sua vocação e missão na Igreja e sociedade. Sentimos ainda os “ecos” e a chama da esperança que ardeu em nosso coração com a realização da 3ª Semana Brasileira de Catequese.
Sentimo-nos movidos pela força do Espírito, que nos chama e envia, pelas intuições e propostas do tema da 3ª Semana Brasileira de Catequese: “Iniciação à Vida Cristã”. Nesse Espírito, celebrar o Dia do Catequista tem um significado especial, pois são vocês, catequistas, os protagonistas, aqueles que fazem com que o processo de um novo jeito de fazer catequese seja possível. Portanto confiamos em cada um de vocês, com seus dons partilhados, junto com as forças vivas de toda a Igreja, as comunidades, as pastorais, os movimentos, para que a iniciação à vida cristã seja possível.
Ao celebrar o Dia do Catequista, queremos refletir sobre a vocação do catequista, que é a vocação do profeta, aquele que fala em nome de Deus e da comunidade a que pertence. A iniciativa sempre parte de Deus. O chamado a ser catequista não é algo pessoal, mas obra divina, graça.
A missão do catequista está na raiz da palavra “catequese”, que vem do grego “katechein” e quer dizer fazer eco. Logo, catequista é aquele que se coloca a serviço da Palavra, que se faz instrumento para que a Palavra ecoe. O Senhor chama você para que, através da sua vida, da sua pessoa, da sua comunicação, a Palavra seja proclamada, Jesus Cristo seja anunciado e testemunhado.
Catequista, você não é só transmissor de ideias, conhecimentos, doutrina, pois sua experiência fundante está no encontro pessoal com a pessoa de Jesus Cristo. Essa experiência é comunicada pelo ser, saber e saber fazer em comunidade (DNC 261). O ser e o saber do catequista sustentam-se numa espiritualidade da gratuidade, da confiança, da entrega, da certeza de que o Senhor está presente, é fiel.
Catequista, você é especial para Deus! Sua vocação foi gestada no coração do Pai, para que pudesse chegar aos corações dos seus filhos e filhas com a mensagem da vida: Jesus Cristo. Sabemos das dificuldades que enfrenta para realizar a sua missão, mesmo assim teimosa e dedicadamente prossegue neste peregrinar de partilha, de despojamento e aprendizagens.
Isso demonstra que você cultiva uma profunda espiritualidade alicerçada na Palavra, nos sacramentos, na vida em comunidade. É a experiência do discípulo-missionário que vai se configurando na sua trajetória de avanços, desafios e alegrias. É a pedagogia divina, que se concretiza na sua vida permeada de fragilidades e grandeza, medos e coragem, humana e humanizadora.
É com a certeza da ação amorosa do Deus da vida que você assume a missão de profeta que ouve o chamado de Deus: “Levanta-te e vai à grande cidade (Jn 1,2). Seu anúncio é traduzido em atitudes proféticas que testemunham os valores evangélicos, é o ser do catequista partilhado na sua inteireza, no serviço generoso, para que o reino aconteça.
Catequista, que a experiência do encontro com Jesus Cristo seja a força motivadora capaz de lhe trazer o encantamento por esse fascinante caminho de discipulado, cheio de desafios que o fazem crescer e acabam gerando profundas alegrias.
Catequista, nesse dia acolha o abraço de gratidão de milhares de pessoas, vidas agradecidas, pela sua presença na educação da fé de crianças, adolescentes, jovens e adultos. Em sua ação se traduz de uma forma única e original a vocação da Igreja-Mãe que cuida maternalmente dos filhos que gerou na fé pela ação do Espírito.
Querido catequista, parabéns! Que a força da Palavra continue a suscitar-lhe a fé e o compromisso missionário!
Que os sacramentos sejam a fonte inesgotável da misericórdia, da reconciliação, da justiça e do reencantamento.
Que a comunidade continue sendo o referencial da experiência do encontro com Cristo naqueles que sofrem, naqueles que buscam acolhida e necessitam ser “cuidados”.
A bênção amorosa do Pai, que cuida com carinho dos seus filhos e filhas, que um dia nos chamou a viver com alegria a vocação do discípulo missionário, esteja na sua vida, na vida da sua comunidade hoje e sempre.”
Ser catequista: compromisso de amor
Ao assumir o compromisso de transmitir a Boa Nova de Jesus Cristo, de fazer conhecer e de vivenciar a sua mensagem, o catequista precisa conhecer o processo que torna possível a sua missão.
1- Ensinar: não é apenas repassar informações, mas é um processo que envolve preparação e conhecimento da doutrina, da história da Igreja e da História da Salvação. O processo de ensinar na catequese deverá: conduzir o catequizando à descoberta do conhecimento da fé; despertar para a oração, promovendo a intimidade com Cristo; preparar para a vida em comunidade e orientar para ser presença cristã na sociedade; propiciar oportunidades de entender o que é experiência de fé a partir do Evangelho.
2- Aprender: este aprendizado é para ser realizado em grupo, pelo grupo e com o grupo. Esse processo deverá ser gradual. É fazer do conteúdo da catequese elemento essencial e significativo na vida do catequizando para que ele possa: anunciar com clareza (dar a razão de sua fé); celebrar (partilhar a sua experiência de fé na comunidade); viver (colocar em prática o que aprendeu e fazer experiência de conversão); transmitir (iniciar a missão de evangelizar).
3- Sentir: estabelece a relação entre a realidade e as perspectivas apresentadas no Evangelho. Possibilita a intimidade com o Pai e a realização da Profissão de Fé de maneira coerente.
4- Criar: precisamos acreditar para criar condições de divulgar. O criar está ligado à sensibilidade. O olhar atento garante a possibilidade contínua de criar um jeito novo de catequizar e entender os mistérios do Reino.
5- Descobrir: é achar a presença do divino na sua vida, através do diálogo íntimo com Deus, encontrando gratuidade no seu amor e a necessidade de desenvolver os dons, para crescer e amadurecer a sua experiência de comunidade de fé.
6- Experienciar: é a soma das etapas anteriores que culmina na adaptação à vida pessoal.
É com admiração, reconhecimento e gratidão que a Igreja celebra esta festividade. A catequese é o sucesso de Jesus, o bem supremo da Igreja, a humanização e evangelização das pessoas, real colaboração na renovação da sociedade. A catequese é o útero da mãe Igreja, onde o Espírito Santo gera novos cristãos, como gerou Jesus no seio de Maria. Sendo a Igreja Corpo de Cristo, a catequese é seu sangue e vitalidade. Sem o ensino da fé, a igreja fenece. “A catequese é a alma da Igreja”.
Enquanto processo de educação da fé, a catequese começa no ventre materno até à eternidade. A missão do catequista é transmitir a experiência de fé para que seus ouvintes experimentem o fascínio do Evangelho, descubram a beleza da comunidade e se dediquem na transformação da sociedade.
Segundo o Papa Bento XVI, “os catequistas são os colaboradores indispensáveis dos sacerdotes no anúncio do Evangelho. Eles têm uma função essencial, não somente na primeira evangelização e para o catecumenato, mas também na animação e no apoio das vossas comunidades, em linha com os demais agentes pastorais.”
SUBLIME MINISTÉRIO – No Dia do Catequista, somos convidados a homenagear aquelas pessoas que, num testemunho de fé e generosidade, dedicam-se ao sublime ministério de transmitir as verdades divinas a crianças, adolescentes e jovens. A missão dos catequistas é das mais importantes dentro da Igreja, que sempre valorizou esse ministério confiado geralmente aos cristãos leigos.
“O trabalho dos catequistas, muitas vezes humilde e escondido, mas realizado com zelo inflamado e generoso, é uma forma eminente de apostolado leigo, particularmente importante naquelas partes onde, por diversas razões, as crianças e os jovens não recebem no lar formação religiosa conveniente” – ensinava o Papa João Paulo II.
O catequista exerce o serviço da Palavra. Ele fala em nome de Deus e da Igreja. Ele é o comunicador da Boa Nova de Jesus Cristo.
Mensagem aos catequistas
Carta de Dom Eugênio Rixen, presidente da Comissão para
Animação Bíblico-catequética, da CNBB, para os catequistas do Brasil
“Catequista, você é especial para Deus! Sua vocação foi gestada no coração do Pai, para que pudesse chegar aos corações dos seus filhos e filhas com a mensagem da vida: Jesus Cristo.
O último domingo de agosto é o Dia do Catequista. É com admiração, reconhecimento e gratidão que a Igreja celebra essa festividade. Celebrar o Dia do Catequista é sempre uma graça, motivo de alegria e de reflexão mais profunda sobre o ser do catequista, sua vocação e missão na Igreja e sociedade. Sentimos ainda os “ecos” e a chama da esperança que ardeu em nosso coração com a realização da 3ª Semana Brasileira de Catequese.
Sentimo-nos movidos pela força do Espírito, que nos chama e envia, pelas intuições e propostas do tema da 3ª Semana Brasileira de Catequese: “Iniciação à Vida Cristã”. Nesse Espírito, celebrar o Dia do Catequista tem um significado especial, pois são vocês, catequistas, os protagonistas, aqueles que fazem com que o processo de um novo jeito de fazer catequese seja possível. Portanto confiamos em cada um de vocês, com seus dons partilhados, junto com as forças vivas de toda a Igreja, as comunidades, as pastorais, os movimentos, para que a iniciação à vida cristã seja possível.
Ao celebrar o Dia do Catequista, queremos refletir sobre a vocação do catequista, que é a vocação do profeta, aquele que fala em nome de Deus e da comunidade a que pertence. A iniciativa sempre parte de Deus. O chamado a ser catequista não é algo pessoal, mas obra divina, graça.
A missão do catequista está na raiz da palavra “catequese”, que vem do grego “katechein” e quer dizer fazer eco. Logo, catequista é aquele que se coloca a serviço da Palavra, que se faz instrumento para que a Palavra ecoe. O Senhor chama você para que, através da sua vida, da sua pessoa, da sua comunicação, a Palavra seja proclamada, Jesus Cristo seja anunciado e testemunhado.
Catequista, você não é só transmissor de ideias, conhecimentos, doutrina, pois sua experiência fundante está no encontro pessoal com a pessoa de Jesus Cristo. Essa experiência é comunicada pelo ser, saber e saber fazer em comunidade (DNC 261). O ser e o saber do catequista sustentam-se numa espiritualidade da gratuidade, da confiança, da entrega, da certeza de que o Senhor está presente, é fiel.
Catequista, você é especial para Deus! Sua vocação foi gestada no coração do Pai, para que pudesse chegar aos corações dos seus filhos e filhas com a mensagem da vida: Jesus Cristo. Sabemos das dificuldades que enfrenta para realizar a sua missão, mesmo assim teimosa e dedicadamente prossegue neste peregrinar de partilha, de despojamento e aprendizagens.
Isso demonstra que você cultiva uma profunda espiritualidade alicerçada na Palavra, nos sacramentos, na vida em comunidade. É a experiência do discípulo-missionário que vai se configurando na sua trajetória de avanços, desafios e alegrias. É a pedagogia divina, que se concretiza na sua vida permeada de fragilidades e grandeza, medos e coragem, humana e humanizadora.
É com a certeza da ação amorosa do Deus da vida que você assume a missão de profeta que ouve o chamado de Deus: “Levanta-te e vai à grande cidade (Jn 1,2). Seu anúncio é traduzido em atitudes proféticas que testemunham os valores evangélicos, é o ser do catequista partilhado na sua inteireza, no serviço generoso, para que o reino aconteça.
Catequista, que a experiência do encontro com Jesus Cristo seja a força motivadora capaz de lhe trazer o encantamento por esse fascinante caminho de discipulado, cheio de desafios que o fazem crescer e acabam gerando profundas alegrias.
Catequista, nesse dia acolha o abraço de gratidão de milhares de pessoas, vidas agradecidas, pela sua presença na educação da fé de crianças, adolescentes, jovens e adultos. Em sua ação se traduz de uma forma única e original a vocação da Igreja-Mãe que cuida maternalmente dos filhos que gerou na fé pela ação do Espírito.
Querido catequista, parabéns! Que a força da Palavra continue a suscitar-lhe a fé e o compromisso missionário!
Que os sacramentos sejam a fonte inesgotável da misericórdia, da reconciliação, da justiça e do reencantamento.
Que a comunidade continue sendo o referencial da experiência do encontro com Cristo naqueles que sofrem, naqueles que buscam acolhida e necessitam ser “cuidados”.
A bênção amorosa do Pai, que cuida com carinho dos seus filhos e filhas, que um dia nos chamou a viver com alegria a vocação do discípulo missionário, esteja na sua vida, na vida da sua comunidade hoje e sempre.”
Ser catequista: compromisso de amor
Ao assumir o compromisso de transmitir a Boa Nova de Jesus Cristo, de fazer conhecer e de vivenciar a sua mensagem, o catequista precisa conhecer o processo que torna possível a sua missão.
1- Ensinar: não é apenas repassar informações, mas é um processo que envolve preparação e conhecimento da doutrina, da história da Igreja e da História da Salvação. O processo de ensinar na catequese deverá: conduzir o catequizando à descoberta do conhecimento da fé; despertar para a oração, promovendo a intimidade com Cristo; preparar para a vida em comunidade e orientar para ser presença cristã na sociedade; propiciar oportunidades de entender o que é experiência de fé a partir do Evangelho.
2- Aprender: este aprendizado é para ser realizado em grupo, pelo grupo e com o grupo. Esse processo deverá ser gradual. É fazer do conteúdo da catequese elemento essencial e significativo na vida do catequizando para que ele possa: anunciar com clareza (dar a razão de sua fé); celebrar (partilhar a sua experiência de fé na comunidade); viver (colocar em prática o que aprendeu e fazer experiência de conversão); transmitir (iniciar a missão de evangelizar).
3- Sentir: estabelece a relação entre a realidade e as perspectivas apresentadas no Evangelho. Possibilita a intimidade com o Pai e a realização da Profissão de Fé de maneira coerente.
4- Criar: precisamos acreditar para criar condições de divulgar. O criar está ligado à sensibilidade. O olhar atento garante a possibilidade contínua de criar um jeito novo de catequizar e entender os mistérios do Reino.
5- Descobrir: é achar a presença do divino na sua vida, através do diálogo íntimo com Deus, encontrando gratuidade no seu amor e a necessidade de desenvolver os dons, para crescer e amadurecer a sua experiência de comunidade de fé.
6- Experienciar: é a soma das etapas anteriores que culmina na adaptação à vida pessoal.
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