sábado, 9 de abril de 2011

Bispos estão preocupados com possível desaparição do cristianismo


Os bispos europeus expressaram sua preocupação pela “situação de opressão” na qual vivem os cristãos do Oriente Médio e pelo “perigo de desaparecer o Cristianismo nos lugares onde nasceu e existiu por dois mil anos”.

Esta foi a tônica da sessão plenária de primavera da Comissão dos Bispos da Comunidade Europeia (COMECE), que teve como tema “A Igreja cristã no Magreb e no Mashriq”, revelou o Bispo de Rotterdam e Presidente desse organismo episcopal, Dom Adrianus van Luyn.

Ainda estamos chocados, disse o Presidente Van Luyn, com os atentados sanguinários contra a Igreja no Egito e no Iraque”, referindo-se às revoluções que nestes últimos meses se desenvolveram nos países do Norte da África, em nome da liberdade e da democracia.

“Apesar das evoluções das últimas semanas, a situação das minorias cristãs continua precária. É necessário protegê-las", disse ainda o presidente da COMECE.

Em seu discurso sobre a catástrofe que atingiu o Japão, Dom Van Lyn pediu uma reflexão sobre a utilização da energia nuclear e sobretudo no tocante ao estilo de vida que requer uso desproporcional de energia.

Sobre o caso do Egito, o Cardeal Antonios Naguib, advertiu para o risco de que o clamor dos jovens pela democracia poderia cair no esquecimento. "O movimento juvenil não tem líderes reconhecidos e nem estrutura para enfrentar as próximas eleições. Precisam de tempo!”, exclamou.

Outro fator de risco para a transição democrática no Egito, segundo o Cardeal Naguib, é o artigo 2 da Constituição, que prevê a lei islâmica como fonte principal do direito.

“Como Igreja decidimos não levantar a questão para não prejudicar a coesão nacional, deixando-a para quando a mudança da Constituição for tratada. Somos propensos à democracia e por isso nos preocupa este artigo ser mantido na implantação da futura Constituição” afirmou o purpurado recordando que “ no País a igualdade não é aplicada a todos igualmente”, apesar de termos artigos que prevejam isso.

Por sua parte, o arcebispo maronita do Chipre, Dom Yousseif, revelou que “os cristãos, como também disse o Sínodo para o Oriente Médio, são portadores de cultura e de esperança, de paz e de reconciliação”.
Fonte: ACI Digital

Um comentário:

  1. O espírito "ecumênico" continua a paralisar a Igreja, tirando sua ousadia, enfraquecendo suas decisões e atolando o mundo na situação atual...Nossa Senhora em Fátima não foi "ecumênica" e pediu a CONSAGRAÇÃO da Rússia ao seu Imaculado Coração, não fizeram com "medo ecumênico" de desagradar aos russos, ficamos com as consequencias... não adianta reunião se não decidem nada de concreto, coloquem em Prática a mensagem de Fátima, consagrem a Rússia, proclamem um Ano Mariano, levem Nossa Sra. de Fátima para peregrinar nesses países, propaguem o Rosário e a prática dos primeiros sábados e verão mudanças concretas...

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