quarta-feira, 10 de junho de 2009

Diocese comemora 65 anos


Mapa da diocese, que abrange 15 municípios. Sua extensão territorial é de 4.663,2 Km2, com uma população de aproximadamente um milhão de habitantes.


No dia 11, a Diocese de Piracicaba comemora 65 anos de vida e missão. Ela foi instalada no dia 11 de junho de 1944, em cerimônia presidida pelo Núncio Apostólico Dom Bento Aloisi Masella, no encerramento do Congresso Eucarístico Regional de Piracicaba.Dividida em seis regiões pastorais, a diocese hoje compreende 57 paróquias e 4 quase-paróquias. Conta com o trabalho de 58 padres diocesanos, 55 padres religiosos e 30 diáconos permanentes. Nela estão presentes 23 congregações religiosas. Conta ainda com o trabalho de pastorais, novas comunidades, movimentos, associações apostólicas, entidades sociais e outros organismos.

Celebrando o padroeiro da diocese
No dia 13 de junho, celebra-se a festa de Santo Antônio, o padroeiro da Diocese de Piracicaba, proclamado pelo Papa João Paulo II em 2 de janeiro de 1988.Comemorando nosso padroeiro, Dom Fernando preside à missa solene na Catedral, a partir das 9 horas, concelebrada por outros sacerdotes. À tarde, a partir das 17 horas, outra missa festiva, seguida de procissão.

Santo Antônio, nosso padroeiro
Santo Antônio é padroeiro da cidade de Piracicaba desde o século 18, alguns anos após sua fundação. Com a criação da diocese, em 1944, foi sendo considerado também seu padroeiro, já que a Catedral e a sede do bispado estavam sob seu protetorado. E, a partir de 2 de janeiro de 1988, o Papa João Paulo II declarou oficialmente o santo popular como padroeiro da diocese. A escolha do padroeiro foi decidida na reunião do clero de 19 de março de 1987. Dom Eduardo, então bispo diocesano, solicitou ao Papa João Paulo II, através da Congregação para o Culto Divino, a concretização desse desejo, em carta datada de 22 de novembro de 1987, solenidade de Cristo Rei. Depois de um breve relato sobre a diocese, solicita ao Santo Padre: “A Diocese de Piracicaba, tendo à frente o seu Bispo Diocesano Dom Eduardo Koaik com seu Presbitério, vem respeitosamente e num gesto de piedade suplicar a Vossa Santidade que se digne declarar Santo Antônio seu padroeiro e celeste intercessor.”O Santo Padre acolheu o pedido e, através do Breve Apostólico “Notum est”, declarou Santo Antônio como padroeiro da diocese. Depois de algumas considerações, o documento papal assim se conclui: “Confirmamos, de bom grado, Santo Antônio de Pádua, sacerdote e doutor da Igreja, patrono, junto a Deus, da Diocese de Piracicaba, com todos os direitos e privilégios litúrgicos consequentes, obedecidas as rubricas.”Admirado, amado e muito solicitado., nosso padroeiro é o santo mais popular do mundo. São muitos os que se dirigem a Santo Antônio implorando sua proteção e intercessão junto a Deus para as mais variadas necessidades, inclusive pedindo sua ajuda para encontrar objetos perdidos ou para se conseguir um bom casamento. Se essa devoção popular deve ser valorizada, por outro lado não se deve esquecer do mais importante: Antônio é proclamado santo porque é um exemplo de vida, um modelo de vivência do Evangelho para todos nós.Ele se destacou como grande orador, pregando com entusiasmo, revelando grande eloqüência e profundo conhecimento da Bíblia. Sua fama leva-o a pregar para o Papa Gregório IX e para os cardeais que vivem em Roma.Nutria uma grande devoção por Nossa Senhora, em quem encontrava amparo e proteção. A figura materna da Mãe de Deus se fazia presente em sua vida, em suas pregações, tendo nela a grande inspiração. Viveu em plenitude os carismas da ordem franciscana, seguindo os passos do fundador. Embora tenha ocupado altos cargos de serviço na ordem, sempre se mostrou simples, encarnando o ensinamento de Jesus de que o maior deve ser aquele que serve, a exemplo de Maria sempre a serviço dos outros. Outro destaque na vida do nosso padroeiro foi o grande amor pelos pequenos e empobrecidos. A todos distribuía o “pão da Palavra”, mas também o pão que sacia o corpo, o pão que realiza a dignidade das pessoas. Seu gesto de compaixão e partilha é ainda hoje seguido por muitas associações que levam o seu nome. Por isso, no dia de sua festa, costuma-se benzer pães que são distribuídos aos devotos, convidando-os a se alimentarem desse pão e a partilharem o pão com os necessitados no dia a dia.Com apenas 36 anos, encerrou sua missão no dia 13 de junho de 1231. Seu corpo está sepultado na Basílica de Pádua, que se tornou um dos grandes centros de peregrinação. Modelo de vida cristã, é proclamado santo após um brevíssimo processo de canonização, o mais rápido da história da Igreja: é elevado aos altares em 13 de maio de 1232 pelo papa Gregório IX. Em 1946, o Papa Pio XII declara-o Doutor da Igreja, dando-lhe o título de “Doutor Evangélico” pelo vasto conhecimento das Sagradas Escrituras. Ao celebrarmos nosso padroeiro, somos convidados a seguir seu exemplo, a imitar suas virtudes. Na oração, na vida de humildade e serviço, no encontro com a Palavra de Deus, Antônio nos convida a seguir o Evangelho de Jesus, a participar da construção de um mundo novo pautado pelos valores do Reino de Deus. Nosso padroeiro nos convida a viver o mandamento do amor, que se traduz em gestos concretos de partilha e fraternidade. Convida-nos a ver no irmão – sobretudo o pobre, o marginalizado – a pessoa do próprio Cristo. Convida-nos, enfim, a viver a lei do amor, pois ele nos ensina que “acima de tudo, Deus nada mais busca e nada mais aprecia no ser humano do que um coração em que esteja a lei do amor.”

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