O sacerdote precisa "habitar com mais frequência" o confessionário, indicou Bento XVI a membros do Tribunal da Penitenciária Apostólica que participam do Curso anual sobre Foro Interno. O encontro aconteceu na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano na manhã desta quinta-feira, 11.
Tal necessidade é "para que o fiel possa encontrar misericórdia, conselho e conforto, sentir-se amado e compreendido por Deus e experimentar a presença da Misericórdia Divina". O Bispo de Roma frisou que, no Sacramento da Penitência, Jesus se confia ao padre para que as pessoas possam fazer a experiência do abraço que o Pai oferece ao filho pródigo.
Sobre a "crise" do Sacramento da Penitência, de que se fala continuamente, o Papa frisou que é um desafio para o padre e sua tarefa de educar o Povo de Deus. O Pontífice apontou o caminho a seguir:
"É importante que o sacerdote tenha uma permanente tensão ascética, nutrida na comunhão com Deus, e se dedique a uma atualização constante no estudo da teologia e das ciências humanas".
Bento XVI recorreu ao exemplo de São João Maria Vianney para destacar a tarefa do presbítero enquanto administrador da Misericórdia Divina:
"É tarefa do sacerdote favorecer aquela experiência do 'diálogo de salvação', que, nascendo da certeza de ser amado por Deus, ajuda o homem a reconhecer o próprio pecado e a introduzir-se, gradualmente, naquela estável dinâmica de conversão do coração, que leva à radical renúncia do mal e a uma vida de acordo com Deus".
Experimentar a Misericórdia
O Santo Padre ressaltou que a consciência dos próprios limites e a necessidade de recorrer à Misericórdia Divina são fundamentais na vida do sacerdote. "Somente quem primeiro experimentou a grandeza maior pode ser convicto anunciador e administrador da Misericórdia de Deus".
Em meio a uma cultura marcadamente hedonista e relativista, o papel do sacerdote enquanto administrador dessa Misericórdia é imprescindível. Segundo o Papa, "não devemos esquecer, de fato, que existe um tipo de círculo vicioso entre o ofuscamento da experiência de Deus e a perda do senso de pecado".
Nesse sentido, o exemplo da vida sacerdotal precisa servir como termômetro que ajude a calibrar a visão das pessoas para discernir o bem do mal. "Somente aqueles que se tornam no dia a dia presença viva e clara do Senhor podem suscitar nos fiéis um senso de pecado, dar coragem e fazer nascer o desejo do perdão de Deus", disse.
Tal necessidade é "para que o fiel possa encontrar misericórdia, conselho e conforto, sentir-se amado e compreendido por Deus e experimentar a presença da Misericórdia Divina". O Bispo de Roma frisou que, no Sacramento da Penitência, Jesus se confia ao padre para que as pessoas possam fazer a experiência do abraço que o Pai oferece ao filho pródigo.
Sobre a "crise" do Sacramento da Penitência, de que se fala continuamente, o Papa frisou que é um desafio para o padre e sua tarefa de educar o Povo de Deus. O Pontífice apontou o caminho a seguir:
"É importante que o sacerdote tenha uma permanente tensão ascética, nutrida na comunhão com Deus, e se dedique a uma atualização constante no estudo da teologia e das ciências humanas".
Bento XVI recorreu ao exemplo de São João Maria Vianney para destacar a tarefa do presbítero enquanto administrador da Misericórdia Divina:
"É tarefa do sacerdote favorecer aquela experiência do 'diálogo de salvação', que, nascendo da certeza de ser amado por Deus, ajuda o homem a reconhecer o próprio pecado e a introduzir-se, gradualmente, naquela estável dinâmica de conversão do coração, que leva à radical renúncia do mal e a uma vida de acordo com Deus".
Experimentar a Misericórdia
O Santo Padre ressaltou que a consciência dos próprios limites e a necessidade de recorrer à Misericórdia Divina são fundamentais na vida do sacerdote. "Somente quem primeiro experimentou a grandeza maior pode ser convicto anunciador e administrador da Misericórdia de Deus".
Em meio a uma cultura marcadamente hedonista e relativista, o papel do sacerdote enquanto administrador dessa Misericórdia é imprescindível. Segundo o Papa, "não devemos esquecer, de fato, que existe um tipo de círculo vicioso entre o ofuscamento da experiência de Deus e a perda do senso de pecado".
Nesse sentido, o exemplo da vida sacerdotal precisa servir como termômetro que ajude a calibrar a visão das pessoas para discernir o bem do mal. "Somente aqueles que se tornam no dia a dia presença viva e clara do Senhor podem suscitar nos fiéis um senso de pecado, dar coragem e fazer nascer o desejo do perdão de Deus", disse.
A Penitenciária Apostólica
A Constituição Apostólica Pastor Bonus, escrita por João Paulo II e que elenca as funções de cada um dos dicastérios (organismos) da Cúria Romana, esclarece o papel do Tribunal da Penitenciária Apostólica:
"A competência da Penitenciaria Apostólica refere-se às matérias que concernem ao foro interno e às indulgências. Para o foro interno, tanto sacramental como não sacramental, ela concede as absolvições, as dispensas, as comutações, as sanções, as remissões e outras graças. A mesma provê a que nas Basílicas Patriarcais de Roma haja um número suficiente de Penitencieiros, dotados das oportunas faculdades. Ao mesmo Dicastério é atribuído tudo o que concerne à concessão e uso das indulgências, salvo o direito da Congregação da Doutrina da Fé de examinar tudo o que se refere à doutrina dogmática a elas atinente" (artigos 117-120).
A Constituição Apostólica Pastor Bonus, escrita por João Paulo II e que elenca as funções de cada um dos dicastérios (organismos) da Cúria Romana, esclarece o papel do Tribunal da Penitenciária Apostólica:
"A competência da Penitenciaria Apostólica refere-se às matérias que concernem ao foro interno e às indulgências. Para o foro interno, tanto sacramental como não sacramental, ela concede as absolvições, as dispensas, as comutações, as sanções, as remissões e outras graças. A mesma provê a que nas Basílicas Patriarcais de Roma haja um número suficiente de Penitencieiros, dotados das oportunas faculdades. Ao mesmo Dicastério é atribuído tudo o que concerne à concessão e uso das indulgências, salvo o direito da Congregação da Doutrina da Fé de examinar tudo o que se refere à doutrina dogmática a elas atinente" (artigos 117-120).
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