Hoje, 18, primeiro dia da 50ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), houve, às 15h, uma coletiva de imprensa. Na ocasião, estiveram presentes o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Familia da CNBB, dom João Carlos Petrini (bispo de Camaçari, BA), o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação e Cultura, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães (bispo auxiliar de Belo Horizonte), e dom Antônio Augusto Dias Duarte (bispo auxiliar do Rio de Janeiro).
A coletiva teve cerca de 30 minutos de duração e, além do tema geral da assembleia – “A palavra de Deus na vida e missão da Igreja” –, mencionou diversos assuntos, como o jubileu das Assembleias Gerais; as premiações CNBB; e os preparativos do Encontro Mundial de Universidades Católicas – que, este ano, será realizado no Brasil, em Belo Horizonte –; a Jornada Mundial da Juventude (JMJ); as eleições municipais; dentre outros temas.
Dom Joaquim Geovani Mol foi questionado quanto à lei que torna obrigatório o ensino religioso nas escolas públicas do Brasil. O bispo explicou o mecanismo da lei, que não se aplica apenas à religião católica. “O aluno em uma sociedade plural, como a nossa, tem direito de ter conhecimentos sobre a sua própria religião, dentro da escola. Quem é católico, conhecimentos da religião católica, quem é evangélico, conhecimentos da religião evangélica, e assim por diante”, esclareceu.
Outro tema, que entrou na pauta, foi a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que aprovou o aborto de fetos anencéfalos. Os ministros entenderam que esses bebês são indivíduos natimortos, com morte cerebral. Os bispos presentes reafirmaram a posição da CNBB, ao argumentarem de forma contrária à decisão do supremo.
“Uma cultura que vê na morte a solução de problemas, é uma cultura decadente”, disse dom Petrini. Sobre o mesmo assunto, o porta-voz da AG, dom Dimas, afirmou que a deliberação do STF “não alterou em nada a posição da CNBB”, e que os ministros tiveram uma “visão limitada da pessoa humana.”, concluiu.
Fonte: CNBB
Nenhum comentário:
Postar um comentário