Até o início do Tempo do Advento, o Brasil deve oferecer mais um exemplo de vida santa ao mundo. O processo de beatificação da Irmã Dulce passa agora para a análise do Papa Bento XVI.
Nesta terça-feira, 26, o Arcebispo de São Salvador da Bahia, Dom Geraldo Majella Agnelo, foi informado pelo Vaticano que os cardeais foram unânimes em reconhecer o milagre atribuído a intercessão de Irmã Dulce.
Conhecida como o “anjo bom da Bahia”, Irmã Dulce era um exemplo de vida cristã. Em abril de 2009, foram reconhecidas suas virtudes heróicas e ela foi declarada venerável pelo Vaticano. Em junho de 2010, seu corpo foi exumado e transferido junto às suas relíquias, últimos atos antes da beatificação.
Reconhecimento do milagre para a beatificação
Dom Geraldo explica que primeiramente a graça obtida pela intercessão da Irmã Dulce em 2003 foi examinada no Brasil, e reconhecida pelos peritos médicos com um caso que não pode ser explicado pelos meios da ciência.
O caso de um possível milagre foi encaminhado então para a Congregação para as Causas dos Santos. “Os peritos examinaram detidamente e reconheceram por unanimidade que se tratava de um caso extraordinário de cura”, esclarece o arcebispo. O resultado da perícia foi passado aos cardeais de Roma que também foram unânimes em reconhecer o caso como um verdadeiro milagre. “Agora o que falta é o decreto do Santo Padre para que ela seja beatificada”, elucida Dom Geraldo.
Logo após saber das novidades do processo de beatificação da religiosa, o Arcebispo de São Salvador da Bahia concedeu uma coletiva de imprensa e notificou os fiéis. “Não há duvida que toda Bahia conhece Irmã Dulce. Imediatamente ouve a reação do povo que correu para a igreja e seu túmulo”, conta o arcebispo.
Foram notificadas muitas graças obtidas às obras da Irmã e que agora estão sendo examinadas para serem encaminhadas para o processo de canonização.
Uma vida dedicada à caridade
Irmã Dulce, que ao nascer recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, era filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes.
Em 8 de fevereiro de 1933, logo após se formar professora, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 15 de agosto de 1934, aos 20 anos de idade, foi ordenada freira, recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.
Por cerca de 10 anos, a religiosa andou pelas ruas da cidade com seus pobres sem encontrar morada fixa. Permaneceu com eles, até mesmo, nas escadas da Igreja do Bonfim e o lugar que deu origem às suas obras sociais foi um galinheiro. “Viveu de modo heróico as virtudes cristãs especialmente a caridade para com os semelhantes, principalmente para com os que mais sofrem – os doentes e os pobres – dando-lhes uma atenção e cuidado extraordinário durante toda a sua vida”, ressalta Dom Geraldo.
Irmã Dulce faleceu em 13 de março de 1992. Suas obras sociais alcançam hoje todo o estado.
No memorial dedicado à religiosa podem ser vistas fotos, relíquias como o seu leito de morte e a cadeira em que dormiu por 30 anos, para cumprir uma promessa. Meses antes de sua morte o médico que a acompanhava deu ordens expressas para que voltasse a dormir na cama, devido a debilidade de sua doença.
Nesta terça-feira, 26, o Arcebispo de São Salvador da Bahia, Dom Geraldo Majella Agnelo, foi informado pelo Vaticano que os cardeais foram unânimes em reconhecer o milagre atribuído a intercessão de Irmã Dulce.
Conhecida como o “anjo bom da Bahia”, Irmã Dulce era um exemplo de vida cristã. Em abril de 2009, foram reconhecidas suas virtudes heróicas e ela foi declarada venerável pelo Vaticano. Em junho de 2010, seu corpo foi exumado e transferido junto às suas relíquias, últimos atos antes da beatificação.
Reconhecimento do milagre para a beatificação
Dom Geraldo explica que primeiramente a graça obtida pela intercessão da Irmã Dulce em 2003 foi examinada no Brasil, e reconhecida pelos peritos médicos com um caso que não pode ser explicado pelos meios da ciência.
O caso de um possível milagre foi encaminhado então para a Congregação para as Causas dos Santos. “Os peritos examinaram detidamente e reconheceram por unanimidade que se tratava de um caso extraordinário de cura”, esclarece o arcebispo. O resultado da perícia foi passado aos cardeais de Roma que também foram unânimes em reconhecer o caso como um verdadeiro milagre. “Agora o que falta é o decreto do Santo Padre para que ela seja beatificada”, elucida Dom Geraldo.
Logo após saber das novidades do processo de beatificação da religiosa, o Arcebispo de São Salvador da Bahia concedeu uma coletiva de imprensa e notificou os fiéis. “Não há duvida que toda Bahia conhece Irmã Dulce. Imediatamente ouve a reação do povo que correu para a igreja e seu túmulo”, conta o arcebispo.
Foram notificadas muitas graças obtidas às obras da Irmã e que agora estão sendo examinadas para serem encaminhadas para o processo de canonização.
Uma vida dedicada à caridade
Irmã Dulce, que ao nascer recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, era filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes.
Em 8 de fevereiro de 1933, logo após se formar professora, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 15 de agosto de 1934, aos 20 anos de idade, foi ordenada freira, recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.
Por cerca de 10 anos, a religiosa andou pelas ruas da cidade com seus pobres sem encontrar morada fixa. Permaneceu com eles, até mesmo, nas escadas da Igreja do Bonfim e o lugar que deu origem às suas obras sociais foi um galinheiro. “Viveu de modo heróico as virtudes cristãs especialmente a caridade para com os semelhantes, principalmente para com os que mais sofrem – os doentes e os pobres – dando-lhes uma atenção e cuidado extraordinário durante toda a sua vida”, ressalta Dom Geraldo.
Irmã Dulce faleceu em 13 de março de 1992. Suas obras sociais alcançam hoje todo o estado.
No memorial dedicado à religiosa podem ser vistas fotos, relíquias como o seu leito de morte e a cadeira em que dormiu por 30 anos, para cumprir uma promessa. Meses antes de sua morte o médico que a acompanhava deu ordens expressas para que voltasse a dormir na cama, devido a debilidade de sua doença.
Gostaria de ter uma curta biografia da irmã Dulce para colocar no meu site
ResponderExcluirhttp:alexandrina.balasar.free.fr/
Espero que mo possam enviar a este endereço:
alphonse.rocha@free.fr
Desde já agradeço.