(Ministro Provincial), Frei Airton Carlos Grigoleto (Vice-provincial) e Frei José Gomes de Sousa Júnior
No dia 16 de abril, os frades franciscano-capuchinhos celebraram 120 anos de presença e missão em Piracicaba e no estado de São Paulo. Em comemoração à data, foi celebrada missa solene no domingo, dia 18, na matriz da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Piracicaba, a conhecida Igreja dos Frades.
A missa foi presidida pelo pároco, Frei Saul Perón, e concelebrada pelos freis Airton Carlos Grigoleto, vice-provincial, Odair Verussa, Frederico Lorenzi, Alonso Aparecido Pires e pelo Monsenhor Luiz Gonzaga Juliani. Também participou o diácono Frei Anderson Luís de Oliveira – que foi ordenado sacerdote três dias depois, no dia 21.
Essa celebração festiva de ação de graças se insere dentro das comemorações do Ano Celebrativo que tem como tema “Com São Francisco de Assis, 120 anos de discipulado, missão, catequese e cultura”. Ele se iniciou no dia 4 de outubro do ano passado, festa de São Francisco de Assis, e estende-se até 4 de outubro deste ano.
No estado de São Paulo, os frades capuchinhos estão presentes em 12 cidades: Piracicaba, São Pedro, Sumaré (no distrito de Nova Veneza), Botucatu, São Paulo, Santo André, Santos, Taubaté, Cândido Mota, Dracena, Birigui e Penápolis. As fraternidades formam a “Província Imaculada Conceição”, que é dirigida pelo Definitório Provincial, presidido pelo Frei Sermo Dorizotto.
HISTÓRIA – Os capuchinhos italianos já tinham percorrido toda a província colonial e imperial de São Paulo quando Dom Pedro II, em sua última viagem à Europa, em 1887-1888, pediu mais missionários capuchinhos para evangelizarem os índios.
Atendendo ao pedido do Imperador, o Ministro Geral Frei Bernardo de Andermatt, através de seu secretário, Frei Antonino de Reschio, pediu que a Província de Trento (norte da Itália, que na época pertencia ao Império Austro-húngaro), se encarregasse da Missão. Além do trabalho entre os indígenas, a Ordem tinha outros propósitos: abrir o seminário e o noviciado com o objetivo de formar frades em nosso país, auxiliar os padres diocesanos em suas paróquias e dar atendimento ao povo, sobretudo às milhares de famílias italianas que por aqui se fixaram.
Foram designados os primeiros missionários: dois sacerdotes, Frei Félix de Lavalle (superior) e Frei Luiz de São Tiago, e dois irmãos leigos, Frei Caetano de Pietramurata e Frei Vigílio de Trento. Os quatro partiram de Trento no dia 27 de julho de 1.889, dirigindo-se para Roma, onde foram recebidos pelo Papa Leão XIII. O pontífice encorajou-os e pediu-lhes que difundissem a devoção ao Coração de Jesus, dando-lhes um quadro com essa estampa (este quadro se encontra hoje arquivo da Província, em São Paulo). Depois visitaram Assis, a cidade de seu fundador, e embarcaram em Gênova no dia 27 de agosto, chegando ao Rio de Janeiro em 6 de outubro. Frei Vigílio faleceu durante a viagem, quando o navio se encontrava próximo de Pernambuco.
Quando os frades chegaram ao Brasil, o Império vivia seus últimos dias, pois a República foi proclamada em 15 de novembro. Então Frei Félix se dirigiu ao bispo de São Paulo, Dom Lino Deodato, pedindo licença para abrir uma casa religiosa em sua diocese (que na época abrangia os estados de São Paulo e Paraná e o sul de Minas).
O bispo enviou os frades a Tietê, para auxiliar o pároco que se encontrava enfermo. Mas os frades encontraram muitas dificuldades, por isso tiveram que abandonar a cidade. Partiram, então, em missão pelas cidades de Jaú, Itatiba, Jundiaí, Capivari, Rio Claro e Piracicaba.
Foi em Piracicaba que, no dia 16 de abril de 1.890, fixaram-se definitivamente, abrindo novos horizontes para seu trabalho apostólico. Quando chegaram a Piracicaba, um quarto frade se juntou ao grupo: Frei Silvério de Rabbi, que já trabalhava há mais ou menos dez anos em Pernambuco. Em julho, chegaram mais três frades trentinos: Frei Mansueto de Valforiana, Frei Gregório de Rumo e Frei Benjamin de Vigo Meano. Depois foram chegando outros; três anos depois, eram mais de 20 frades formando a Missão. Alguns anos depois, construíram a Igreja do Sagrado Coração de Jesus (a conhecida Igreja dos Frades), que foi inaugurada em dezembro de 1895.
De Piracicaba os frades partiram para outras cidades paulistas, onde fundaram novas comunidades. Hoje eles estão presentes em 12 cidades do nosso estado.
A missa foi presidida pelo pároco, Frei Saul Perón, e concelebrada pelos freis Airton Carlos Grigoleto, vice-provincial, Odair Verussa, Frederico Lorenzi, Alonso Aparecido Pires e pelo Monsenhor Luiz Gonzaga Juliani. Também participou o diácono Frei Anderson Luís de Oliveira – que foi ordenado sacerdote três dias depois, no dia 21.
Essa celebração festiva de ação de graças se insere dentro das comemorações do Ano Celebrativo que tem como tema “Com São Francisco de Assis, 120 anos de discipulado, missão, catequese e cultura”. Ele se iniciou no dia 4 de outubro do ano passado, festa de São Francisco de Assis, e estende-se até 4 de outubro deste ano.
No estado de São Paulo, os frades capuchinhos estão presentes em 12 cidades: Piracicaba, São Pedro, Sumaré (no distrito de Nova Veneza), Botucatu, São Paulo, Santo André, Santos, Taubaté, Cândido Mota, Dracena, Birigui e Penápolis. As fraternidades formam a “Província Imaculada Conceição”, que é dirigida pelo Definitório Provincial, presidido pelo Frei Sermo Dorizotto.
HISTÓRIA – Os capuchinhos italianos já tinham percorrido toda a província colonial e imperial de São Paulo quando Dom Pedro II, em sua última viagem à Europa, em 1887-1888, pediu mais missionários capuchinhos para evangelizarem os índios.
Atendendo ao pedido do Imperador, o Ministro Geral Frei Bernardo de Andermatt, através de seu secretário, Frei Antonino de Reschio, pediu que a Província de Trento (norte da Itália, que na época pertencia ao Império Austro-húngaro), se encarregasse da Missão. Além do trabalho entre os indígenas, a Ordem tinha outros propósitos: abrir o seminário e o noviciado com o objetivo de formar frades em nosso país, auxiliar os padres diocesanos em suas paróquias e dar atendimento ao povo, sobretudo às milhares de famílias italianas que por aqui se fixaram.
Foram designados os primeiros missionários: dois sacerdotes, Frei Félix de Lavalle (superior) e Frei Luiz de São Tiago, e dois irmãos leigos, Frei Caetano de Pietramurata e Frei Vigílio de Trento. Os quatro partiram de Trento no dia 27 de julho de 1.889, dirigindo-se para Roma, onde foram recebidos pelo Papa Leão XIII. O pontífice encorajou-os e pediu-lhes que difundissem a devoção ao Coração de Jesus, dando-lhes um quadro com essa estampa (este quadro se encontra hoje arquivo da Província, em São Paulo). Depois visitaram Assis, a cidade de seu fundador, e embarcaram em Gênova no dia 27 de agosto, chegando ao Rio de Janeiro em 6 de outubro. Frei Vigílio faleceu durante a viagem, quando o navio se encontrava próximo de Pernambuco.
Quando os frades chegaram ao Brasil, o Império vivia seus últimos dias, pois a República foi proclamada em 15 de novembro. Então Frei Félix se dirigiu ao bispo de São Paulo, Dom Lino Deodato, pedindo licença para abrir uma casa religiosa em sua diocese (que na época abrangia os estados de São Paulo e Paraná e o sul de Minas).
O bispo enviou os frades a Tietê, para auxiliar o pároco que se encontrava enfermo. Mas os frades encontraram muitas dificuldades, por isso tiveram que abandonar a cidade. Partiram, então, em missão pelas cidades de Jaú, Itatiba, Jundiaí, Capivari, Rio Claro e Piracicaba.
Foi em Piracicaba que, no dia 16 de abril de 1.890, fixaram-se definitivamente, abrindo novos horizontes para seu trabalho apostólico. Quando chegaram a Piracicaba, um quarto frade se juntou ao grupo: Frei Silvério de Rabbi, que já trabalhava há mais ou menos dez anos em Pernambuco. Em julho, chegaram mais três frades trentinos: Frei Mansueto de Valforiana, Frei Gregório de Rumo e Frei Benjamin de Vigo Meano. Depois foram chegando outros; três anos depois, eram mais de 20 frades formando a Missão. Alguns anos depois, construíram a Igreja do Sagrado Coração de Jesus (a conhecida Igreja dos Frades), que foi inaugurada em dezembro de 1895.
De Piracicaba os frades partiram para outras cidades paulistas, onde fundaram novas comunidades. Hoje eles estão presentes em 12 cidades do nosso estado.
Frei Airton, ainda não era hora de tirar o frei Cícero de Penápolis. Ele era vigário há apenas três anos estava no meio de um belo trabalho de recuperação da paróquia. Tirá-lo agora foi uma pisada na bola com toda a cidade. Mandá-lo ao Acre, deixou todo mundo sentido.
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