Durante a 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida (SP), foi aprovada a criação do seu 18º Regional da CNBB, desmembrado do Regional Centro-Oeste Fazem parte do Regional Norte 3 a arquidiocese de Palmas, e as dioceses de Porto Nacional, Tocantinópolis e Miracema, além da prelazia de Cristalândia. São 139 municípios do Tocantins e sete municípios de Goiás que fazem parte das dioceses do novo Regional.
De acordo com levantamento feito em reportagem pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), o novo Regional possui 178 paróquias, 183 padres diocesanos, 30 religiosos, 33 diáconos permanentes, 101 religiosas, 15 comunidades de vida, além dos leigos, pastorais, movimentos, organismos e serviços eclesiais.
Em entrevista ao site das POM, o arcebispo de Palmas, dom Pedro Brito Guimarães, esclareceu que, “um Regional não é uma super diocese, mas uma instância de colegialidade e de colaboração pastoral. Não possui uma estrutura de poder e sim a de organismo vivo de comunhão e de serviço pastoral. A missão de um Regional é o cuidado pastoral de uma determinada região, através da interajuda missionária entre os bispos das dioceses, de modo que o povo esteja mais próximo da Igreja e a Igreja mais próxima do povo”.
Os motivos que levaram os bispos do Centro Oeste (Goiás, Distrito Federal e Tocantins) a solicitar a criação do Regional Norte 3 foram as distâncias físicas, geográficas e pastorais entre Palmas, Goiânia e Brasília, o que tornava onerosa as reuniões e encontros de formação inviabilizando a participação, sobretudo dos leigos. Outro motivo é a necessidade de setorização para diminuir as distâncias e aumentar a presença nas periferias e pastorais.
Desta forma, os bispos esperam intensificar a ajuda recíproca e solidária, bem como a corresponsabilidade missionária entre suas Igrejas, conforme destacou dom Pedro Brito ao site das POM. “Nascido com a vocação de ser pequeno e pobre, o Regional Norte 3 se regerá pela ótica da leveza institucional com estruturas simples, enxuta e mínima, para o seu funcionamento, e se manterá economicamente pelas receitas oriundas das contribuições das dioceses componentes”.
Fonte: CNBB
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