sábado, 31 de janeiro de 2009

31 de Janeiro - São João Bosco - Sacerdote e Educador











Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas 2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”. Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal.Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo. Dom Bosco, criador dos oratórios. Catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicado à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.Para a Canção Nova, a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor.Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.São João Bosco, rogai por nós!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Papa pede mais profundidade em processos de nulidade matrimonial




"É necessário prestar atenção a multiplicação exagerada de declarações de nulidade matrimonial sob o pretexto de uma qualquer imaturidade ou fraqueza psíquica do cônjuge", afirmou o Papa Bento XVI, nesta quinta-feira, 29, durante a inauguração do ano judiciário do Tribunal da Rota Romana, na Sala Clementina no Vaticano.Segundo o Santo Padre, "o que está em jogo é a própria verdade sobre o matrimônio". O Papa chama a atenção dos agentes do direito sobre a exigência de tratar as causas com a devida profundidade que é pedida pelo ministério da verdade e da caridade que é próprio da Rota Romana. E recorda alguns princípios para discernir a validade do matrimônio sem confundir incapacidade e dificuldade."Uma verdadeira incapacidade", afirmou citando João Paulo II, "pode-se supor apenas na presença de uma forma seria de anomalia que - presente já no tempo no matrimônio – deve tocar substancialmente as capacidades de entender e de querer, e portanto a faculdade de escolher livremente o estado de vida. Anomalia que deve causar não só uma grave dificuldade, mas também a impossibilidade de enfrentar as tarefas inerentes as obrigações essenciais do matrimônio". Para o Papa é necessário redescobrir positivamente a capacidade que, a princípio, cada pessoa humana tem de casar-se em virtude da sua própria natureza de homem e de mulher."De fato, corremos o risco de cair num pessimismo antropológico que a luz da atual situação cultural, considera quase impossível casar-se. À parte, o fato de que tal situação não é uniforme nas várias regiões do mundo, não se podem confundir com a verdadeira incapacidade consensual". "As reais dificuldades em que se encontram muitos, especialmente os jovens, chegando a considerar que a união matrimonial é normalmente impensável e impraticável. Antes, a reafirmação da inapta capacidade humana ao matrimônio é precisamente o ponto de partida para ajudar os casais a descobrir a realidade natural do matrimônio e o relevo que tem no plano da salvação", salientou o Papa.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Bento XVI faz novas nomeações para o Brasil




Padre José Valmor César Teixeira -SDB nomeado Bispo Diocesano de bom Jesus da Lapa - BA


Frei Bernardo Johannes Bahlmann - OFM nomeado Bispo Prelado de Òbidos PA



Dom Gil Antônio Moreira - Nomeado Arcebispo de Juiz de Fora - MG




Nesta quarta-feira, 28, o Papa Bento XVI anunciou a nomeação de três novos bispos para o Brasil. São eles: Dom Gil Antônio Moreira, atualmente bispo diocesano de Jundiaí (SP) que assume a arquidiocese de Juiz de Fora (MG), em substituição a Dom Eurico dos Santos Veloso, 75, que pediu renúncia e foi atendido, conforme o conforme o Cânon 401 § 1º, do Código de Direito Canônico. Frei Bernardo Johannes Bahlmann (OFM), que assume a prelazia de óbidos (PA) em substituição a Dom Martinho Lammers (OFM), que solicitou sua renúncia antes de completar os 75 anos, conforme o Cânon 401 § 2º; e Padre José Valmor César Teixeira (SDB) que substituirá Dom Francisco Batistela (CSSR) na diocese de Bom Jesus da Lapa (BA), conforme o Cânon 401 § 1º.
Juiz de Fora
O novo arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, é natural Itapecerica (MG). Nascido em 9 de outubro de 1950, Dom Gil foi nomeado bispo em 14 de julho de 1999 e sua ordenação episcopal aconteceu no mesmo ano. Fez filosofia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis (MG), Teologia na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e se especializou em história eclesiástica, pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Dom Gil também estudou Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis, além de estudar Parapsicologia e o curso de formadores de Seminários maiores, em Viamão (RS).
Entre os anos de 1999 e 2004 ele foi bispo auxiliar de São Paulo (SP), responsável pelos Seminários arquidiocesanos de São Paulo; coordenador da equipe de formação dos diáconos permanentes de São Paulo, entre outros. Atuou como bispo de Jundiaí desde 2004.
Óbidos
O frade menor Bernardo Johannes Bahlmann é novo bispo de Óbidos (PA). Nascido em Visbek, diocese de Münster, na Alemanha, aos 10 de dezembro de 1960, ele chegou ao Brasil em agosto de 1983. No ano seguinte entrou no postulantado da Ordem dos Frades Menores em Guaratinguetá (SP). Seu noviciado aconteceu em Rodeio (SC) e sua profissão solene ocorreu no dia 4 de outubro de 1991, em Agudos (SP) e a ordenação diaconal no dia 7 de dezembro de 1995, em Petrópolis (RJ).
Concluiu seus estudos básicos em sua terra natal. Estudou em escola profissionalizante de Economia e Administração, em Wideshausen, Alemanha. Também se formou em Agronomia, em seu país, com estágio na mesma área nos Estados Unidos da América. Durante o ano de 1992 ele fez estágio de formação espiritual no Centro Mariápolis, em Vargem Grande Paulista (SP).
Os estudos filosóficos ocorreram em Campo Grande (PR) entre os anos de 1987 e 1989, no Instituto de Filosofia São Boaventura. A Teologia ele estudou em Petrópolis (RJ) no Instituto Teológico Franciscano de 1993 a 1996.
Frei Bernardo foi formador e professor de Espiritualidade Franciscana, História Geral e Inglês no Seminário Menor Santo Antônio, em Agudos, e visitador geral da Vice-Província franciscana São Benedito da Amazônia, Santarém (PA) de 2001 a 2002.
Entre outras atividades, o frade foi Presidente do Centro Educacional Terra Santa, em Petrópolis (RJ) e membro do Conselho Diretor do Serviço Franciscano de Solidariedade (Sefras) da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, em São Paulo. Atualmente ele desenvolve, na Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, as funções de coordenador do Programa Nacional "Franciscanos pela Eliminação da Hanseníase"; membro do Conselho Gestor Financeiro; coordenador do Departamento de Sustentabilidade e Projetos Sociais e assistente espiritual das Irmãs Franciscanas de Ingolstadt, região brasileira, São Paulo (SP).
Bom Jesus da Lapa
O catarinense Padre José Valmor César Teixeira, natural de Rio do Sul, foi nomeado bispo de Bom Jesus da Lapa (BA). Nascido em 1º de março de 1953, Padre José Valmor fez seus estudos fundamentais no Colégio Dom Bosco de sua cidade natal e o Ensino Médio no Colégio Salesiano São Paulo, em Ascurra (SC). Sua primeira profissão religiosa aconteceu em 31 de janeiro de 1971, professando perpetuamente na Congregação dos Salesianos de dom Bosco, em 31 de janeiro de 1977.
Estudou Filosofia e Estudos Sociais entre os anos de 1971 e 1973 na Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena (SP) e Teologia de 1976 a 1979 no Studium Theologicum (PUC) de Curitiba (PR). Em Porto Alegre (RS) Padre Valmor se especializou em Educação Pela Pontifícia Universidade Católica de 1984 a 1985, e fez Mestrado em História da Igreja, de 1985 a 1987 na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
Em 1980, ele assumiu os estudos do Seminário Salesiano de Filosofia em Santa Rosa (RS). Foi ecônomo do Seminário e encarregado dos estudos e professor universitário de 1981 a 1984. Eleito conselheiro inspecional da Inspetoria Salesiana São Pio X no ano seguinte, no mês de setembro ele viajou a Roma para cursar História Eclesiástica na Pontifícia Universidade Gregoriana.
Na década de 1990, Padre José Valmor foi diretor do Instituto Salesiano de Assistêcia Social, em Curitiba (PR) e professor de História da Igreja na Faculdade de Teologia (Studium Theologicum, além de ser membro do Conselho Inspetorial. Eleito pelos irmãos, em 1996 ele participou do 24º capítulo geral da congregação dos salesianos de dom Bosco, em Roma. Em outubro de 2008 foi nomeado diretor da Casa Salesiana de Viamão (RS).

28 de Janeiro - Santo Tomás de Aquino - Sacerdote e Doutor











Neste dia lembramos uma das maiores figuras da teologia Católica: Santo Tomás de Aquino. Conta-se que, quando criança, com cinco anos, Tomás, ao ouvir os monges cantando louvores a Deus, cheio de admiração perguntou: "Quem é Deus?". A vida de santidade de Santo Tomás foi caracterizada pelo esforço em responder, inspiradamente para si, para os gentios e a todos sobre os Mistérios de Deus. Nasceu em 1225 numa nobre família, a qual lhe proporcionou ótima formação, porém visando a honra e a riqueza do inteligente jovem, e não a Ordem Dominicana, que pobre e mendicante atraia o coração de Aquino. Diante da oposição familiar, principalmente da mãe condessa, Tomás chegou a viajar às escondidas para Roma com dezenove anos, para um mosteiro dominicano, porém, ao ser enviado para Paris, foi preso pelos irmãos servidores do Império. Levado ao lar paterno ficou, ordenado pela mãe, por um tempo detido, tudo isto com a finalidade de fazê-lo desistir da vocação, mas nada adiantou. Livre e obediente à voz do Senhor, prosseguiu nos estudos sendo discípulo do mestre Alberto Magno. A vida de Santo Tomás de Aquino foi tomada por uma forte espiritualidade Eucarística, na arte de pesquisar, elaborar, aprender e ensinar pela Filosofia e Teologia os Mistérios do Amor de Deus. Pregador oficial, professor e consultor da Ordem, Santo Tomás escreveu, dentre tantas obras, a Suma Teológica e a Suma contra os gentios. Chamado doutor Angélico, Tomás faleceu em 1274, deixando para a Igreja o testemunho e, praticamente a síntese do pensamento católico. Santo Tomás de Aquino, rogai por nós!

Papa fala sobre as cartas de São Paulo e condena holocausto





Em sua audiência de hoje, 28, o Papa Bento XVI continuou sua reflexão sobre o apóstolo Paulo, ilustrando a visão teológica das últimas cartas paulinas, chamadas Cartas pastorais, por dirigirem-se a Timóteo e Tito, dois Pastores da Igreja que foram estreitos colaboradores do Apóstolo. Nestas cartas, Paulo reafirma que a Escritura, inspirada por Deus, é útil para instruir, rumo à salvação, e que se há de guardar e seguir fielmente, como critério seguro, o depósito transmitido pelas gerações precedentes. Ao mesmo tempo, reafirma-se o enraizamento das comunidades cristãs nos pontos essenciais da fé, sinônimo da verdade, da qual a Igreja é coluna e a base.Elas são abertas ao universal, e rezam para que todos os homens alcancem o conhecimento da verdade. Nestas Cartas pastorais delineia-se o modo de ser da Igreja que estava nascendo. O Bispo aparece pela primeira vez com o triplo ministério: de bispo, de padre e de diácono. "A Igreja é como um lar familiar, o 'lar de Deus', no qual o bispo é o pai. Rezemos a São Paulo para que nós possamos ser sempre membros da 'família de Deus'". Condenação do Holocausto
Bento XVI reafirmou esta Quarta-feira, no Vaticano, a sua clara condenação do Holocausto, esclarecendo as polêmicas surgidas nos últimos dias por causa do levantamento das excomunhões a quatro Bispos lefebvrianos.Segundo o Papa, o Holocausto deve ser para todos "um alerta contra o esquecimento, a negação ou o reducionismo"."Nestes dias, em que recordamos a Shoah, vêm à minha memória as imagens das minhas repetidas viagens a Auschwitz, um dos lugares em que se consumou o massacre cruel de milhões de judeus, vítimas inocentes de um ódio cego, racial e religioso", disse na audiência geral desta manhã.O Papa quis "renovar com afeto a expressão da minha plena e indiscutível solidariedade com os nossos irmãos destinatários da primeira Aliança"."Desejo que a memória da Shoah leve a humanidade a refletir sobre o imprevisível poder do mal, quando conquista o coração do homem", alertou."A violência feita contra um só homem é violência feita contra todos", afirmou ainda, precisando que "a Shoah mostra em especial, às velhas e novas gerações, que só o caminho do diálogo e da escuta, do amor e do perdão, conduz povos, culturas e religiões do mundo à desejada fraternidade e paz na verdade"."Que nunca mais a violência humilhe a dignidade do homem", concluiu o Papa, numa intervenção marcada por uma longa salva de palmas dos presentes.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

26 de Janeiro - São Timóteo - Bispo e Discípulo de Paulo


Sua vida foi marcada pela evangelização, pela santidade de São Paulo e também de São João Evangelista. A respeito dele, certa vez, São Paulo escreveu em uma de suas cartas: “A Timóteo, filho caríssimo, graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo Nosso Senhor. Nesta carta, vamos percebendo que ele foi fruto de uma evangelização que atingiu não somente a ele, mas também sua família. “Quando me vêm ao pensamento as tuas lágrimas, sinto grande desejo de te ver para me encher de alegria” (II Timóteo 1, 4). Confesso a lembrança daquela sua fé tão sincera que foi primeiro a de sua avó Lóide e de sua mãe, Eunice e, não tenho a menor dúvida, habita em mim também. Por isso, São Paulo foi marcado pelo testemunho de São Timóteo, que se deixou influenciar também por São Paulo. Tornou-se, mais tarde, além de um apóstolo, um companheiro de São Paulo e muitas viagens.Primeiro bispo de Éfeso, foi neste contexto que ele conheceu e foi discípulo de Nosso Senhor seguindo as pegadas do evangelista.Conta-nos a tradição que, no ano de 95, o santo havia sido atingido por pagãos resistentes à Boa Nova do Senhor e, por isso, martirizado. São Timóteo, homem de oração, um apóstolo de entrega total a Jesus Cristo. Viveu a fé em família, mas também propagou a fé para que todos conhecessem Deus que é paz.Peçamos a intercessão desse grande santo para que sejamos apóstolos nos tempos de hoje.São Timóteo, rogai por nós!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Nossa conversão consiste em acreditar em Jesus, explica Bento XVI








Acreditar em Jesus morto e ressuscitado é abrir-se a iluminação da sua Graça Divina, nisto consiste a nossa conversão, salientou o Papa Bento XVI no Ângelus deste domingo, 25, dia da festa da Conversão de São Paulo.O Santo Padre recordou que, antes de encontrar o Senhor no caminho de Damasco, São Paulo já era crente, mais ainda, um hebreu fervoroso, e portanto não passou da não-fé à fé (dos ídolos a Deus), nem teve de abandonar a fé judaica para aderir a Cristo."No caminho de Damasco, aconteceu aquilo que Jesus pede no Evangelho deste Domingo lá onde diz: completou-se o tempo e o Reino de Deus está perto: arrependei-vos e acreditai na Boa Nova", explicou.Para Bento XVI, de fato, Saulo converteu-se porque, graças à luz divina, acreditou no Evangelho. "Nisto consiste a sua e a nossa conversão: acreditar em Jesus morto e ressuscitado e abrir-se a iluminação da sua Graça Divina. Naquele momento Saulo compreendeu que a sua salvação não dependia das boas obras feitas segundo a lei, mas do fato que Jesus morrera por ele, o perseguidor (dos primeiros cristãos) e ressuscitara", sublinhou.O Evangelho leva a conversãoA verdade do Evangelho, que graças ao Batismo ilumina a existência de cada cristão, para o Papa inverte completamente a nossa maneira de viver. "Converter-se significa também, para cada um de nós, acreditar que Jesus deu a sua vida por mim morrendo na cruz e, ressuscitado vive comigo e em mim"."Entregando-me a potência do seu perdão", disse Bento XVI com voz comovida, passando a falar em primeira pessoa, "deixando-me agarrar pela mão por Ele, posso sair das areias movediças do orgulho e do pecado, da mentira e da tristeza, do egoísmo e de todas as falsas seguranças, para conhecer e viver a riqueza do seu amor".O objetivo da plena unidade dos cristãos ainda não foi atingido mas ele no fim será certamente atingido. Foi o que afirmou o Santo Padre referindo-se à conclusão, neste domingo, 25, da semana de oração pela unidade dos cristãos, (que se celebra nesta época na Europa), particularmente importante também no plano ecumênico. Bento XVI recordou o encontro de oração ecumênica que decorrerá esta tarde em Roma na Basílica de São Paulo fora de muros.Enfermos de Lepra Depois da recitação do Angelus o Papa externou o seu aplauso as Nações Unidas que com uma recente Declaração do Alto Comissariado para os direitos humanos, solicitaram os Estados à tutela dos doentes de lepra e dos seus familiares. No dia mundial dedicado a estes doentes (efeméride que ocorre neste último domingo de Janeiro), Bento XVI afirmou que a Igreja, seguindo o exemplo de Jesus, tem sempre uma atenção particular pelas pessoas atingidas por esta doença. Como testemunha também a mensagem difundida nos dias passados pelo Conselho Pontifício para a pastoral da saúde.O Santo Padre assegurou a sua oração por estes doentes e renovou o encorajamento a todos aqueles que lutam com eles pela cura plena e uma boa inserção social.O Papa deixou também os bons votos aos povos do extremo oriente que hoje celebram o ano novo lunar. "Os povos de vários países da Ásia Oriental preparam-se para celebrar o ano novo lunar. Desejo-lhes que vivam esta festa na alegria. A alegria é expressão do estar em harmonia consigo mesmo: e isto pode derivar apenas do estar em harmonia com Deus e com a sua criação. Que a alegria esteja sempre viva no coração de todos os cidadãos daquelas Nações, que me são tão queridas, e se irradie no mundo", destacou.

sábado, 24 de janeiro de 2009

25 de Janeiro - Conversão de São Paulo
















O apóstolo dos gentios e das nações nasceu em Tarso. Da tribo de Benjamim, era judeu de nação. Tarso era mais do que uma colônia de Roma, era um município. Logo, ele recebeu também o título de cidadão romano. O seu pai pertencia à seita dos fariseus. Foi neste ambiente, em meio a tantos títulos, que ele foi crescendo e buscando a palavra de Deus.Combatente dos vícios, foi um homem fiel a Deus. Paulo de Tarso foi estudar na escola de Gamaliel, em Jerusalém, para aprofundar-se no conhecimento da lei e buscava colocá-la em prática. Nessa época, conheceu o Cristianismo, que era tido como um seita. Tornou-se, então, um grande inimigo dele; tanto que a Palavra de Deus testemunha que, na morte de Santo Estevão, primeiro mártir da Igreja, ele fez questão de segurar as capas daqueles que apedrejam Estevão, como uma atitude de aprovação. Autorizado, buscava identificar cristãos, prendê-los, enfim, acabar com o Cristianismo. O interessante é que ele pensava estar agradando Deus. Ele fazia seu trabalho por zelo, mas de maneira violenta, sem discernimento. Era um fariseu que buscava a verdade, mas fechado à Verdade Encarnada. Mas Nosso Senhor veio para salvar todos.Encontramos, no capítulo 9 dos Atos dos Apóstolos, o testemunho: “Enquanto isso, Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Apresentou-se ao príncipe dos sacerdotes e pediu-lhes cartas para as sinagogas de Damasco, com o fim de levar presos, a Jerusalém, todos os homens e mulheres que seguissem essa doutrina. Durante a viagem, estando já em Damasco, subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: 'Saulo, Saulo, por que me persegues?'. Saulo então diz: 'Quem és, Senhor?'. Respondeu Ele: 'Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro te é recalcitrar contra o aguilhão'. Trêmulo e atônito, disse Saulo: 'Senhor, que queres que eu faça?' respondeu-lhe o Senhor: 'Levanta-te, entra na cidade, aí te será dito o que deves fazer'. O interessante é que o batismo de Saulo é apresentado por Ananias, um cristão comum, mas dócil ao Espírito Santo.Hoje estamos comemorando o testemunho de conversão de São Paulo. Sua primeira pregação foi feita em Damasco. Muitos não acreditaram, mas ele perseverou. São Paulo de Tarso , rogai por nós!

Presidente Lula pede orações pela saúde de José de Alencar











O Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, telefonou, nesta sexta-feira, 23, em nome do presidente, ao secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, para pedir orações pela saúde do vice-presidente José de Alencar. O vice-presidente será submetido amanhã a uma cirurgia para a retirada de tumor abdominal no hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Na primeira carta a Timóteo, São Paulo escreve: "Antes de tudo, peço que se façam súplicas, orações, intercessões, ação de graças, por todas as pessoas, pelos reis e pelas autoridades em geral, para que possam levar uma vida calma e tranqüila, com toda a piedade e dignidade. Isto é bom e agradável a Deus, nosso Salvador. Ele quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tm 2,1-5).
"É com esse espírito", disse dom Dimas, "que queremos nos unir aos familiares do nosso irmão e vice-presidente da República, José de Alencar, em ação de graças ao Senhor da Vida, por todo bem que lhe tem concedido. Que o Senhor os conforte nesses momentos de dor. Pedimos também por seus médicos, enfermeiros e todos os que deverão, mais diretamente, cuidar de sua saúde, para que sejam guiados pelas mãos dAquele a quem pertence a vida de todos nós".

Bento XVI retira excomunhão a bispos











O Santo Padre retirou a excomunhão aos quatro bispos da Fraternidade Sacerdotal São Pio X consagrados por Dom Marcel Lefebrvre em 1988. O comunicado foi divulgado hoje pela Sala de Imprensa da Santa Sé.O pedido de remoção foi feito pela última vez por meio de uma carta em 15 de dezembro de 2008, escrita pelo superior-geral, Dom Bernard Fellay, em nome dos outros três bispos da Fraternidade excomungados 20 anos atrás, Dom Bernard Tissier de Mallerais, Dom Richard Williamson e Dom Alfonso del Gallareta.Na carta de dezembro passado, Dom Bernard Fellay escreve: "Estamos sempre firmemente determinados na vontade de permanecer católicos e de colocar todas as nossas forças a serviço da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é a Igreja Católica Romana. Nós aceitamos os seus ensinamentos com ânimo filial. Nós acreditamos firmemente no Primado de Pedro e em suas prerrogativas e, por isso, a situação atual nos fez sofrer muito". Segundo comunicado da Sala de Imprensa, "Bento XVI sempre tentou recompor a ruptura com a Fraternidade, inclusive encontrando pessoalmente Dom Bernard Fellay em 29 de agosto de 2005. Naquela ocasião, o Sumo Pontífice manifestou a vontade de proceder por graus e em tempos razoáveis neste caminho e agora, benignamente, mediante Decreto da Congregação para os Bispos de 21 de janeiro de 2009, retira a excomunhão que pesava sobre os mencionados prelados. Nesta decisão, o Santo Padre foi inspirado pelo auspício de que se chegue em breve à completa reconciliação e à plena comunhão".Os quatro bispos foram excomungados latae sententiae depois das consagrações episcopais feitas por, sem mandato pontifício, em 30 de junho de 1988.

24 de Janeiro- São Francisco Sales - Bispo e Doutor







Nasceu no Castelo de Sales em 1567. Sua mãe, a condessa, buscou formar muito bem o seu filho com os padres da Companhia de Jesus, onde aprendeu línguas. Muito cedo, fez um voto de viver a castidade e buscar sempre a vontade do Senhor. Ao longo da história deste santo muito amado, vamos percebendo o quanto ele buscou e o quanto encontrou o que Deus queria. Mais tarde, São Francisco escreveu “Introdução à vida devota” e, vivendo do amor de Deus, escreveu também o “Tratado do amor de Deus”.Atacado por uma tentação de desconfiar da misericórdia do Senhor, a resposta ele buscou com o auxílio de Nossa Senhora; por isso, foi dissipada aquela tentação. Estudou direito em Pádua, mas, contrariando familiares, quis ser sacerdote. E foi um sacerdote buscando a santidade não só para si, mas também para os outros.No seu precorrer de pregações, de zelo apostólico e de evangelização, semeando a unidade e espalhando, com a ajuda da imprensa, a sã doutrina cristã. Foi escolhido por Deus para o serviço do episcopado em Genebra. Primeiro, como coadjutor, depois, sendo o titular. Um apóstolo do amor e da misericórdia. Um homem que conseguiu expressar, com o seu amor e a sua vida a mansidão do Senhor.Diz-se que, depois de sua morte, descobriu-se que sua mesa de trabalho estava toda arranhada por baixo, porque, com seu temperamento forte, preferia arranhar a mesa do que responder sem amor, sem mansidão para as pessoas.Foi fundador da 'Ordem da Visitação', mas também um exemplo para tantos religiosos como os salesianos de Dom Bosco. Eles são chamados assim por causa do testemunho de São Francisco de Sales.Ele morreu com 56 anos, sendo que 21 anos foram vividos no episcopado como servos para todos e sinal de santidade.Peçamos a intercessão desse grande santo para que, numa vida devota e vivendo do amor de Deus, possamos percorrer o nosso caminho em busca de Deus em todos os caminhos.São Francisco de Sales , rogai por nós!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Mensagem para o 43º Dia Mundial das Comunicações Sociais




"Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade" Amados irmãos e irmãs,Aproximando-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais, é com alegria que me dirijo a vós para expor-vos algumas das minhas reflexões sobre o tema escolhido para este ano: "Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade". Com efeito, as novas tecnologias digitais estão a provocar mudanças fundamentais nos modelos de comunicação e nas relações humanas. Estas mudanças são particularmente evidentes entre os jovens que cresceram em estreito contato com estas novas técnicas de comunicação e, consequentemente, sentem-se à vontade num mundo digital que entretanto para nós, adultos que tivemos de aprender a compreender e apreciar as oportunidades por ele oferecidas à comunicação, muitas vezes parece estranho. Por isso, na mensagem deste ano, o meu pensamento dirige-se de modo particular a quem faz parte da chamada geração digital: com eles quero partilhar algumas ideias sobre o potencial extraordinário das novas tecnologias, quando usadas para favorecerem a compreensão e a solidariedade humana. Estas tecnologias são um verdadeiro dom para a humanidade: por isso devemos fazer com que as vantagens que oferecem sejam postas ao serviço de todos os seres humanos e de todas as comunidades, sobretudo de quem está necessitado e é vulnerável. A facilidade de acesso a telemóveis e computadores juntamente com o alcance global e a onipresença da internet criou uma multiplicidade de vias através das quais é possível enviar, instantaneamente, palavras e imagens aos cantos mais distantes e isolados do mundo: trata-se claramente duma possibilidade que era impensável para as gerações anteriores. De modo especial os jovens deram-se conta do enorme potencial que têm os novos "media" para favorecer a ligação, a comunicação e a compreensão entre indivíduos e comunidade, e usam-nos para comunicar com os seus amigos, encontrar novos, criar comunidades e redes, procurar informações e notícias, partilhar as próprias ideias e opiniões. Desta nova cultura da comunicação derivam muitos benefícios: as famílias podem permanecer em contato apesar de separadas por enormes distâncias, os estudantes e os investigadores têm um acesso mais fácil e imediato aos documentos, às fontes e às descobertas científicas e podem por conseguinte trabalhar em equipa a partir de lugares diversos; além disso a natureza interactiva dos novos "media" facilita formas mais dinâmicas de aprendizagem e comunicação que contribuem para o progresso social. Embora seja motivo de maravilha a velocidade com que as novas tecnologias evoluíram em termos de segurança e eficiência, não deveria surpreender-nos a sua popularidade entre os utentes porque elas respondem ao desejo fundamental que têm as pessoas de se relacionar umas com as outras. Este desejo de comunicação e amizade está radicado na nossa própria natureza de seres humanos, não se podendo compreender adequadamente só como resposta às inovações tecnológicas. À luz da mensagem bíblica, aquele deve antes ser lido como reflexo da nossa participação no amor comunicativo e unificante de Deus, que quer fazer da humanidade inteira uma única família. Quando sentimos a necessidade de nos aproximar das outras pessoas, quando queremos conhecê-las melhor e dar-nos a conhecer, estamos a responder à vocação de Deus, uma vocação que está gravada na nossa natureza de seres criados à imagem e semelhança de Deus, o Deus da comunicação e da comunhão. O desejo de interligação e o instinto de comunicação, que se revelam tão naturais na cultura contemporânea, na verdade são apenas manifestações modernas daquela propensão fundamental e constante que têm os seres humanos para se ultrapassarem a si mesmos entrando em relação com os outros. Na realidade, quando nos abrimos aos outros, damos satisfação às nossas carências mais profundas e tornamo-nos de forma mais plena humanos. De fato amar é aquilo para que fomos projetados pelo Criador. Naturalmente não falo de relações passageiras, superficiais; falo do verdadeiro amor, que constitui o centro da doutrina moral de Jesus: "Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças" e "amarás o teu próximo como a ti mesmo" (cf. Mc 12, 30-31). Refletindo, à luz disto, sobre o significado das novas tecnologias, é importante considerar não só a sua indubitável capacidade de favorecer o contato entre as pessoas, mas também a qualidade dos conteúdos que aquelas são chamadas a pôr em circulação. Desejo encorajar todas as pessoas de boa vontade, ativas no mundo emergente da comunicação digital, a que se empenhem na promoção de uma cultura do respeito, do diálogo, da amizade. Assim, aqueles que operam no setor da produção e difusão de conteúdos dos novos "media" não podem deixar de sentir-se obrigados ao respeito da dignidade e do valor da pessoa humana. Se as novas tecnologias devem servir o bem dos indivíduos e da sociedade, então aqueles que as usam devem evitar a partilha de palavras e imagens degradantes para o ser humano e, consequentemente, excluir aquilo que alimenta o ódio e a intolerância, envilece a beleza e a intimidade da sexualidade humana, explora os débeis e os inermes. As novas tecnologias abriram também a estrada para o diálogo entre pessoas de diferentes países, culturas e religiões. A nova arena digital, o chamado cyberspace, permite encontrar-se e conhecer os valores e as tradições alheias. Contudo, tais encontros, para ser fecundos, requerem formas honestas e correctas de expressão juntamente com uma escuta atenciosa e respeitadora. O diálogo deve estar radicado numa busca sincera e recíproca da verdade, para realizar a promoção do desenvolvimento na compreensão e na tolerância. A vida não é uma mera sucessão de fatos e experiências: é antes a busca da verdade, do bem e do belo. É precisamente com tal finalidade que realizamos as nossas opções, exercitamos a nossa liberdade e nisso, isto é, na verdade, no bem e no belo, encontramos felicidade e alegria. É preciso não se deixar enganar por aqueles que andam simplesmente à procura de consumidores num mercado de possibilidades indiscriminadas, onde a escolha em si mesma se torna o bem, a novidade se contrabandeia por beleza, a experiência subjectiva sobrepõem-se à verdade. O conceito de amizade logrou um renovado lançamento no vocabulário das redes sociais digitais que surgiram nos últimos anos. Este conceito é uma das conquistas mais nobres da cultura humana. Nas nossas amizades e através delas crescemos e desenvolvemo-nos como seres humanos. Por isso mesmo, desde sempre a verdadeira amizade foi considerada uma das maiores riquezas de que pode dispor o ser humano. Por este motivo, é preciso prestar atenção a não banalizar o conceito e a experiência da amizade. Seria triste se o nosso desejo de sustentar e desenvolver on-line as amizades fosse realizado à custa da nossa disponibilidade para a família, para os vizinhos e para aqueles que encontramos na realidade do dia-a-dia, no lugar de trabalho, na escola, nos tempos livres. De fato, quando o desejo de ligação virtual se torna obsessivo, a consequência é que a pessoa se isola, interrompendo a interação social real. Isto acaba por perturbar também as formas de repouso, de silêncio e de reflexão necessárias para um são desenvolvimento humano. A amizade é um grande bem humano, mas esvaziar-se-ia do seu valor, se fosse considerada fim em si mesma. Os amigos devem sustentar-se e encorajar-se reciprocamente no desenvolvimento dos seus dons e talentos e na sua colocação ao serviço da comunidade humana. Neste contexto, é gratificante ver a aparição de novas redes digitais que procuram promover a solidariedade humana, a paz e a justiça, os direitos humanos e o respeito pela vida e o bem da criação. Estas redes podem facilitar formas de cooperação entre povos de diversos contextos geográficos e culturais, consentindo-lhes de aprofundar a comum humanidade e o sentido de corresponsabilidade pelo bem de todos. Todavia devemo-nos preocupar por fazer com que o mundo digital, onde tais redes podem ser constituídas, seja um mundo verdadeiramente acessível a todos. Seria um grave dano para o futuro da humanidade, se os novos instrumentos da comunicação, que permitem partilhar saber e informações de maneira mais rápida e eficaz, não fossem tornados acessíveis àqueles que já são económica e socialmente marginalizados ou se contribuíssem apenas para incrementar o desnível que separa os pobres das novas redes que se estão a desenvolver ao serviço da informação e da socialização humana. Quero concluir esta mensagem dirigindo-me especialmente aos jovens católicos, para os exortar a levarem para o mundo digital o testemunho da sua fé. Caríssimos, senti-vos comprometidos a introduzir na cultura deste novo ambiente comunicador e informativo os valores sobre os quais assenta a vossa vida. Nos primeiros tempos da Igreja, os Apóstolos e os seus discípulos levaram a Boa Nova de Jesus ao mundo greco-romano: como então a evangelização, para ser frutuosa, requereu uma atenta compreensão da cultura e dos costumes daqueles povos pagãos com o intuito de tocar as suas mentes e corações, assim agora o anúncio de Cristo no mundo das novas tecnologias supõe um conhecimento profundo das mesmas para se chegar a uma sua conveniente utilização. A vós, jovens, que vos encontrais quase espontaneamente em sintonia com estes novos meios de comunicação, compete de modo particular a tarefa da evangelização deste "continente digital". Sabei assumir com entusiasmo o anúncio do Evangelho aos vossos coetâneos! Conheceis os seus medos e as suas esperanças, os seus entusiasmos e as suas desilusões: o dom mais precioso que lhes podeis oferecer é partilhar com eles a "boa nova" de um Deus que Se fez homem, sofreu, morreu e ressuscitou para salvar a humanidade. O coração humano anseia por um mundo onde reine o amor, onde os dons sejam compartilhados, onde se construa a unidade, onde a liberdade encontre o seu significado na verdade e onde a identidade de cada um se realize numa respeitosa comunhão. A estas expectativas pode dar resposta a fé: sede os seus arautos! Sabei que o Papa vos acompanha com a sua oração e a sua bênção. Vaticano, 24 de Janeiro - dia de São Francisco de Sales - de 2009.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Cardeal Arcebispo de Paris celebra de novo com o Missal de 1962














André Cardeal Vingt-trois, Arcebispo de Paris e Presidente da Conferência dos Bispos da França celebra a Missa usando o Missal de 1962 no terceiro domingo do evento, três semanas atrás.Hoje, ele celebrará de novo a Missa tradicional em latim em Paris na Igreja de Santo Eugênio.
Por um decreto do Cardeal datado de 1802, legado papal, a festa de Santa Genoveva, padroeira de Paris, tem que ser celebrada no domingo seguinte ao dia 3 de Janeiro quando isso for possível.
Embora muitos ministros e material necessários fossem necessários para uma Missa pontifical, o Cardeal insistiu em ter uma missa cantada.
Mesmo se muitos lamentassem que it bends as regras, e que tal cerimônia fosse menos solene do que ele seria sem o Cardeal (uma Missa solene), é interessante noticiar que agora o Cardeal tenha celebrado em dois domingos em um período muito curto.
Esperamos que isso muito influenciará o clero, padres e seminaristas da Arquidiocese.
É bom mencionar também que o pequeno altar usado para a missa (nova) face ao povo, desapareceu da Igreja de Santo Eugênio um ano atrás, e o Cardeal celebrou uma missa do novus ordo em francês face ao leste litúrgico exatamente antes da Missa latina tradicional.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Parabéns Dom Fernando
















Hoje sua Excelência Reverendissíma Dom Frei Fernando Mason, OFMConv completa mais um ano de vida. Dom Fernando que nasceu em 21 de janeiro de 1945 em Loreggia, Província de Pádua ( Itália ), filho de Florindo Mason e Ângela Piccolo Mason. Aos 26 de setembro de 1962 fez sua primeira profissão religiosa na ordem franciscana dos Frades Menores Conventuais. Em 4 de outubro de 1966 fez sua profissão solene. Aos 3 de abril de 1971 foi ordenado sacerdote na Basílica de Santo Antonio, em Pádua, em 21 de junho de 1972 embarcou no porto de Gênova com destino ao Brasil. Chegou ao Brasil em 4 de julho de 1972 desembarcando no porto de Santos.Foi nomeado bispo pelo Papa João Paulo II em 3 de março de 1999, como primeiro bispo da Diocese de Caraguatuba. Ordenação Episcopal e posse na Diocese de Caraguatutba em 1º de maio de 1999. Ficou a frente da Diocese de Caraguatuba até 25 de maio de 2005, quando foi nomeado pelo Papa Bento XVI, Bispo Diocesano de Piracicaba. Em 24 de julho de 2005 foi empossado na Diocese de Piracicaba como 5º Bispo da Diocese ( cargo que ocupa até hoje ) . Tem como lema episcopal : " Christus Factus Obediens " = 'Seguir Cristo Feito Obediente' . PARABÉNS Dom Fernando, a Diocese de Piracicaba tem um enorme prazer de ter o senhor como nosso pastor.

21 de Janeiro - Santa Inês - Virgem e Mártir


Virgem e mártir, Santa Inês se deixou transformar pelo amor de Deus que é santo. Seu nome vem do grego, que significa pura. Ela pertenceu a uma família romana e, segundo os costumes do seu tempo, foi cuidada por uma aia (uma babá) que só a deixaria após o casamento. Santa Inês tiva cerca de 12 anos quando um pretendente se aproximou dela; segundo a tradição, era filho do prefeito de Roma e estava encantado pela beleza física de Inês. Mas sua beleza principal é aquela que não passa: a comunhão com Deus. De maneira secreta, ela tinha feito uma descoberta vocacional, era chamada a ser uma das virgens consagradas do Senhor; e fez este compromisso. O jovem não sabia e, diante de tantas propostas, ela sempre dizia 'não'. Até que ele denunciou Inês para as autoridades, porque sob o império de Diocleciano, era correr risco de vida. Quem renunciasse Jesus ficava com a própria vida; caso contrário, se tornava um mártir. Foi o que aconteceu com esta jovem de cerca de 12 ou 13 anos.Tão conhecida e citada pelos santos padres, Santa Inês é modelo de uma pureza à prova de fogo, pois diante das autoridades e do imperador, ela se disse cristã. Eles começaram pelo diálogo, depois as diversas ameaças com fogo e tortura, mas em nada ela renunciava o seu Divino Esposo. Até que pegaram-na e a levaram para um lugar em Roma próprio da prostituição, mas ela deixou claro que Jesus Cristo, seu Divino Esposo, não abandona os seus. De fato, ela não foi manchada pelo pecado.Auxiliada pelo Espírito Santo, com muita sabedoria, ela permaneceu fiel ao seu voto e ao seu compromisso; até que as autoridades, vendo que não podiam vencê-la pela ignorância, mandaram, então, degolar a jovem cristã. Ela perdeu a cabeça, mas não o coração, que ficou para sempre em Cristo.Santa Inês tem uma basílica que foi consagrada a ela no lugar onde foi enterrada.Santa Inês , rogai por nós!